“Falta-lhe coragem moral”, diz Bolsonaro, sobre Barroso por CPI da pandemia

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
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Bolsonaro ataca Barroso após CPI da pandemia (Imagem: Montagem)

Bolsonaro ataca Barroso após CPI da pandemia (Imagem: Montagem)

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Bolsonaro atacou Luís Roberto Barroso após a abertura de uma CPI sobre a pandemia

O presidente Bolsonaro acabou atacando o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), por determinar que o Senado Federal abra uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em relação as ações do governo federal na pandemia sobre o novo coronavírus.

Fazendo um paralelo entre a postura do Supremo em relação a uma campanha feita em grande parte por seus apoiadores, pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro disse que “falta coragem moral” e “sobre imprópria militância política” a Barroso.

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Ele então, ainda reclamou que a decisão não engloba investigação sobre governadores. “A CPI que Barroso ordenou instaurar, de forma monocrática, na verdade, é para apurar apenas ações do governo federal. Não poderá investigar nenhum governador, que porventura tenha desviado recursos federais do combate à pandemia”, disse Bolsonaro por meio do seu Twitter, reproduzindo parte de sua conversa com apoiadores.

“Barroso se omite ao não determinar ao Senado a instalação de processos de impeachment contra ministro do Supremo, mesmo a pedido de mais de 3 milhões de brasileiros. Falta-lhe coragem moral e sobra-lhe imprópria militância política”, completou o presidente.

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O político ainda usou o termo “ativismo judicial” ao se referir ao ministro.

DECISÃO LIMINAR

Barroso concedeu uma decisão liminar sobre um mandado de segurança apresentado pelos senadores Alessandro Vieira, do Cidadania-SE, e Jorge Kajuru, do Cidadania-GO, determinando a instauração da comissão.

Horas depois, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do DEM-MG, afirmou ser contra a CPI neste momento, porém, que vai cumprir a determinação. A decisão monocrática do ministro Barroso vai ser levada a plenário para apreciação dos demais ministros da Corte no dia 16 de abril, em julgamento virtual.

A decisão de Barroso gerou forte reação de apoiadores de Bolsonaro e membros do seu governo. Fabio Faria, chegou a falar em “politização e caos”.

Mesmo com a cobrança de Bolsonaro para que Barroso determine a abertura de processo de Impeachment contra colegas, um ministro do Supremo não pode tomar decisões sem que tenha sido provocado por meio de uma ação movida junto à corte, como o caso do pedido feito pelos senadores do Cidadania, em relação ao caso da Covid-19.

NOTA

Por meio de uma nota, o STF contou que as decisões dos ministros seguem a constituição federal: “O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país”.

Bolsonaro atacou o ministro do STF, Barroso (Foto: Reprodução)

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