Adeus: Filipe Luís arma fim de craque de R$38M e +1 atacante do Flamengo

Flamengo vive dias decisivos enquanto Filipe Luís conduz o plano que encerra ciclo de craque milionário e mais um atacante

Pegando todos de surpresa, o Flamengo começou a mover suas peças para 2026, e duas delas já têm destino praticamente traçado. Ayrton Lucas e Michael aparecem na lista de saídas e, dentro do clube, ninguém parece surpreso.

Além disso, as conversas nos bastidores indicam que o plano é claro. Reduzir custos, abrir espaço para reforços e ajustar o elenco ao estilo que Filipe Luís quer implantar.

Ayrton perdeu espaço rapidamente. Alex Sandro se firmou na lateral e Matías Viña virou o reserva imediato. O antigo titular passou a assistir mais jogos do que jogar. Michael, por sua vez, não entra em campo há meses. Ficou fora até do banco em algumas rodadas, algo impensável no auge de sua passagem.

Há também o lado financeiro, que pesa cada vez mais no futebol moderno. Juntos, os dois representam um gasto alto em salários e bonificações. Além disso, a economia seria expressiva. E, mais importante, permitiria investir em nomes pontuais para corrigir falhas que ficaram evidentes em 2025.

O mercado já começou a reagir. Ayrton Lucas, avaliado em cerca de 6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões), desperta o interesse de clubes da Turquia e da Arábia Saudita. Michael, por outro lado, pode retornar ao futebol árabe, onde deixou boa impressão.

No entanto, o Al-Ula chegou a oferecer um empréstimo de 14 milhões de reais, com opção de compra por 22,5 milhões. A proposta deve reaparecer na janela de janeiro.

O Flamengo vai vender os jogadores?

Nos bastidores, a decisão de anunciar essas saídas com antecedência tem um propósito. O Flamengo quer tempo. Tempo para negociar, para planejar e, principalmente, para reconstruir sem o peso das urgências que marcaram anos anteriores. Isso ajuda até na comunicação interna, já que os jogadores passam a entender que o clube se move por desempenho, não por nome.

Contudo, apesar da clareza na estratégia, nada é simples. Ayrton ainda tem contrato até 2027, e a diretoria quer vender, não emprestar. Michael, por sua vez, precisa aceitar um salário menor se quiser sair. São conversas longas, com muitas variáveis. Um dirigente próximo à negociação resumiu: “É hora de oxigenar, mas com cuidado. O grupo é bom, só precisa de ajustes.”

Por fim, o técnico Filipe Luís também participa das conversas. Ele não esconde que pretende montar um elenco mais leve, com atletas adaptáveis a várias funções. Essa visão exige espaço e flexibilidade, e o corte de nomes experientes é o preço natural desse processo.