Descubra a trajetória de astro renomado da Globo, as dificuldades financeiras que enfrentou nos últimos anos e como terminou sua vida
Apesar do glamour que envolve as grandes emissoras de televisão, como a Globo, nem todos os artistas conseguem manter para sempre o padrão de vida conquistado nos tempos de fama.
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Seja pela instabilidade da profissão ou dificuldade de administrar o sucesso, ao longo das décadas, inúmeros talentos da televisão brasileira viveram uma curva dolorosa e acabaram perdendo tudo.
Um dos casos mais emblemáticos é o de Cláudio Corrêa e Castro, um dos maiores atores de sua geração, o qual enfrentou uma velhice marcada por doença e dificuldades financeiras.
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Sendo assim, com base em informações do TV História, trazemos abaixo mais sobre essa trajetória e como foram os seus últimos dias de vida.
Uma trajetória brilhante na TV e nos palcos
Cláudio Corrêa e Castro nasceu em 27 de fevereiro de 1928 e construiu uma carreira sólida e respeitada na dramaturgia brasileira.
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A princípio, ele deu start em sua trajetória na televisão somente no fim dos anos 60, em A Muralha (1968), exibida pela extinta TV Excelsior, obra tal que posteriormente ganhou um remake na Globo, nos anos 2000.
No entanto, seu talento natural para a interpretação logo o levou a outros papéis de destaque na TV Tupi, onde atuou em sucessos como:
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- Meu Pé de Laranja Lima (1970);
- Mulheres de Areia (1973);
- O Profeta (1977).
Além disso, a sua presença marcante e voz inconfundível o tornaram um rosto familiar para o público.
Mas sua grande estreia na Globo veio em grande estilo com Dancin’ Days (1978), de Gilberto Braga.
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A partir daí, Cláudio construiu uma das carreiras mais consistentes da teledramaturgia nacional, participando de produções memoráveis como:
- A Gata Comeu (1985);
- Vale Tudo (1988);
- Rainha da Sucata (1990);
- Entre outros.
Seu talento o colocava sempre entre os grandes coadjuvantes do elenco global, daqueles que sustentavam a credibilidade das tramas com atuações impecáveis.
Uma queda brusca
Mesmo com uma carreira respeitável e décadas de trabalho, Cláudio Corrêa e Castro não escapou das dificuldades que assolam muitos artistas veteranos. Separado da esposa, Miriam, após 20 anos de casamento e pai de dois filhos, o ator passou a enfrentar uma fase de solidão e problemas financeiros.
Em entrevistas da época, admitiu que não soube lidar bem com o dinheiro que ganhou ao longo da vida:
“Sou péssimo administrador. Ganhei muito bem, mas não soube controlar meu dinheiro. Comprava tudo sem pensar. As dívidas são as únicas coisas que me atormentam” – Declarou ele.
Falido e sem condições de manter o alto custo de vida, precisou deixar a casa em Niterói, no bairro de São Francisco, e foi acolhido pelo Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, onde passou seus últimos dias.
Lá, encontrou abrigo e cuidados durante um período de fragilidade:
“Tinha problemas pessoais graves e não tinha para onde ir. Precisava estar num lugar como o Retiro, onde eu não gastasse nada e cuidassem de mim” – Declarou ele.
Um respiro com “Chocolate com Pimenta”
Em 2003, quando Walcyr Carrasco o convidou para o elenco de Chocolate com Pimenta, Cláudio vivia um de seus momentos mais delicados. Sendo assim, o icônico papel do Conde Klaus surgiu como um verdadeiro presente.
Além do reconhecimento profissional, o contrato ativo com a Globo devolveu ao ator a estabilidade financeira de que tanto precisava.
Quando estava fora do ar, recebia apenas metade do salário e, com o retorno, voltou a receber integralmente, o que permitiu custear o tratamento de saúde e aliviar as dívidas.
Inclusive, o sucesso da novela o recolocou em evidência e lhe trouxe algum conforto.
Uma vez que, logo em seguida, ele ainda participou de Senhora do Destino (2004) e do humorístico Zorra Total (2004–2005), que seria seu último trabalho na televisão.
Como Cláudio Corrêa e Castro morreu?
Infelizmente, Cláudio Corrêa e Castro morreu em 16 de agosto de 2005, aos 77 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos após complicações de uma cirurgia de ponte de safena.
Sua morte representou a perda de um dos atores mais respeitados da teledramaturgia brasileira, um profissional que, mesmo sem o glamour da fama eterna, marcou gerações com seu talento e dedicação.
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