Encerramento e 135 pessoas na rua: Fechamento de fábrica popular de calçados no RS na gestão Eduardo

Fechamento de tradicional fábrica popular de calçados no RS sob gestão Eduardo, provoca demissões em massa
A Azzas 2154, empresa formada pela fusão da Arezzo com o Grupo Soma, decidiu encerrar as atividades de sua fábrica em Parobé, no Rio Grande do Sul. Contudo, a medida pegou de surpresa parte dos funcionários e movimentou o setor calçadista da região, que já enfrenta um cenário difícil.
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A unidade produzia calçados femininos da marca Arezzo e funcionava no bairro Paraíso, um ponto conhecido pela tradição na indústria de sapatos. Além disso, a companhia confirmou que 135 trabalhadores perderam seus empregos com o fechamento da planta.

A empresa justificou a decisão como parte de uma revisão estratégica das operações. A Azzas informou que busca aumentar a eficiência e reduzir custos para garantir sustentabilidade financeira.
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Porém, a direção da companhia afirmou que continuará a produzir por meio de outras fábricas e também por parcerias com fornecedores externos. Segundo o comunicado, a mudança faz parte de uma reestruturação mais ampla que afeta diversas áreas.
Em Parobé, o impacto foi imediato. A notícia se espalhou rapidamente entre moradores e comerciantes, que viram o fechamento como um golpe para a economia local. O Sindicato dos Sapateiros de Parobé confirmou que os salários e depósitos de FGTS estão em dia.
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A empresa prometeu quitar o aviso prévio indenizado até o dia 9 de outubro. O sindicato, no entanto, lamentou a forma como tudo ocorreu e criticou a ausência de diálogo antes da decisão.
“Eles simplesmente comunicaram o fechamento, sem conversa prévia com o sindicato ou com a prefeitura”, afirmou um representante da categoria. Muitos funcionários receberam a notícia com choque e medo. Alguns trabalhavam há mais de dez anos na mesma unidade e não esperavam esse desfecho.
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Por que a Azzas fechou sua fábrica?
A direção da Azzas reforçou que a medida segue um plano de longo prazo. A empresa argumentou que o mercado exige rapidez e flexibilidade e que as fábricas precisam acompanhar esse ritmo. Em nota, a companhia disse que a reestruturação busca garantir competitividade e eficiência em meio a um ambiente de consumo mais incerto.
Contudo, no mercado financeiro, a decisão repercutiu de forma discreta, mas com preocupação. As ações da Azzas, listadas sob o código AZZA3, registraram leve queda após o anúncio. Investidores analisam o movimento como sinal de cautela dentro de uma estratégia de contenção de custos.
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Especialistas avaliam que o fechamento da planta de Parobé reflete um momento delicado para o setor calçadista. O Rio Grande do Sul vem perdendo espaço na indústria de calçados nos últimos anos. Custos de produção, concorrência asiática e retração no consumo interno pressionam as margens de lucro. A saída da Azzas apenas confirma essa tendência.
Por fim, apesar da demissão em massa, há esperança entre os trabalhadores. Duas empresas da região demonstraram interesse em contratar parte dos ex-funcionários. Ainda assim, a sensação geral é de incerteza.
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Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu