Cena de “Bingo”. (Foto: Divulgação)

Lançado esta semana nos cinemas, “Bingo — O Rei das Manhãs” se tornou a nova sensação do cinema nacional. O longa estrelado por Vladimir Brichta e dirigido pelo estreante Daniel Rezende, é baseado na vida Arlindo Barreto, que foi um dos intérpretes do famoso palhaço Bozo no Brasil, nos anos 1980.

A atração vem sendo exaltada pela crítica especializada por sua qualidade técnica e narrativa. Vladimir, que assumiu o papel do palhaço após a desistência de Wagner Moura, também é elogiado pelo seu desempenho. O jornalista e cineasta Tiago Belotti, do canal “Meus 2 Centavos”, chegou a afirmar que o filme pode ser um divisor de águas na carreira do ator, que já vem ganhando destaque na Globo, e que pode chamar a atenção do mercado internacional após a divulgação do longa. A revista “Veja” aponta “Bingo” como o melhor filme nacional desde “Cidade de Deus” (2002), longa de grande sucesso, sendo o único brasileiro até hoje a receber quatro indicações ao Oscar.

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E por falar em Oscar, o público nas redes sociais também se animou com a qualidade do filme e já especula uma indicação do longa nacional à principal premiação do cinema mundial. A concretização desse sonho, no entanto, depende de uma indicação do Ministério da Cultura e de uma série de determinações e julgamentos dos responsáveis pela premiação, como a exibição do filme em circuito internacional.

Vale lembrar que o último filme de drama brasileiro sem co-produção internacional indicado ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro foi justamente “Cidade de Deus”, em 2004. No ano passado, “O Menino e o Mundo” chegou a figurar na premiação, mas na categoria Melhor Filme de Animação.

Vladimir Brichta em cena de “Bingo”. (Foto: Reprodução)

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