Filipe Luís balança os bastidores do Flamengo com informe decisivo do técnico que aponta definição surpreendente para 2025
Filipe Luís completou um ano como técnico do Flamengo e, ao contrário do que muita gente apostava lá atrás, a história dele no comando já virou algo maior do que simples “teste”. Quando o clube decidiu colocá-lo no cargo em setembro de 2024, a maioria dos analistas torceu o nariz. Era visto como aposta de risco, ainda mais num time acostumado a trocar treinadores como quem troca de roupa.
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Contudo, um ano depois, o saldo é bem diferente. 70 jogos, 46 vitórias, 17 empates, 7 derrotas e três títulos no bolso: Copa do Brasil, Supercopa do Brasil e Campeonato Carioca. É um pacote respeitável para alguém que começou praticamente do zero nessa função.
O clube, inclusive, fez questão de marcar a data. Ele recebeu uma homenagem, placa nas mãos, sorriso meio tímido de quem não gosta de festa, mas entende a importância do gesto. E o detalhe que não passa despercebido, Filipe foi o primeiro desde Jorge Jesus a ficar um ano inteiro no comando do Flamengo. Para um clube tão impaciente, isso fala muito.
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No meio desse tempo, ele tomou decisões que muita gente não teria coragem. Cortou jogadores que não entravam no seu esquema, disse com todas as letras quem fazia parte do projeto e quem não fazia. Casos como Lorran e Alcaraz mostram essa postura direta, sem rodeios.
Além disso, também participou do planejamento de reforços, dando opinião sobre quem deveria chegar e quem já não se encaixava mais. Essa liberdade não veio por acaso, a diretoria bancou, deu espaço, e, talvez pela primeira vez em anos, o Flamengo decidiu apostar na continuidade. Isso ajudou a consolidar a figura de Filipe não só como treinador, mas como parte de um projeto maior.
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Filipe Luís vai sair do Flamengo?
Mas nem tudo foi suave. O contrato dele termina em dezembro e, até agora, nada de assinatura para estender o vínculo. Há conversas, é verdade, e tanto ele quanto o clube já deixaram claro que querem seguir juntos.
“Espero ficar muito tempo”, disse Filipe, em tom simples, durante a homenagem. Só que o futebol não costuma dar tempo para certezas. Basta lembrar que desde a saída de Jorge Jesus foram nove treinadores em cinco anos.
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Outro ponto importante é a ligação afetiva com o clube. Filipe já tinha história no Flamengo como lateral e conhecia o peso da cobrança antes de assumir o cargo. Essa relação dá a ele uma autoridade diferente. Ele sabe o que significa perder no Maracanã lotado e também o que significa vencer em noites de Libertadores.
Por fim, o que vem pela frente ainda é uma incógnita. Se renovar, terá a missão de consolidar o Flamengo como protagonista no continente e manter o time competitivo em todas as frentes. Se não renovar, vai sair com a sensação de dever cumprido e, mais importante, terá deixado para trás um recado de que é possível quebrar a lógica da troca constante e entregar continuidade mesmo num cenário tão instável.
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