Fim da era do cartão de crédito e débito: Banco Central comunica substituto novo número 1 de brasileiros

O fim da hegemonia dos cartões: Banco Central informa mudanças em pagamentos no Brasil
O cenário financeiro brasileiro atravessa uma transformação histórica com a consolidação do Pix como a ferramenta de pagamento favorita da população, conforme indicam dados recentes compilados pelo Banco Central. O sistema instantâneo superou modalidades tradicionais e encerrou a hegemonia absoluta dos cartões de crédito e débito, visto que a tecnologia digital oferece maior agilidade e reduz custos operacionais.
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Levantamentos recentes apontam que quase metade dos entrevistados já prioriza o Pix em suas transações cotidianas, pois a aceitação no comércio atingiu níveis de onipresença comparáveis apenas ao dinheiro em espécie.
Embora os cartões plásticos permaneçam ativos no mercado e não devam desaparecer, a era em que figuravam como a única opção viável ou a mais utilizada para compras chegou definitivamente ao fim diante da massiva modernização bancária impulsionada pela autoridade monetária.
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Preferência nacional e adesão do comércio
A pesquisa intitulada “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro” revela que 46,1% dos participantes utilizam o Pix com maior frequência, enquanto o dinheiro em espécie aparece como a escolha principal de apenas 22% das pessoas.
Consequentemente, o varejo adaptou-se rapidamente a essa nova demanda do consumidor. Os dados mostram que 98,7% dos estabelecimentos comerciais já aceitam a modalidade instantânea. Esse índice posiciona o sistema logo atrás do dinheiro físico, que possui aceitação em 99,1% dos locais, demonstrando a capilaridade da ferramenta.
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Projeções para o comércio online em 2025
Estudos de mercado reforçam a tendência de que o método digital ultrapassará os cartões de crédito também nas compras virtuais. A empresa Ebanx projeta que, até o final de 2025, o Pix dominará 44% do mercado de pagamentos online no Brasil.
Em contrapartida, os cartões de crédito devem responder por 41% das transações nesse mesmo período. Portanto, nota-se que o plástico perdeu seu posto de soberano absoluto, cedendo lugar a uma dinâmica onde a instantaneidade dita as regras do consumo digital e presencial.
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Inovações com o Pix Automático
O Banco Central também implementou novas funcionalidades para manter a competitividade do sistema, como o Pix Automático. Desde outubro, as instituições financeiras que ofertam esse serviço devem seguir a obrigatoriedade da ferramenta, criada originalmente em junho.
O objetivo central consiste em facilitar a quitação de despesas recorrentes da população. Dessa forma, o usuário ganha uma alternativa eficiente ao débito automático tradicional para pagar contas essenciais, como:
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- Faturas de energia elétrica e água;
- Mensalidades de escolas e faculdades;
- Taxas de condomínio;
- Serviços de assinatura e streaming;
- Planos de saúde e academias.
O cartão de crédito vai deixar de existir?
Muitos consumidores questionam se essa mudança decreta a extinção dos cartões físicos. A resposta é não. Os cartões continuarão existindo e operando, pois ainda oferecem vantagens específicas, como programas de milhas, seguros de viagem e a possibilidade de parcelamento longo sem juros em grandes compras.
Contudo, eles perderam o posto de protagonista exclusivo. O mercado evoluiu para um modelo híbrido, onde o Pix reina no dia a dia pela praticidade, enquanto o cartão atende a necessidades específicas de crédito, encerrando apenas o ciclo de sua dominância solitária.
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Autor(a):
Hudson William
Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.