Em uma ação urgente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2020, diversas marcas de cerveja da empresa Backer, também conhecida como Cervejaria Três Lobos Ltda., tiveram sua comercialização interditada cautelarmente.

Esta medida foi adotada após a confirmação de contaminação por substâncias extremamente tóxicas, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol, em 21 lotes de oito diferentes marcas de cerveja produzidas pela empresa.

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As análises que fundamentaram a decisão da ANVISA foram conduzidas pelo Ministério da Agricultura e contaram também com a investigação epidemiológica das Vigilâncias Sanitárias de Belo Horizonte e de Minas Gerais, além de laudos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais e do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.

É importante ressaltar que o dietilenoglicol é uma substância altamente tóxica e não deve ter contato com alimentos ou bebidas. A sua presença na cerveja foi associada a casos de intoxicação e óbitos em Minas Gerais. O monoetilenoglicol, embora menos tóxico, também não faz parte da composição de bebidas e, portanto, sua presença é proibida.

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PERIGO

Os resultados das análises indicaram que a contaminação nas cervejas da marca pode ser sistêmica, não se restringindo apenas aos lotes específicos que foram inicialmente analisados. Assim, a ANVISA decidiu pela medida cautelar que abrange todos os lotes fabricados no mesmo período dos lotes com contaminação comprovada.

Além da interdição das cervejas da marca, foram proibidos três lotes específicos da cerveja Belorizontina e um lote da cerveja Capixaba, todos com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020, também pertencentes à Cervejaria Três Lobos Ltda.

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O que aconteceu com a Backer?

Segundo a CNN, a empresa foi autorizada a retomar a produção em 2022, após um período em que a fabricação de suas bebidas estava proibida devido ao caso de contaminação por dietilenoglicol, que afetou diversas pessoas e resultou em óbitos.