Famosa lenda do boxe brasileiro morre em São Paulo e choca o País inteiro

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
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Lenda do Boxe Brasileiro morre (Foto Reprodução/ Internet)

Lenda do boxe, ex-puglista Éder Jofre morre aos 86 anos em São Paulo

O lutador Éder Jofre, um dos maiores nomes do boxe brasileiro, morreu neste domingo (2) aos 86 anos, em São Paulo. A informação foi divulgada através das redes sociais do atleta.

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Ao UOL, seu genro, Antônio Oliveira, contou que a causa do falecimento foi uma sepse urinária e uma insuficiência renal aguda.  Éder Jofre foi internado em março após um diagnóstico de pneumonia, desde então, o atleta estava hospitalizado.

A família está para decidir onde e quando será o sepultamento do atleta. Éder Jofre é tricampeão dos pesos-pena e integrante do Hall da Fama do boxe. O ex-puglista é conhecido Galo de Ouro.

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TRAGETÓRIA E CONQUISTAS

Com 1,64m de altura e sem passar dos 51 quilos,era peso mosca por natureza. Com dedicação e treinamento, desenvolveu mais a musculatura e subiu de categoria, indo a peso-galo: 53,524 kg. E, na noite de 18 de novembro de 60, ele conquistou o título dos galos pela Associação Mundial de Boxe, ao nocautear o mexicano Eloy Sanches, numa luta emocionante, no Olympic Auditorium de Los Angeles. Diante de dez mil mexicanos e 400 brasileiros, Éder foi superior desde os primeiros instantes. Milhões de pessoas acompanharam a troca de golpes pelo rádio.

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Em 1962, ele juntou os títulos mundiais da Associação Mundial de Boxe com a União Europeia de Boxe, o que lhe valeu – fato reconhecido posteriormente – um novo cinturão mundial: o segundo título mundial da carreira.

Eder Jofre fez história no Boxe Brasileiro (Foto Reprodução/ Internet)

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Até 18 de maio de 1965, Eder Jofre se manteve como campeão mundial dos galos. Foi quando em Nagoya, no Japão, perdeu título numa polêmica disputa contra Masahiko “Fighting” Harada, decidida por pontos. Toda a imprensa internacional que cobriu a luta denunciou que houve uma “patriotada” na decisão.

Com dificuldades para manter o peso, Eder acabou subindo para a categoria “pena”, cujo limite era de 57,153 kg. Com a disciplina de sempre, sentia-se cada vez melhor. Realizou quatro combates na década de 70, outros quatro em 71 e cinco em 72. Já era um veterano com quase vinte anos de carreira, afinal, ele começou  como amador em 15 de março de 53.

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Como peso pena ele venceu todas as lutas que disputou, até chegar a decisão do título mundial, no dia 5 de maio de 1973, em Brasília, contra o cubano naturalizado espanhol José Legrá. Poucos acreditavam na vitória do eterno “Galo de Ouro”. Legrá era campeão pelo CMB (Conselho Mundial de Boxe) e tinha dez centímetros a mais de envergadura.

Em Brasilia, Eder tornou-se novamente campeão mundial de boxe, aos 36 anos. Depois, defendeu o título apenas uma vez, e venceu por “nocaute”, no quarto assalto, o mexicano Vicente Saldivar. Problemas entre os empresários do boxeador acabaram provocando a cassação do título em 17 de junho de 74. Éder Jofre foi obrigado a deixar os ringues, mas fez isso como campeão.

Parar por cima, no auge e ainda campeão é uma glória que poucos atletas tiveram. Depois de 23 anos dedicados ao boxe, com uma carreira profissional de 19 anos, em que acumulou um cartel de 78 lutas, 50 vitórias por nocaute, quatro empates e apenas duas derrotas, por pontos, Eder fez sua última luta no dia 08 de outubro de 1976. E foi aos 37 anos que ele encerrou o mais bonito capítulo da história do boxe brasileiro.

 

 

 

 

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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