Deu O que Falar: Confira as polêmicas dos famosos que marcaram https://tvfoco.uai.com.br/famosos/deu-o-que-falar-famosos/ O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 08 Dec 2025 23:22:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Deu O que Falar: Confira as polêmicas dos famosos que marcaram https://tvfoco.uai.com.br/famosos/deu-o-que-falar-famosos/ 32 32 Calote de R$ 1,2BI, venda a Electrolux e falência decretada: O adeus de 2 gigantes dos eletrodomésticos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-calote-o-adeus-de-2-gigante-eletrodomesticos/ Tue, 09 Dec 2025 08:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2522064 Veja o destino de duas grandes redes de eletrodomésticos após dois desfechos opostos mas ao mesmo tempo similares no adeus Ao longo de toda a nossa história, inúmeras varejistas, empreendimentos importantes e indústrias no país sofreram um fim inesperado e, por vezes, cercados de escândalos e dívidas financeiras. Entre todos os setores, o de eletrodomésticos, […]

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Veja o destino de duas grandes redes de eletrodomésticos após dois desfechos opostos mas ao mesmo tempo similares no adeus

Ao longo de toda a nossa história, inúmeras varejistas, empreendimentos importantes e indústrias no país sofreram um fim inesperado e, por vezes, cercados de escândalos e dívidas financeiras.

Entre todos os setores, o de eletrodomésticos, pilar da “linha branca*” nacional, viu dois de seus maiores nomes caírem/sendo engolidos em ciclos opostos:

(* A linha branca de eletrodomésticos corresponde aos aparelhos essenciais de grande volume usados na cozinha e lavanderia, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar, e o nome se originou da cor predominante desses produtos no passado)

  • Um por uma aquisição estratégica de uma multinacional sueca;
  • Outro por um colapso financeiro que resultou em acusações de insolvência premeditada e dívidas bilionárias.

Sendo assim, com base em informações do portal Wiki e canais sobre fatos históricos no YouTube, trazemos a seguir a trajetória e o fim de dois gigantes que moldaram o mercado brasileiro.

1. Mabe: Dívida de R$ 1,2 bilhão e queda por fraude

A Mabe era uma gigante do setor de eletrodomésticos que acabou tendo sua falência decretada após se afundar em dívidas e atuar por 21 anos no mercado.

De origem mexicana, ela iniciou suas operações no Brasil em 2003 com a aquisição da Dako.

Sua expansão foi acelerada, culminando em 2009 com a compra das operações da BSH, uma joint venture* entre Bosch e Siemens, por R$ 70 milhões, que fabricava produtos com as marcas Bosch e Continental.

(*Parceria estratégica, na qual duas ou mais empresas unem recursos, conhecimentos e riscos para um projeto ou objetivo comercial específico, mantendo suas identidades separadas, mas colaborando sob um mesmo empreendimento conjunto).

Inclusive, com cinco marcas no varejo (Mabe, Dako, GE, Bosch e Continental), a companhia chegou a ser a segunda maior no mercado brasileiro de eletrodomésticos, possuindo uma fatia de 25% do mercado, atrás apenas da Whirlpool (Brastemp/Consul).

Em 2007, a empresa chegou a faturar cerca de R$ 1,2 bilhão.

Queda e falência

Mas, apesar da sua robustez inicial, o mercado não cresceu conforme o esperado, e os planos tiveram que ser revistos.

Em maio de 2013, a fabricante pediu recuperação judicial, alegando dificuldades para pagar fornecedores e funcionários.

Além disso, a Mabe não cumpriu o plano de negócios aprovado pela Justiça no começo de 2014.

No final de 2015, a dívida da companhia já somava R$ 1,1 bilhão (praticamente um calote de R$ 1,2 bilhão), culminando na decretação de falência em 10 de fevereiro de 2016 pela Justiça de São Paulo.

O colapso se deu em meio a protestos de cerca de 1,5 mil funcionários que foram demitidos sem sequer receber rescisão e o 13º salário.

Por conta disso, eles mantiveram a produção parada nas fábricas de Campinas e Hortolândia desde dezembro de 2015.

Um escândalo de insolvência premeditada

Mas, de acordo com o portal Esquerda Diário, anos após a falência, uma investigação sigilosa revelou o verdadeiro motivo da quebra:

  • A falência teria sido causada pela insolvência premeditada pela Matriz da marca, localizada no México, e seus sócios no Brasil (incluindo a subsidiária da General Electric – GE, e os ex-donos da Dako, Gabriel Penteado e José Roberto Moura Penteado).

Em abril de 2019, a Justiça definiu o desfecho ao decretar o bloqueio de bens em até R$ 1,1 bilhão entre os bens e contas bancárias da GE no Brasil, dos executivos da família Penteado e dos controladores da Mabe México (irmãos Jose Luis e Francisco Berrondo).

A documentação apontou indícios fortes de:

  • Confusão patrimonial;
  • Gestão fraudulenta;
  • Desvios de recursos financeiros;
  • Apropriação de ativos;
  • Controle de operações da falida.

Defesas e o que ficou no lugar

Em nota oficial, o administrador da massa falida informou que “todos os trabalhadores conseguiriam assinar as demissões e acessar o FGTS, bem como o seguro-desemprego”.

Entretanto, nenhum representante da Mabe no Brasil, nem o grupo Mabe ou a GE, quiseram se manifestar sobre o escândalo de bloqueio de bens na época.

Vale destacar que, apesar do tempo, o espaço segue em aberto se ela quiser expor a sua versão dos fatos.

O que restou da Mabe foi a falência decretada, o encerramento das operações no país e as ações judiciais que buscaram recuperar o prejuízo bilionário.

2.Prosdócimo/Refripar: Engolida pela Electrolux

O fim de uma icônica fábrica de eletrodomésticos em Curitiba trouxe impacto na vida de milhares de curitibanos, em especial às donas de casa. A tradicional Prosdócimo deu origem à Refripar, que acabou sendo extinta de vez do mercado.

Fundação e importância

A história começou no início do século XX, quando João Prosdócimo fundou a linha Lojas Prosdócimo em Curitiba.

O empreendimento rapidamente se consolidou no varejo de bens diversos, tornando-se referência em eletrodomésticos e um ícone do comércio paranaense.

Em 1949, um dos filhos do fundador criou a Refrigeração Paraná S/A (Refripar), que começou a fabricar produtos da linha branca (geladeiras, freezers, ar-condicionado).

A Refripar também comercializava os produtos da antiga Prosdócimo, chegando a se consolidar como a segunda maior indústria do setor no Brasil.

Dificuldades e a venda à Electrolux

A partir dos anos 80, a rede de lojas Prosdócimo começou a enfrentar dificuldades financeiras. Em 1984, sua rede de 23 lojas entrou em recuperação judicial e foi vendida para o grupo Arapuã.

O golpe definitivo para a parte industrial veio em 1996, quando a multinacional sueca Electrolux adquiriu a Refripar e 41% de suas ações por US$ 50 milhões, incorporando toda a estrutura industrial da empresa.

O fim da fábrica

Inicialmente, os produtos da linha branca foram comercializados sob a marca combinada Electrolux-Prosdócimo.

No entanto, em 1997, a Electrolux mudou a razão social da Refripar para Electrolux do Brasil S/A.

A decisão de descontinuar a marca Prosdócimo foi estratégica, segundo Antonio Carlos Romanoski, ex-diretor-presidente da Electrolux do Brasil, com o objetivo de consolidar a Electrolux como a principal marca de eletrodomésticos no país.

O que ficou no lugar das estruturas pertencentes à Prosdócimo?

Conforme mencionamos, o controle acionário da área industrial da Refripar, que detinha a marca Prosdócimo, passou para a gigante sueca Electrolux em 1996.

A fábrica original, localizada na região de Curitiba, tornou-se a primeira unidade fabril da multinacional no Brasil.

Ao longo dos anos, a Electrolux absorveu, modernizou e expandiu essas estruturas, construindo novos complexos na região do Paraná e consolidando a área como um de seus principais polos de produção e pesquisa na América Latina.

Dessa forma, as antigas instalações da Prosdócimo evoluíram e permanecem ativas sob a gestão da Electrolux.

Já o destino da rede de Lojas Prosdócimo foi diferente, pois a empresa vendeu seu braço de varejo para o Grupo Arapuã.

Posteriormente à falência do Grupo Arapuã, as estruturas físicas das antigas lojas ganharam destinos variados:

  • Muitas foram ocupadas por outros estabelecimentos comerciais;
  • Enquanto outras passaram por demolição ou transformação em novos empreendimentos imobiliários.

Vale dizer que a marca Prosdócimo até chegou a voltar ao mercado brasileiro em 2024. A empresa brasileira Wap Fresnomaq adquiriu o nome em 2023 e agora utiliza a marca para o lançamento de uma linha de eletrodomésticos portáteis.

No entanto, nada parecido com o que ela comercializava em seus tempos áureos.

Mas, para saber mais informações sobre outras redes, clique aqui*.

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Adeus: O fim de rede de supermercados tradicional e a tristeza dos mineiros https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-rede-de-supermercado-tradicional-e-mineiros-desolados/ Wed, 03 Dec 2025 23:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2519356 Principal rede de supermercados de Minas Gerais encerra atividades em Belo Horizonte e entristece mineiros E uma grande virada no comércio de Belo Horizonte, Minas Gerais, pegou as famílias de surpresa após o adeus de uma das redes de supermercados mais tradicionais da capital mineira. A rede Decisão Atacarejo, líder na preferência de muitos consumidores, […]

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Principal rede de supermercados de Minas Gerais encerra atividades em Belo Horizonte e entristece mineiros

E uma grande virada no comércio de Belo Horizonte, Minas Gerais, pegou as famílias de surpresa após o adeus de uma das redes de supermercados mais tradicionais da capital mineira.

A rede Decisão Atacarejo, líder na preferência de muitos consumidores, encerrou as atividades de sua unidade no bairro Bonfim em 2 de maio de 2024.

A notícia, confirmada pelo Diário do Comércio, impactou diretamente o setor e as famílias que dependiam da rede para economizar nas compras do mês.

No entanto, antes de iniciar essa matéria, é crucial entender que estes movimentos não indicam crises financeiras. A rede realiza uma manobra estratégica de reestruturação.

As razões expostas

Fundada há quase quatro décadas, a Decisão Atacarejo já operou com sete lojas na Região Metropolitana de BH. Contudo, desde 2023, a empresa iniciou um processo de readequação, fechando unidades como as do Centro, Venda Nova (em BH) e Lagoa Santa, antes do encerramento no Bonfim.

Embora a empresa não tenha emitido comunicado oficial, o Diário do Comércio afirmou que a decisão integra uma mudança de foco. A rede concentrou seus esforços em:

  • Lojas menores: Foco em unidades com até 2 mil m².
  • Digitalização: Fortalecimento da presença online.
  • Canais de Entrega: Prioridade em aprimorar o delivery.

Um futuro promissor apesar de tudo …

Apesar dos fechamentos pontuais em 2024, a Decisão Atacarejo mantém planos de expansão massiva para os próximos anos. A meta é dobrar o número de lojas até o final de 2025. A rede concentrará o crescimento em regiões-chave como Barreiro, Contagem, Betim e outras áreas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Mas quem assumiu os pontos do Decisão Atacarejo, em BH?

A fim de amortecer o impacto nos consumidores e comerciantes locais, um substituto assumiu o espaço rapidamente.

Conforme informou o S//A +, o Atacado e Varejo Liga ocupou o local deixado pela Decisão Atacarejo no bairro Bonfim.

Inclusive, essa transição visou beneficiar pequenos comerciantes e consumidores, reforçando a economia local e garantindo a continuidade dos serviços na comunidade.

Ou seja, apesar de o fechamento das unidades da Decisão Atacarejo ter gerado surpresa, ele fez parte de uma reestruturação estratégica que foca em formatos mais enxutos.

Aliás, vale dizer que o Liga Atacado e Varejo entrou em cena rapidamente, evitando o desabastecimento local e confirmando o dinamismo do varejo mineiro.

Mas, se quiser saber mais histórias do varejo entre outras viradas, clique aqui*.

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“Encerramento”: O fechamento de 2 unidades de atacadista popular como o Assaí https://tvfoco.uai.com.br/o-fechamento-2-unidades-atacadista-popular-como-assai/ Sun, 30 Nov 2025 09:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2515659 Crise atingiu atacadista com dívida de R$ 180 milhões e fim de unidades em meio à Recuperação Judicial; Veja os detalhes da reestruturação Chegamos ao final de novembro de 2025 e um cenário que se desenhou ao longo do ano infelizmente se confirmou. Isso porque um dos maiores setores de atacado de autosserviço em Santa […]

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Crise atingiu atacadista com dívida de R$ 180 milhões e fim de unidades em meio à Recuperação Judicial; Veja os detalhes da reestruturação

Chegamos ao final de novembro de 2025 e um cenário que se desenhou ao longo do ano infelizmente se confirmou. Isso porque um dos maiores setores de atacado de autosserviço em Santa Catarina assistiu ao desmonte da rede Líder Atacadista (rede regional de SC), uma das mais populares e até mesmo bem similares ao Assaí.

Infelizmente, o que começou como um pedido de socorro judicial no início do ano evoluiu para um desaparecimento físico da marca nas ruas, a qual manteve apenas as suas operações remotas para atendimento por meio de televendas.

Ou seja, a rede não existe mais fisicamente hoje.

Sendo assim, com base em informações da Giro News e ND+, trazemos abaixo os detalhes sobre esse desmonte com foco, inclusive, no “encerramento de duas unidades cruciais para a varejista”.

MAS ATENÇÃO!

A crise da rede catarinense NÃO envolve outras empresas homônimas que seguem sólidas no mercado brasileiro em 2025:

  • Grupo Líder (interiores e móveis): A tradicional empresa de design e mobiliário celebrou 80 anos em 2025, permanecendo ativa e operando a todo vapor com lojas, revendas e parque fabril.
  • Grupo Líder (Pará): O Supermercado Líder do Norte, gigante do varejo com 29 anos, não tem relação com a rede de Santa Catarina e segue em expansão.

Fim duplo

O ano de 2025 já começou tenso… A Justiça catarinense acatou o pedido de Recuperação Judicial da empresa, revelando:

  • Um rombo superior a R$ 180 milhões; uma dívida impagável que foi justificada pela alta dos juros e inflação que corroeram a operação.

O golpe fatal ocorreu em 3 de agosto de 2025, quando a empresa fechou duas unidades estratégicas na tentativa de estancar a sangria financeira.

  • Imbituba: Baixou as portas definitivamente após queimas de estoque;
  • São José: Encerrou o atendimento ao público, virando apenas um “balcão” de televendas (que hoje, em novembro, já perdeu relevância).

À época do encerramento, a Líder Atacadista emitiu o seguinte comunicado:

“Seguimos trabalhando com dedicação e visão de futuro, construindo uma empresa cada vez mais eficiente e preparada para os desafios do varejo moderno.”

O que aconteceu com os espaços deixados pela Líder Atacadista em Santa Catarina?

De acordo com o portal ND+, em várias cidades, concorrentes ocuparam prédios do Líder, aproveitando o vácuo imediato do mercado.

O CNPJ da recuperação judicial ainda existe para pagar credores, mas a loja física, o ponto de compras, desapareceu da rotina dos consumidores catarinenses.

Inclusive em seu site oficial, ao buscar unidades físicas, o mapa sinaliza que a loja só opera por televendas, conforme visto na imagem abaixo.

Site oficial deixa claro que o atacadista está trabalhando apenas por televendas (Foto Reprodução/Líder Atacadista)
Site oficial deixa claro que o atacadista está trabalhando apenas por televendas (Foto Reprodução/Líder Atacadista)

Mas, para mais histórias como essa, clique aqui*.

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Falência e 265 unidades fechadas: Qual rede varejista encerrou após 45 anos no Brasil? https://tvfoco.uai.com.br/qual-rede-varejista-teve-falencia-no-brasil/ Thu, 27 Nov 2025 18:02:44 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2515293 Relembre a falência da Arapuã, uma das maiores varejistas do país A Arapuã, uma das maiores varejistas do país e que contou com 265 lojas em seu auge, teve sua falência decreta após 45 anos de operação em 2002. Nesta quinta-feira, 27, relembraremos o fim da empresa. Primeiramente, a história da Arapuã começou em 1952, […]

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Relembre a falência da Arapuã, uma das maiores varejistas do país

A Arapuã, uma das maiores varejistas do país e que contou com 265 lojas em seu auge, teve sua falência decreta após 45 anos de operação em 2002. Nesta quinta-feira, 27, relembraremos o fim da empresa.

Primeiramente, a história da Arapuã começou em 1952, quando o empresário Jorge Wilson Simeira Jacob herdou do pai uma pequena loja de tecidos em Lins, no interior de São Paulo.

Percebendo a oportunidade além do setor têxtil, Jorge Wilson passou a vender liquidificadores Walita, movimento que deu inicia a diversificação do negócio.

De acordo com informações do portal Exame, ainda naquele ano, o empresário abriu a segunda loja na mesma cidade, iniciando oficialmente a expansão da futura rede varejista.

Sucesso da rede Arapuã

Em seguida, durante as décadas de 1970 e 1980, a Arapuã se consolidou com uma das principais varejistas, especialmente por adquirir o sistema de crediário, que facilitava o parcelamento de eletrodomésticos e estimulava o consumo popular.

Nessa época, por volta de 1971, a empresa acelerou sua expansão e contava com cerca de 100 unidades e diversificou seus investimentos.

Na época, a Arapuã comprou empresas como a construtora Lótus e a indústria de alimentos Duchen, ampliando sua atuação para além do varejo.

No entanto, o ponta mais alto da empresa ocorreu entre o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990.

Nesse período, a Arapuã contava com 265 unidades, preços competitivos e forte reputação entre os consumidores.

Durante esse período, Jacob visitou os Estados Unidos e decidiu reposicionar a marca no mercado brasileiro.

A Arapuã vendia desde eletrodomésticos até tapetes e cristais, mas o empresário quis concentrar a operação apenas em eletroeletrônicos.

Porém, a decisão levou ao fechamento de 120 lojas e à redução do catálogo de produtos de 7.500 para 700 itens. O movimento coincidiu com a abertura de capital da empresa.

Mesmo com os cortes, 1996 marcou um dos melhores momentos financeiras da varejista. Na época, a empresa teve R$ 2,2 bilhões e lucro líquido de R$ 119 milhões, de acordo com o portal Exame.

Unidade Arapuã fechada (Foto: Reprodução / O Globo)
Unidade Arapuã fechada (Foto: Reprodução / O Globo)

Crise da varejista

Porém, apesar dos resultados, a Arapuã dependia fortemente do crédito ao consumidor e a estratégia era considerada arriscada.

Além disso, para piorar o setor, a crise financeira asiática de 1997 desencadeou altos juros no Brasil e a redução de investimentos estrangeiros.

O cenário aumentou os custos da Arapuã, reduziu sua margem de lucro e agravou seu endividamento, que ultrapassou R$ 1 bilhão.

Desse modo, a empresa entrou em recuperação judicial para tentar reorganizar as operações e ampliar seus produtos, mas não conseguiu retomar o equilíbrio financeiro.

Arapuã (Foto: Divulgação)
Arapuã (Foto: Divulgação)

Falência

Por fim, em 2002, a Justiça de São Paulo decretou, em primeira instância, a falência da Arapurã devido ao descumprimento do acordo de reestruturação.

No entanto, a empresa chegou a reverter a decisão no Tribunal de Justiça. Em 2009, STJ analisou o recurso de duas credoras que pediam novamente a falência e aceitou o pedido.

Nesse período, a empresa conseguiu pagar partes das dívidas, porém, mesmo assim, a falência continuou valendo.

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9k funcionários na rua e 224 unidades lacradas: Qual rede de supermercados foi à falência no Brasil? https://tvfoco.uai.com.br/qual-rede-de-supermercados-foi-a-falencia/ Wed, 26 Nov 2025 19:52:48 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2514922 Relembre a falência da rede de supermercados Casas da Banha Nesta quarta-feira, 28, relembraremos o colapso de uma das maiores redes de supermercados do país: a Casas da Banha, que teve sua falência decretada em abril de 1999. Primeiramente, fundada em 1955 pelo empresário Climério Veloso, no Rio de Janeiro, a rede cresceu rapidamente e […]

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Relembre a falência da rede de supermercados Casas da Banha

Nesta quarta-feira, 28, relembraremos o colapso de uma das maiores redes de supermercados do país: a Casas da Banha, que teve sua falência decretada em abril de 1999.

Primeiramente, fundada em 1955 pelo empresário Climério Veloso, no Rio de Janeiro, a rede cresceu rapidamente e se tornou um ícone do varejo nacional.

No fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, a Casas da Banha acelerou a expansão ao adquirir as lojas do Supermercados Ideal e Merci, consolidando sua presença no mercado.

Auge de rede de supermercados

Desse modo, em 1980, a rede viveu seu melhor momento. Na época, a Casas da Banhas operava 224 unidades em seis Estados e no Distrito Federal.

A empresa também possuía cerca de 18 e 22 mil funcionários, números que a colocavam entre os maiores empregadores do varejo brasileiro.

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Falência do Supermercados Casas da Banha (Foto: Reprodução / Internet)

Derreto

No entanto, ainda na segunda metade dos 1980, o sucesso começou a ruir devido a políticas econômicas adotas pelo governo federal.

De acordo com informações do portal Diário do ABC, a rede passou a ter dificuldades especialmente pelos Planos Cruzado I e II, que congelaram preços e atingiram a rentabilidade do setor.

Isso porque, a rede de supermercados dependia do giro constante de mercadorias e teve seus lucros reduzidos.

Em seguida, no início dos anos 1990, a rede também sofreu com o Plano Collor e o confisco das aplicações financeiras.

Desse modo, sem acesso ao próprio capital, a rede de supermercados perdeu fluxo de caixa e não conseguiu pagar suas dívidas.

A partir de 1990, a Casas da Bahia afundou ainda mais em problemas financeiros. Em 1991, restavam apenas 9 mil colaboradores.

Já no ano seguinte, a situação piorou ainda mais: das 224 lojas, 149 foram vendidas ou tiveram os pontos devolvidos a antigos donos como forma de abater as dívidas. As outras 75 unidades permaneceram fechadas.

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Falência Casas da Banha (Foto: Reprodução / Arquivo Histórico/Biblioteca Municipal)

Falência

Desse modo, em 1999, Luiz Felipe Salomão, juiz da 2ª Vara de Falências e Concordatas, decretou a falência após o advogado da empresa, Alfredo Bumachar, apresentar uma confissão formal de dívidas da empresa.

Desse modo, a decisão determinou:

  • 20 dias para os credores justificarem créditos
  • Prioridade para quitar o passivo trabalhista, estimado em US$ 5 milhões
  • Fechamento de todas as instalações da rede

Por fim, a queda das Casas da Banha marcou uma mudança profunda no varejo. Milhares de trabalhadores perderam seus empregos, 224 lojas deixaram de atender a população e a marca que fazia parte do cotidiano de milhões de consumidores desapareceu de forma definitiva.

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Interdição da Vigilância Sanitária, câncer e prisão: O fim de farmácia popular de SP por escândalo https://tvfoco.uai.com.br/interdicao-da-vigilancia-sanitaria-e-cancer-o-fim-de-farmacia/ Sat, 22 Nov 2025 19:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2512708 Relembre o fim da Botica Ao Veado d’Ouro, uma das farmácias mais antigas e conhecidas de São Paulo A Botica Ao Veado d’Ouro, uma das farmácias mais antigas e conhecidas de São Paulo, tornou-se protagonista de um dos maiores escândalos de saúde do país. Isso porque, a Vigilância Sanitária interditou o estabelecimento após descobrir que […]

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Relembre o fim da Botica Ao Veado d’Ouro, uma das farmácias mais antigas e conhecidas de São Paulo

A Botica Ao Veado d’Ouro, uma das farmácias mais antigas e conhecidas de São Paulo, tornou-se protagonista de um dos maiores escândalos de saúde do país. Isso porque, a Vigilância Sanitária interditou o estabelecimento após descobrir que seus responsáveis falsificavam medicamentos, incluindo remédios usados no tratamento de câncer.

Primeiramente, em 1998, a Vigilância Sanitária iniciou uma investigação após suspeitas de irregularidades em medicamentos manipulados pela farmácia.

De acordo com informações do portal UOL, as apurações revelaram um esquema de falsificação do Androcur, medicamento indicado para tratamentos hormonais, inclusive câncer de próstata.

No entanto, em vez do princípio ativo, a Botica Ao Veado d’Ouro produzia e vendia comprimidos de placebo, que não tinham qualquer efeito.

Desse modo, as autoridades concluíram que pacientes tiveram tratamentos comprometidos e, em alguns casos, morreram por não receberem o medicamente correto.

Condenações

Na época, o Ministério Público denunciou os sócios Edgar Helbig e Daniel Eduardo Derkatscheff Vera, apontados como responsáveis diretos pelo esquema de falsificação.

A Justiça condenou a 13 anos de prisão por crimes contra a saúde pública, estelionato e falsificação de medicamentos.

Após a interditação de 1998, a farmácia perdeu a confiança de clientes e profissionais da saúde. A reputação destruída provocou forte queda nas vendas e dificultou qualquer tentativa de recuperação.

No entanto, apenas em 2008, a Botica Ao Veado d’Ouro encerrou oficialmente suas atividades no país.

Impacto social e importância de fiscalização

De fato, o escândalo teve consequências profundas no sistema de saúde brasileiro. Na época, a situação revelou brechas graves na fiscalização de farmácias que produziam medicamentos manipulados em grande escala.

Desse modo, o caso deixou lições importantes:

  • Ruptura de confiança: Pacientes, especialmente os que tratavam câncer, se sentiram traídos por uma farmácia que era considerada referência
  • Danos irreversíveis: A venda de placebos em vez de remédios resultou em agravamento de quadros clínicos
  • Punição: As condenações mostraram que os crimes contra a saúde pública não ficam impunes
  • Reforço regulatório: O episódio pressionou órgão sanitários a ampliar e endurecer as fiscalizações em farmácias de manipulação

Por fim, a Vigilância Sanitária possuí papel essencial na proteção de saúde física. Responsável por fiscalizar os produtos, serviços e estabelecimentos, o órgão garante que tudo que chega ao consumidor seja seguro.

O caso envolvendo a farmácia ressaltou ainda mais a importância da fiscalização da Vigilância Sanitária no Brasil.

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A carta vazada de Suzane Von Richthofen onde anuncia desistência: “Quando eu for embora” https://tvfoco.uai.com.br/carta-vazada-de-suzane-von-richthofen-onde-anuncia-desistencia/ Sun, 16 Nov 2025 23:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2510640 Condenada por orquestrar o assassinato dos país, Suzane Von Richthofen escreveu uma carta informando que desistia de cursar faculdade; veja Um dos crimes que mais marcaram o Brasil foi o caso Richthofen. Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados pelo assassinato bárbaro de Marísia e Manfred von Richthofen, pais da jovem, que na época tinha […]

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Condenada por orquestrar o assassinato dos país, Suzane Von Richthofen escreveu uma carta informando que desistia de cursar faculdade; veja

Um dos crimes que mais marcaram o Brasil foi o caso Richthofen. Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados pelo assassinato bárbaro de Marísia e Manfred von Richthofen, pais da jovem, que na época tinha apenas 18 anos. O crime aconteceu em outubro de 2002 e chocou a todos.

Condenada há 39 anos de prisão em regime fechado, desde 2023 Suzane cumpre pena em liberdade. A presidiária cursa faculdade de direito desde o ano passado, contudo, anteriormente tentou estuda administração a distância, ainda atrás das grades.

Em 2017, cumprindo regime semi-aberto, Suzane tentou se matricular no curso de administração. Contudo, devido à burocracia para realizar a graduação acabou fazendo com que ela desistisse do estudo. Aliás, ela escreveu um carta manifestando a sua decisão.

De acordo com as informações divulgadas pelo portal Metrópoles, a desistência foi formalizada em 27 de junho de 2017. Inclusive, na ocasião, outra detenta, também condenada por homicídio, tomou a mesma decisão por causa da mesma demora.

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Suzane von Richthofen (Foto: Reprodução)

Carta de Suzane

“Declaro que desisto no momento de cursar o ensino superior aqui [cadeia] por causa da demora [para a autorização]. Eu tenho interesse em cursar o ensino superior, contudo como já fiz o pedido para o RA [Regime Aberto] desejo fazê-lo [curso superior] ao sair, quando eu for embora, disse a presidiária.

Estudos durante o cumprimento da pena

Apesar da desistência inicial, Suzane ainda optou por seguir estudando ainda no semiaberto. Ela enfrentava diversas negativas da Justiça para progredir ao regime aberto, mas mesmo assim iniciou a faculdade de biomedicina.

Em setembro de 2021, ela recebeu autorização para frequentar presencialmente uma universidade particular em Taubaté. Ela saía do presídio no início da noite para assistir às aulas e retornava antes da meia-noite. No começo de 2023, já em regime aberto, ela transferiu o curso para um campus em Itapetininga.

Qual curso estuda Suzane Von Richthofen?

Por fim, após aprovação no Enem, desde o começo de 2024, Suzane estuda Direito na Universidade São Francisco, no campus de Bragança Paulista. De acordo com o portal PaiPee, a vida da condenada não é nada fácil na universidade, segundo o site, ela vive isolada de todos na sala de aula.

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A condenada cursando faculdade de Direito (Foto: Reprodução/ Internet)

Por fim, confira esta matéria: Psicografia da mãe de Suzane Von traz revelação de arrepiar e anuncia nova tragédia iminente

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O fechamento da Magazine Luiza em shopping de SP e clientes pegos de surpresa https://tvfoco.uai.com.br/o-fechamento-magalu-shopping-sp-clientes-surpresos/ Wed, 12 Nov 2025 15:10:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2509082 Magazine Luiza encerrou unidade em shopping tradicional da Zona Norte de São Paulo; Saiba o que motivou a decisão e como a varejista está em 2025 A Magazine Luiza, mais conhecida como Magalu, é um dos maiores pilares do varejo nacional da atualidade. Com uma variedade de produtos e serviços, ela cresce exponencialmente e virou […]

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Magazine Luiza encerrou unidade em shopping tradicional da Zona Norte de São Paulo; Saiba o que motivou a decisão e como a varejista está em 2025

A Magazine Luiza, mais conhecida como Magalu, é um dos maiores pilares do varejo nacional da atualidade. Com uma variedade de produtos e serviços, ela cresce exponencialmente e virou referência na hora de o consumidor procurar um local de referência para fazer suas compras.

No entanto, em prol de consolidar seu movimento de reestruturação, ela optou pelo fechamento da sua loja que se localizava no Shopping Metrô Tucuruvi, tradicional da Zona Norte de São Paulo, em janeiro de 2024.

Porém, de acordo com o portal Diário do Norte, tal decisão, executada logo após a tradicional liquidação anual, não se tratou de um recuo e sim de uma demonstração do rigor estratégico da companhia em tornar sua operação mais enxuta e eficiente.

Foco na rentabilidade

A unidade do Tucuruvi, que funcionava desde a inauguração do centro de compras em 2013, foi identificada como um ponto fora da curva de rentabilidade desejada pela gestão.

Não é de hoje que a Magalu, sob pressão do mercado e buscando diluir despesas, tem adotado uma política de fechamento seletivo de pontos de venda não rentáveis.

Em um dos comunicados de resultados de 2024, a empresa confirmou:

  • O encerramento de 57 unidades ao longo daquele ano;
  • Sendo a loja do Tucuruvi parte desse processo de saneamento.

Mas, além de buscar a eficiência operacional, o objetivo também foi elevar a margem EBITDA.

Para quem não sabe se trata do indicador financeiro que mede a capacidade de geração de caixa operacional de uma empresa.

Assim, o fechamento eliminou o que se chama de “peso morto” nos pontos de venda que não geram a sinergia esperada com o ecossistema digital.

Vale dizer que, com o encerramento no shopping, os clientes foram redirecionados para a unidade na Avenida Tucuruvi, 181, em frente ao TriMais.

Vale dizer que não localizamos manifestações extras sobre a situação. Porém, apesar dos fatos terem ocorrido no ano anterior, o espaço segue em aberto para qualquer manifestação.

Um plano nacional

Vale lembrar que, em 2023, a empresa já havia realizado movimentos estratégicos de corte, incluindo o encerramento de dois importantes centros de distribuição nas regiões Nordeste e Sudeste, conforme podem ver por aqui*.

Essa centralização e otimização logística têm como meta:

  • Reduzir custos fixos com aluguel e pessoal.
  • Melhorar a eficiência da entrega (última milha) a partir de hubs mais estratégicos.
  • Integrar ainda mais o estoque do marketplace ao estoque próprio.

Como está a Magalu em 2025?

De acordo com o InfoMoney, a Magazine Luiza encerrou o 3º trimestre de 2025:

  • Com lucro líquido de R$ 84,6 milhões;
  • Uma queda de 17,4% na comparação anual;
  • Pressionada principalmente pelo aumento da taxa de juros (Selic), que saltou de 10% para 15%.

Apesar da retração no lucro, o resultado operacional (EBITDA) cresceu 13,2%, atingindo R$ 807,4 milhões, o que elevou a margem EBITDA de 7,9% para 8,9%.

Lucas Ozório, gerente de RI, afirmou que a despesa financeira foi o maior peso:

“O que realmente mudou foi a despesa financeira, que aumentou de 4% para 5,4% no período”.

Ozório ainda destacou a superação em um ambiente hostil, afirmando que é muito complicado uma varejista conseguir lucro nessas condições. No entanto, ele enfatizou que estão muito orgulhosos de apresentar mais um trimestre consecutivo de resultado positivo”.

Por fim, ele ainda frisou que o foco mudou para margens maiores:

“Com esse foco em rentabilidade, o tíquete médio aumentou, fortalecendo a presença da companhia em faixas de preço que trazem resultados mais positivos”.

A companhia mantém o foco em serviços (LuizaCred com R$ 68 milhões de lucro) e logística (Magalog), que gerou 5,5 milhões de entregas para clientes externos no trimestre.

Mas, para saber sobre outros encerramentos, clique aqui*.

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“Encerramos”: O fim de padaria tradicional de SP após 60 anos e triste comunicado a paulistas https://tvfoco.uai.com.br/fim-padaria-sp-triste-comunicado-paulistas/ Tue, 11 Nov 2025 12:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2508676 Padaria tradicional encerrou suas atividades após 55 anos em Campinas. Descubra os motivos e o que substituiu o icônico ponto comercial Uma notícia desoladora atingiu os moradores de Campinas, no interior de São Paulo, ainda no início de 2020. Isso porque a Padaria Orly, um ícone gastronômico e tradicional, com 60 anos de história, comunicou […]

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Padaria tradicional encerrou suas atividades após 55 anos em Campinas. Descubra os motivos e o que substituiu o icônico ponto comercial

Uma notícia desoladora atingiu os moradores de Campinas, no interior de São Paulo, ainda no início de 2020. Isso porque a Padaria Orly, um ícone gastronômico e tradicional, com 60 anos de história, comunicou o encerramento definitivo de suas atividades.

O fechamento, que não apenas marcou o fim de uma tradição, mas também expôs a crise do comércio tradicional, o qual ainda naquela época enfrentaria o início de uma pandemia.

A Orly Panificadora, que fazia parte da renomada Rede Giovannetti, era um ponto de encontro consolidado, que fazia parte da rotina de milhares de paulistas em sua localização histórica no centro da cidade.

Um triste adeus

De acordo com o portal Campinas.com.br, portal local de notícias,o fim da Orly se tornou público em março de 2020, quando os clientes encontraram as portas fechadas com uma nota sucinta:

“Prezados clientes e amigos, pedimos desculpas, mas encerramos nossas atividades.”

Posteriormente, a empresa detalhou o motivo em um comunicado oficial, apontando falhas na sustentabilidade do negócio:

“A Orly Panificadora anuncia o encerramento de suas atividades em Campinas. Devido a questões financeiras e baixos resultados, a operação do estabelecimento se tornou inviável, e o grupo optou por encerrar o negócio.

Degradação urbana

A direção da rede apontou para um problema estrutural que inviabilizou a continuidade do negócio.

Wagner Giovanetti, gerente da rede, expôs que a justificativa do fechamento era, principalmente, a degradação do centro de Campinas, que gerava:

  • Queda no movimento: O aumento da violência e o aumento de pessoas em situação de rua afastavam a clientela tradicional;
  • Problemas sanitários: Além disso, ainda faziam uso da fachada do estabelecimento para necessidades fisiológicas e atos inadequados, prejudicando a imagem e a manutenção do local.

Todos esses problemas de ordem pública agravaram a situação econômica da padaria, que já vinha enfrentando uma queda de rentabilidade nos anos anteriores.

Posicionamento da Prefeitura de Campinas

De acordo com o portal CBN, na época, a Prefeitura de Campinas se manifestou sobre a crise do comércio central e a degradação urbana e reconheceu a complexidade do fenômeno, mas afirmou que tem ampliado ações para amenizar a situação.

Padaria Orly, em Campinas-SP, tinha 60 anos de história (Foto Reprodução/Facebook@Campinas Meu Amor)
Padaria Orly, em Campinas-SP, tinha 60 anos de história (Foto Reprodução/Facebook@Campinas Meu Amor)

A Administração destacou sua ampla rede de cuidados socioassistenciais para a população em situação de rua, incluindo:

  • Abrigos;
  • Centro Pop;
  • Programas de qualificação profissional como o Mão Amiga;
  • Criação de banheiros públicos na Praça Ruy Barbosa;
  • A implantação do Comitê Gestor do Plano Intersetorial para intensificar as abordagens sociais.

A Prefeitura também afirmou que a região central recebe patrulhamento regular da Guarda Municipal e serviço contínuo de varrição e lavagem, defendendo que Campinas tem ampliado ações que reduzem o impacto do fenômeno para os comércios, ao mesmo tempo que mantém o cuidado com a população de rua.

O que ficou no lugar da Padaria Orly, em Campinas?

O prédio histórico que abrigou a Padaria Orly por mais de cinco décadas não ficou vazio por muito tempo.

Em um movimento que simboliza a mudança do perfil comercial das áreas centrais, o local recebeu a primeira unidade do minimercado da rede mexicana Oxxo em Campinas, em setembro de 2020, no auge ainda da pandemia.

Essa marcou a entrada massiva da rede de conveniência na cidade, contrastando com o modelo de comércio tradicional que a Orly representava.

Mas, para saber mais sobre outros encerramentos marcantes como esse, clique aqui*.

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Dívidas de R$1B: O adeus de 35 lojas de supermercado tradicional em BH e mineiros aos prantos https://tvfoco.uai.com.br/o-adeus-35-lojas-de-supermercado-tradicional-bh/ Tue, 11 Nov 2025 11:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2508667 Supermercado tradicional anunciou o fechamento de 343 lojas no Brasil, incluindo 40 em MG sendo 35 em BH, após acumular dívidas de R$ 1,1 bilhão e pedir recuperação judicial; Veja a sua situação atual Em meio à retração do consumo, à escalada dos custos logísticos e ao domínio dos atacarejos, uma das redes de supermercados, […]

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Supermercado tradicional anunciou o fechamento de 343 lojas no Brasil, incluindo 40 em MG sendo 35 em BH, após acumular dívidas de R$ 1,1 bilhão e pedir recuperação judicial; Veja a sua situação atual

Em meio à retração do consumo, à escalada dos custos logísticos e ao domínio dos atacarejos, uma das redes de supermercados, das mais tradicionais do país, atravessou, nos últimos dois anos, uma das viradas mais radicais do varejo nacional.

Pois é, de um império com centenas de lojas espalhadas pelo Brasil, viu-se obrigada a encolher drasticamente, encerrar atividades de dezenas de unidades e reconstruir sua identidade a partir do zero.

Trata-se do Dia Supermercados, que em 2024 ficou por um triz, chegou a pedir até por sua recuperação judicial de R$ 1,1 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e encerrou 343 lojas fora do estado de São Paulo.

Inclusive, 40 unidades em Minas Gerais, sendo 35 apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deixando milhares de mineiros aos prantos.

Esse movimento marcou o fim de uma era para a varejista que, desde 2001, havia apostado no modelo de proximidade e preços baixos para competir com gigantes nacionais.

Sendo assim, com base no portal Valor Econômico, Itatiaia e Folha de S.Paulo, trazemos abaixo os processos dessa reestruturação e como a rede se encontra em 2025.

Março de 2024 – Recuperação judicial e retração nacional

O pedido de recuperação judicial, protocolado em 21 de março de 2024, expôs a dimensão da crise.

O Dia reconheceu dívidas superiores a R$ 1,1 bilhão e anunciou o fechamento de 343 lojas e três centros de distribuição. – Veja aqui*.

Apenas 244 unidades paulistas permaneceram operando, parte de um plano de sobrevivência baseado em eficiência e corte de custos.

Entre os fatores que precipitaram o colapso estavam:

  • O avanço dos atacarejos;
  • A inflação dos alimentos;
  • A compressão das margens de lucro.

O formato enxuto, antes diferencial da marca, tornou-se insuficiente para sustentar o crescimento.

Impacto em Minas Gerais:

Conforme citamos acima, a retração atingiu em cheio Minas Gerais, onde o grupo anunciou o fechamento total das operações.

De acordo com informações divulgadas em 15 de março de 2024, aproximadamente 35 unidades do Supermercado Dia encerraram atividades na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo uma média de 40 em todo o estado.

Em suma, a rede mantinha presença em sete cidades mineiras:

  • Belo Horizonte;
  • Betim;
  • Carmópolis de Minas;
  • Carmo do Cajuru;
  • Congonhas;
  • Itabirito;
  • Oliveira.

O grupo justificou a decisão como parte de uma estratégia global de foco logístico em São Paulo:

“Essas medidas possibilitarão destinar os recursos para mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o Grupo na Espanha e na Argentina” – Afirmou a rede na época.

O encerramento encerrou mais de duas décadas de atuação do Dia em Minas, onde as lojas de bairro da rede haviam se tornado um símbolo de conveniência para o público popular.

Maio de 2024 – Venda simbólica e mudança de controle

Dois meses depois, em maio de 2024, a matriz espanhola DIA Group vendeu o controle da operação brasileira à gestora MAM Asset Management, ligada ao Banco Master, por 100 euros.

Entretanto, antes da transferência, a controladora injetou 39 milhões de euros em capital para garantir a continuidade da rede.

A venda encerrou a presença direta da empresa espanhola no mercado brasileiro, parte de um redesenho global voltado para os mercados da Espanha e Argentina, que se mostraram mais rentáveis.

Um novo ciclo em São Paulo

Sob comando da nova administração, o Dia Brasil passou por uma reestruturação profunda.

A empresa investiu R$ 20 milhões em melhorias operacionais e lançou um formato de loja menor e mais eficiente, o chamado “atacadinho de bairro”.

As reformas incluíram:

  • Fachadas remodeladas;
  • Gôndolas reordenadas;
  • Iluminação mais moderna;
  • Abastecimento centralizado em Osasco (SP).

A marca própria “Melhor a Cada Dia”, com mais de mil itens, e o programa de fidelidade Clube Dia tornaram-se os pilares da nova estratégia.

O CEO Fábio Farina definiu o novo posicionamento da empresa: “Montamos um Dia menor, mas mais eficiente. Queremos estar mais próximos, com frescor, economia e atendimento de qualidade.”

No delivery!

Um ano após a reestruturação, a rede deu mais um passo estratégico. Em 26 de maio de 2025, o Dia Supermercado voltou a operar no iFood, com uma loja exclusiva de delivery na zona sul de São Paulo.

A unidade, localizada em Santo Amaro, atende inicialmente um raio de 8 a 10 quilômetros, cobrindo mais de 120 bairros.

A iniciativa faz parte do plano de expansão dos canais digitais e da ampliação da presença em áreas urbanas densas.

Segundo Fábio Farina, o objetivo é reforçar a vocação da marca para a conveniência:

“O Dia é proximidade. Estar no dia a dia das pessoas, facilitando a rotina, é o que nos move. O delivery amplia esse compromisso, levando praticidade e economia até a casa do cliente.”

Como está o Supermercado O Dia em 2025?

De acordo com o Valor Econômico, ainda no fim de 2024, o Cade aprovou a entrada do fundo Arila, liderado por Nelson Tanure, como novo controlador do Dia Brasil.

Ademais, a expectativa é de que o plano de recuperação judicial seja concluído até o fim de 2025, consolidando a virada após um dos períodos mais turbulentos da história da rede.

Inclusive algumas lojas na capital de São Paulo e até mesmo no estado foram reinauguradas e reformuladas de acordo com esse novo modelo, como a:

  • Loja Humberto I, na Vila Mariana – Setembro;
  • Loja em Iguape – SP – Setembro;
  • Loja em Piracaia – SP – Novembro; – Conforme podem ver por aqui*.

Com a volta ao delivery e o reforço do modelo de lojas compactas, o Dia tenta reconquistar a confiança do consumidor e recuperar a rentabilidade perdida.

Por fim, a aposta do momento é clara: menos volume, mais eficiência e proximidade.

Entretanto vale destacar que, não foram encontradas informações sobre a retomada da rede nas regiões mineiras mencionadas, mas, o espaço segue em aberto caso a mesma queira se posicionar quanto a isso.

A mesma essência que, no início dos anos 2000, transformou o Dia em uma das marcas mais conhecidas do varejo brasileiro.

Mas, para saber mais casos parecidos, clique aqui*.

The post Dívidas de R$1B: O adeus de 35 lojas de supermercado tradicional em BH e mineiros aos prantos appeared first on TV Foco.

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