
Tadeu Schmidt e Poliana Abritta se pronunciaram sobre polêmica da Globo e do Fantástico – Foto: Reprodução/Montagem
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O Fantástico desse domingo da Globo se pronunciou sobre a polêmica envolvendo uma transsexual que ganhou abraço de Drauzio Varella no Fantástico
Repercutiu bastante neste domingo a notícia de que a transsexual Suzy Oliveira, que apareceu no Fantástico no domingo passado sendo abraçada pelo doutor Drauzio Varella, foi presa por estuprar e depois assassinar um menino de 8 anos. Não recebendo visitas há 8 anos, ela deu a entender que era por causa de sua condição sexual, e não do crime que cometeu.
A notícia do crime cometido por Suzy rapidamente viralizou e já foi confirmada pelo site O Antagonista e também pelo portal R7. No Twitter, muita gente está criticando a postura da emissora de vitimizar uma pessoa que cometeu crimes desse nível e também dispararam ataques contra o doutor Drauzio Varella.
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Quase no final do Fantástico de hoje, a emissora finalmente quebrou o silêncio sobre o tema. Tadeu Schmidt e Poliana Abritta assumiram que a reportagem foi feita com base em estatísticas que mencionam maus-tratos a trans em presídios e que a Globo não teve o cuidado de examinar a ficha criminal das personagens que apareceram no vídeo.
O doutor Drauzio Varella se pronunciou sobre polêmica com trans – Foto: Reprodução
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“O quadro gerou muita empatia no público, mas também críticas, exatamente por não mencionar os crimes”, disse Poliana Abritta, que na sequência informou que o doutor Drauzio Varella divulgou nota sobre o tema e que o Fantástico apoia “integralmente”.
A nota do médico
No início da noite de hoje, Drauzio Varella publicou: “Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado”, afirmou ele.
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“Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada, não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz”, prosseguiu.