Fechamento de 100 lojas, demissão em massa e +: 3 terrores da Casas Bahia anunciadas no jornal da Globo

A Casas Bahia é uma das lojas varejistas mais famosas do Brasil. Porém, mesmo consolidada a empresa teve o fechamento de 100 lojas, demissão em massa e até mesmo reportagem especial no jornal da Globo.

De acordo com informações do portal G1, que pertence ao Grupo Globo, em agosto de 2023, a Casas Bahia anunciou o fechamento de até 100 lojas e corte de funcionários.

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A Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), anunciou um novo plano de negócios na época, onde incluiu o fechamento de algumas lojas físicas e a demissão em massa de cerca de 6 mil funcionários.

A empresa esperava ter uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques no ano passado e para isso, pretendia adotar mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).

Segundo o presidente da Via, Renato Horta Franklin, a varejista pretende fechar entre 50 e 100 unidades. Para essa redução bilionária dos estoques, o objetivo da empresa era levar os produtos que menos geram lucro para a empresa, itens mais baratos, para o seu marketplace.

Desse modo, esses produtos ficariam de fora das lojas físicas, deixando apenas produtos que ofereça maior lucratividade para a companhia.

QUAL O MOTIVO DO FECHAMENTO DAS LOJAS DAS CASAS BAHIA?

Franklin justifica que a varejista já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e de aposta em fintechs.

“Nós entendemos que isso tudo foi feito. Construímos uma super plataforma, e ela já é grande. Então, entre investir para crescer mais essa plataforma ou pegar e rentabilizar o que tenho aqui, preferimos ganhar dinheiro com o que tem aqui”, destacou o executivo.

A dona da Casas Bahia também anunciou que planeja reduzir em até 40% os seus de investimentos. O plano tem uma série de potenciais ganhos de lucro até 2025.

A empresa ainda mira gerar mais R$ 500 milhões com monetização de outros ativos, como operações de “sale and leaseback” com lojas, uma operação em que a loja é vendida, mas pode continuar sendo utilizada por meio de aluguel.

O fato é que essas 3 mudanças que também englobam a Casas Bahia, é motivada pela queda nas vendas. A receita líquida do grupo varejista caiu 2,1% na base anual, para R$ 7,49 bilhões, com margem bruta de 28,5%.

As vendas tiveram alta de 9% no marketplace (lojas online) e queda de 1,2% no modelo direto ao consumidor. Isso demonstra o motivo da crise.

É POSSÍVEL REVERTER ESSA SITUAÇÃO?

Motivados pela pandemia, os consumidores passaram a ter mais confiança nas compras online e com o isolamento social, muitas lojas fecharam as portas.

Na realidade de 2024, os clientes ainda consomem nas lojas físicas, mas muito mais por curiosidade, onde a tendência é as vendas online conquistarem cada vez mais espaço e com isso, infelizmente mais demissões podem ocorrer em todas as varejistas.

3 terrores assombram a Casas Bahia como citados acima, mas como vivemos em um mundo dinâmico, o mercado pode acompanhar as tendências de um futuro promissor, com a estabilidade financeira.

Sendo assim, a empresa gigante pode reverter essa situação e voltar a investir futuramente em novas lojas físicas, e aumentando o quadro de funcionários novamente, pois o atendimento presencial continua sendo um grande trunfo do comércio varejista.

A Casas Bahia segue funcionando normalmente e garantindo os melhores produtos e formas de pagamento e comodidade para o seus milhares de clientes.

QUAIS SÃO AS MAIORES EMPRESAS DE VAREJO DO MUNDO?

Segundo informações do portal Comschool, estas são as 10 maiores empresas varejistas do mundo, com valores estimados em mais de US$ 100 bilhões:

• Amazon (1634,2 bilhões de dólares);
• Alibaba (629,7 bilhões de dólares);
• Walmart (407,8 bilhões de dólares);
• Home Depot (286 bilhões de dólares);
• Nike (222,1 bilhões de dólares);
• Pinduoduo.com (217,9 bilhões de dólares);
• Costco Wholesale (166,9 bilhões de dólares);
• JD.com (138,1 bilhões de dólares);
• Lowe’s (117,6 bilhões de dólares);
• Inditex (92,5 bilhões de dólares);