“Encerramento”: O fechamento de TODAS as lojas do McDonald’s em país e comunicado OFICIAL da rede

McDonald’s anunciou o fechamento de todas as suas unidades, diante de situação crítica e motivo exposto
Em meados do mês de março de 2023, mais precisamente no dia 27, a rede de fast food, McDonald’s, emitiu um comunicado extremamente impactante informando o fechamento de TODAS as suas filiais localizadas em um país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Estamos falando do McDonald’s Israel, que inclusive fez uso das suas redes sociais na época para informar o feito. De acordo com o portal O Globo, a empresa fez questão de informar a paralização diária das atividades que se deu inicio ao meio dia daquela mesma data.
Com 200 restaurantes espalhados em território israelense, a decisão da franquia entrava em conformidade com o posicionamento da Histadrut*, que declarou adesão aos protestos iniciados por civis há quase quatro meses.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
*A Histadrut ou Organização Geral dos Trabalhadores em Israel é uma central sindical dos trabalhadores em Israel. Foi fundada em 1920. A Histadrut tem o objetivo de proteger os direitos dos trabalhadores.
No anúncio, publicado em hebraico no Instagram e no Twitter com o título “Greve Geral”, a rede de lanchonetes divulgou uma nota aos seguidores:
“Como parte do fórum de negócios junto com a Histadrut (Organização Geral dos Trabalhadores em Israel), o Mc Donald’s Israel começará a executar o encerramento de todas as suas filiais a partir das 12h, até o final do ano, a partir das 14h)” -Dizia a postagem.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS

McDonald's decidiu aderir à greve em Israel para protestar contra a reforma (Foto Reprodução/Internet)

A fúria do povo de Israel tomou as ruas (Foto Reprodução/Internet)

O Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto Reprodução/Internet)
Razões por trás disso
Ainda de acordo com o portal O Globo, desde que retornou ao cargo após as eleições do ano de 2022, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, almejava promover uma reforma no sistema judicial do país, o que poderia aumentar o controle do poder político sobre a Justiça.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Inclusive, ele chegou a informar a demissão do Ministro da Defesa, Yoav Gallant que solicitou que o governo suspendesse os planos para a contestada proposta de mudança no poder judiciário
Vale dizer que essa decisão de Netanyahu acontecia em meio a uma intensa pressão da oposição, das ruas e de países aliados, como os Estados Unidos, para que essa proposta fosse engavetada.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dentre as alterações que o primeiro-ministro tentou aprovar, está a de deputados ganharem poderes de anular decisões judiciais da Suprema Corte e de escolher juízes para os tribunais.
Essas alterações impactariam a divisão de poderes no país. A oposição alegou que o objetivo de Netanyahu, na verdade, era tentar se livrar dos processos que enfrenta na Justiça por corrupção, e que poderiam levá-lo à prisão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Todos em greve!
Entre os participantes dessa greve, o McDonald’s Israel estava presente e, como mencionamos, em sinal de protesto realizou o fechamento de todas as suas filiais no país.
O movimento, que estava nas ruas desde o inicio de janeiro de 2023, e passou a ganhar cada vez mais força no decorrer do tempo.
Em comunicado, quase todas as universidades do país também chegaram a anunciar greve por tempo indeterminado. O protesto se dá contra o que as unidades de ensino chamam de ameaça “à existência de Israel“.
Representantes de diversas categorias também anunciaram que iriam paralisar. A Histadrut, ou Organização Geral dos Trabalhadores em Israel, afirmou que se juntaria aos protestos.
A iniciativa contou também com alguns representantes do setor empresarial, contrários à reforma.

Como está essa situação AGORA?
De acordo com o Estadão, ainda em julho de 2023 os protestos seguiam firmes e ainda mais intensos.
A situação estava tão insustentável que Netanyahu, que havia acabado de receber um marca passo, fez um discurso na noite do dia 24 de julho no qual sugeriu que poderia pausar a reforma judicial até o fim de novembro de 2023.
Mas infelizmente sua mensagem não conseguiu conter a agitação pública.
Muito depois da meia-noite, daquele mesmo dia, os manifestantes inundaram as ruas de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades do país, gritando pela democracia, queimando pneus e enfrentando as forças policiais que disparavam canhões de água.
Segundo apurações do TV Foco, a última atualização sobre o assunto foi dada em julho deste ano de 2023, porém, ao que tudo indica, as lojas voltaram a operar novamente.
Ainda sobre o assunto
Inclusive, tudo indica que agora o McDonald’s de Israel está diante de um possível boicote após circularem informações de que a mesma estaria fornecendo comida gratuita aos soltados das Forças de Defesa Israelense.
De acordo com a revista americana Newsweek, a cadeia de lanchonetes começou a fornecer sanduíches Big Mac e batatas fritas aos soldados logo após eles iniciarem o contra-ataque ao Hamas.
Imediatamente, os usuários do X (antigo Twitter) começaram a pedir um boicote em massa à empresa.
Como muitos que acompanham as notícias sabem, a guerra entre Israel e o Hamas começou após o grupo terrorista promover um ataque em massa, matando e fazendo dezenas israelenses reféns.
De acordo com o portal Extra, foi um ataque surpresa sem precedentes, ocorrido no dia 7 de outubro. Israel reagiu com violência, promovendo bombardeios com mortes de civis e determinando a retirada imediata de palestinos da Faixa de Gaza.
As ordens provocaram pânico entre civis e trabalhadores humanitários que já lutavam contra os ataques aéreos israelenses e o bloqueio da área governada pelo Hamas.
Grupos de ajuda internacional alertaram para o agravamento da crise humanitária depois de Israel ter impedido a entrada de alimentos e medicamentos do Egito para os 2,3 milhões de habitantes de Gaza.
Mais de um milhão de pessoas no norte da Faixa de Gaza receberam ordens de evacuar a região, seguindo para o sul. Ao que tudo indica, Israel estaria preparando uma grande ofensiva terrestre contra o Hamas.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.