Falta de higiene: Anvisa confirma proibição de 2 azeites e interdição da Vigilância Sanitária contra fábrica

Proibição de todos os lotes de 2 linhas de marcas populares de azeite foi decretada pela ANVISA após grave denúncia e Vigilância Sanitária intervém
No geral, o azeite de oliva extra virgem é visto como um dos óleos mais saudáveis para o corpo humano. Extraído da azeitona, seu consumo é feito há séculos e já chegou a ser utilizado para aliviar dores e até tratar feridas em períodos de guerra, segundo historiadores.
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Atualmente o seu uso é indispensável em muitas receitas de pratos servidos na maioria dos lares e restaurantes. Inclusive, no mercado há uma infinidade de marcas que rapidamente ganharam o coração de milhares de consumidores, não apenas no Brasil como no mundo todo.
Porém, certos casos envolvendo algumas marcas que não passaram pelo crivo da ANVISA culminaram em severas punições por não se enquadrarem em seus requisitos básicos de qualidade. Mais que isso, alguns casos são tão graves que envolveram até mesmo falsificações.
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MAS ATENÇÃO! Antes de expor o caso, é importante deixar claro que as empresas detentoras das MARCAS ORIGINAIS NÃO tem responsabilidade alguma sobre o produto comercializado nestas condições e ainda podem processar por meios legais, quem fazem uso do seu nome patenteado de forma ilícita, no intuito de tirar vantagem ou lesar o consumidor.
Azeites banidos
De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 3.007 publicado pela ANVISA, através do Diário Oficial da União, no dia 21 de agosto deste ano, duas marcas adulteradas de azeite foram alvos de uma intervenção da Vigilância Sanitária, acusadas de falsificação na fabricação e são:
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- Azeite de Oliva: Miroliva (TODOS)
- Azeite de Oliva: TERRASA (TODOS)
Essa proibição se deu após comprovar de que a fabricação e distribuição dos azeites de olivas estavam sendo feitos após a adulteração/falsificação, com envase realizado em estabelecimentos que apresentavam condições de falta de higiene.
Essa evidencia foi concluída após a inspeção realizada no dia 17/05/2024 pela Vigilância Sanitária municipal de Jacareí/SP. A empresa autuada foi apontada como de origem desconhecida.
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Manifestações e importância das marcas Terrasa e Miroliva
Ao procurar pelas marcas Miroliva e Terrasa, nenhuma manifestação ou nota oficial sobre esses casos de adulteração/falsificação envolvendo o nome das duas foram encontrados, porém o espaço está aberto caso as mesmas queiram detalhar sobre a ordem dos fatos.
Segundo apurações feitas nesta sexta-feira (13), ambas as marcas originais podem ser encontradas em alguns pontos de vendas e marketplaces oficiais, embora estejam com status de indisponível no momento.
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No caso da marca Miroliva, de acordo com a descrição oficial desses sites de venda, o seu azeite é originário da Espanha, de altíssima qualidade, sendo vendido por aqui apenas por meio de importação.
Já o caso envolvendo o Azeite Terrasa, há pouquíssimas informações sobre o produto, porém no site Reclame Aqui, alguns relatos são endereçados à sua fabricante, a GLOBAL ALIMENTOS IMPORTACAO, EXPORTACAO E REPRESENTACAO COMERCIAL LTDA.
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Os mesmos apontam o produto como produto de fato falsificado, aonde muitos relatam que na verdade o produto dentro da embalagem tem gosto e aparência de óleo de soja, como podem ver na imagem abaixo:


ANVISA (Foto: Reprodução / Internet)

ANVISA e Vigilância Sanitária autuaram marcas de azeite por Fraude(Foto Reprodução/Correio do Estado)

Azeites estão como indisponíveis nos principais pontos de venda (Foto Reprodução/Mercado Livre/Empório Vitto)
Qual o perigo de consumir azeite falsificado ou adulterado?
Vale destacar que o consumo de produtos falsificados, além de lesar as empresas originais com possíveis processos judiciais injustos, uma vez que o consumidor é induzido ao erro, eles podem fazer muito mal para a saúde dos mesmos.
De acordo com o Tribuna Online, especialistas afirmam que o consumo de azeite ilegal e feito de forma irregular é nocivo à saúde, podendo causar intoxicação e até mesmo levar à morte.
Segundo declarações feitas pelo doutor em Ciências, Rodrigo Scherer, o que mais preocupa em casos de azeites falsificados ou adulterados, é que os mesmos fazem uso de outro tipo de óleo, mais em conta, para baratear o produto.
Não se sabe o tipo de óleo, sua origem, qualidade, como foi extraído, se foi feito de maneira caseira, o que apresenta “Um perigo enorme”.
Outra preocupação é com a mistura de produtos tóxicos, como solvente, com a finalidade de criar soluções homogêneas.
A doutora em farmácia, Marina Rocha, ainda afirmou que o processo de falsificação ainda é mais problemático, visto que as garrafas podem estar contaminadas.
Até mesmo a mistura com óleo de soja pode ser prejudicial, pois contém ômega 6, que tem ação inflamatória.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.