Falência? Veja como o vício em novinhos levará Odete Roitman à ruína em Vale Tudo

Loba ou trouxa? Odete Roitman vive um romance arriscado com mais um novinho no remake de Vale Tudo e corre o risco de perder tudo

Odete Roitman (Débora Bloch) movimenta o remake de Vale Tudo com sua mistura de ambiguidade moral e poder estético. O público vibra com seu estilo ao escolher amantes bem mais jovens, os famosos novinhos ou mucilons, tratá-los como objetos e virar a mesa contra a misoginia histórica.

Afinal de contas, muitas mulheres enxergam essa Odete com um ar de reparação simbólica. Ela faz com os homens o que sempre fizeram com as mulheres e ainda sem sofrer julgamentos.

Essa faceta sedutora rende debates nas redes, onde a vilã aparece como uma figura empoderada e pouco convencional, uma verdadeira loba a todo vapor.

No entanto, esse vício por práticas arriscadas pode custar muito caro para ela…

Isso porque o seu império e fortuna podem ruir por conta de escândalos vinculados a um caso que ela terá com o amante de Mária de Fátima (Bella Campos), César (Cauã Reymond), que promete transformar sua paixão numa armadilha perigosa.

Conforme exposto pelos resumos oficiais da novela, ao que tudo indica, Odete iniciará um romance intenso com o gigolô.

Pois é, o mais inesperado irá explodir o remake quando os dois engatarem uma relação que mistura desejo verdadeiro e manipulação mútua.

Totalmente entregue, ela irá cogitar largar tudo, inclusive abandonar a presidência da TCA, para viver com ele.

Mas César ainda estará envolvido até o pescoço na relação sórdida que tem com a nora da megera, e ainda irá tramar um golpe que poderá levar Odete à ruína.

Quando perceber o golpe, Odete vai se sentir traída e humilhada. Será esse o início da sua derrocada emocional e financeira?

Toda essa situação promete desencadear uma queda em cascata:

• Odete poderá perder seu prestígio;
• Perderá o controle da TCA;
• E de quebra o status que sustentou por décadas.

Qual é a diferença entre a Odete de 1988 e a do remake?

No original de 1988, Odete (Beatriz Segall) era odiada sem nuances: Racista, elitista, cruel.

Assim como no remake, ela controlava as finanças, desprezava os subalternos e foi assassinada em pleno auge de sua vilania, o que virou um mistério nacional e gerou a frase célebre: “Quem matou Odete Roitman?”.

Além disso, a Odete Roitman surgiu em um Brasil recém-saído da ditadura militar.

O país ainda respirava a redemocratização, mas o poder ainda era concentrado nas mãos de uma elite autoritária, conservadora e excludente, tudo o que Odete representava e ainda representa.

Rica, racista, privilegiada e arrogante, ela não apenas simbolizava os valores do “Brasil que deu errado”, mas também servia como o retrato fiel de um sistema social que se negava a mudar.

Já a versão atual humaniza essa imagem:

• Odete continua arrogante, mas suas fragilidades, o desmoronar da credibilidade e até (poucos) momentos de humor atraem empatia.

• No contexto contemporâneo, ela ressoa como símbolo de ruptura dos padrões de gênero e de poder, o que justifica sua aclamação pública, em oposição à vilã “odiosa” de antigamente, uma vez que em 1988 esse tipo de debate sequer existia.

Pois é, enquanto a Odete de 1988 foi a caricatura da elite opressora da transição democrática, a atual representa a figura de poder que tenta resistir às transformações do mundo, mas já não detém o controle absoluto.

Se o Brasil de 1988 queria vingança, o de 2025 quer compreender. Por isso, a nova Odete vive nos dois polos: “Ou me ama, ou me odeia”.

Livrar-se do peso histórico, assumir o protagonismo feminino e expor o lado frágil da vilã modernizou Odete.

Mas, ainda assim, a trama não perdoa… O que será da loba das nove? O que nos resta é aguardar para saber… E você? O que está achando da nova Odete? Deixe nos comentários pelas nossas redes.

Mas para saber mais sobre a trama, clique aqui*.