Bruninho, filho do goleiro Bruno (Foto: Reprodução)
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O goleiro Bruno foi liberado pela justiça e isso representou o terror para o seu filho com Eliza Samúdio, Bruninho, que recebeu o nome do pai
Um dos crimes mais chocantes envolvendo famosos no Brasil aconteceu no ano de 2010, quando o goleiro Bruno, na época jogando no Flamengo, matou Eliza Samudio, mãe de seu filho, por asfixia e esganadura. Condenado a mais de 22 anos de prisão, o jogador já foi liberado e atualmente até voltou a jogar futebol, sendo ovacionado pela torcida do Poços de Calda, seu novo time. Se para uns a presença do jogador pode trazer glória, para outros, só traz sofrimento, como para Bruninho, filho de Bruno com Eliza.
“Eu tô com medo”, disse ele há alguns meses para a avó, Sônia, quando o pai deixou a prisão. Em entrevista concedida ao UOL, o menino garante que sua relação com o pai é apenas genética. “Ele é só meu genitor”, disse ele, que ainda revelou não guardar nenhum tipo de ódio do pai. “Como vou ter ódio de alguém que não conheço?”, argumentou ele. “Minha mãe é a Eliza”, disse ele, negando o parentesco emocional com Bruno.
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Bruninho rejeita tanto o pai que pretende até se livrar de tudo o que o faz lembrar Bruno, como seu próprio nome, que foi dado por Eliza Samúdio em homenagem ao jogador. “Na verdade, ele me diz o tempo todo que queria se chamar Gabriel, que queria mudar de nome. Eu não vou fazer isso, de jeito nenhum. Se o Bruninho, quando for adulto, quiser fazer isso, vou respeitar. Mas não vou interferir no nome que minha filha escolheu”, disse a avó.
O goleiro Bruno ao ser anunciado pelo seu novo clube, o Poços de Caldas (Foto: Reprodução)
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Ela ainda revelou uma história envolvendo o filho de Bruno e o nome. “Levei meu neto para tirar o RG há alguns meses e ele teve de assinar o nome completo naquela partezinha ali embaixo. Escreveu só ‘Bruno Samudio’ bem grande para que não coubesse mais nada. Não adiantou: o atendente disse que precisaria colocar o ‘Souza’ também e ele fez um escândalo”, contou ela, que ainda revelou que não quer saber do pai chegar perto do menino.
“Um dia, se ele quiser, vai poder conhecê-lo. Ele diz: ‘Mãe Soninha, como vou confiar num cara que tentou me matar? Nem se ele me oferecer um refrigerante fechado vou aceitar’. Ele fala que tem medo do Bruno, sabe? Um dia, sei que será inevitável o encontro dos dois. Mas, se depender de mim, ele não chega perto do Bruninho”, contou Sônia.
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