A Gradiente lidou com uma situação difícil diante uma dívida de mais de R$ 900 milhões
Uma das gigantes do Brasil em eletroeletrônicos, a Gradiente acabou indo ao fundo do poço após décadas de muito sucesso no mercado. A empresa, para quem não sabe, vinha lidando há 5 anos com um processo de recuperação judicial.
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Mas, essa tentativa de reerguer a companhia que antes era uma das maiores de eletroportáteis, se encerrou de vez. Hoje, a instituição vive apenas do aluguel de sua antiga fábrica e do licenciamento da marca para outro fabricante.
Neste mês de maio, a Gradiente coloca um ponto final na recuperação judicial sem dívida alguma e até com dinheiro em caixa. Quando o processo de recuperação iniciou, a empresa tinha uma dívida gigantesca de R$ 976,5 milhões, 312 credores e por conta da situação, não estava completamente operacional.
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Mas, nos 5 anos seguintes a marca conseguiu renegociar as contas e teve mega descontos na casa de 95% com os credores quirográficos e de 86% com os outros. Dessa forma, a empresa desembolsou R$ 138,8 milhões, quintando suas dívidas.
Para o pagamento dos passivos, a Gradiente se desfez de vários ativos, como parte do parque fabril e a carteira de créditos tributários do IPI. Com o processo de recuperação judicial encerrado e sem dívidas, a marca finaliza a recuperação judicial já pensando no futuro da empresa.
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O fato é que, com as vendas de parte dos ativos, a companhia quitou as dívidas e encerrou o processo com R$ 40 milhões em caixa. Agora, a alta cúpula analisa formas de voltar a crescer no mercado.
Gradiente tem desfecho oficial após pedido de falência de 900 milhões – Foto: Reprodução/Internet
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Quem é a gradiente?
A empresa, fundada em outubro de 1964, em São Paulo, cresceu fortemente durante a década de 1970. Assim, quem viveu nos anos 80 e 90 se lembra dela, principalmente, pelos aparelhos de televisão e som.
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