Abandono e estado deplorável: Fim de 3 estações do metrô de SP deixa paulistas sem chão

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

22/12/2024 6h00

3 min de leitura

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Três estações são consideradas "fantasmas" em SP (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/CANVA/Tv Foco)

Conheça as 3 estações “fantasmas” de São Paulo que foram abandonadas e se encontram em cenário deplorável e até mesmo assustador

O Metrô de São Paulo, além de eficiente, é um dos sistemas de transporte mais importantes.

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Desde sua inauguração em 1974, ele tornou-se um símbolo de eficiência e modernidade, transportando diariamente milhões de passageiros por uma rede que conecta diversos pontos da maior metrópole da América Latina.

Além disso, o Metrô também carrega um valor histórico e cultural. Sua construção marcou um período de modernização da infraestrutura urbana brasileira, sendo vista como um grande marco para a engenharia do país.

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Estações icônicas, como a e a República, não são apenas centros de transporte, mas também verdadeiras obras de arquitetura, muitas vezes abrigando exposições de arte e projetos culturais.

No entanto, nem tudo no Metrô de São Paulo é motivo de celebração. Entre projetos inacabados e abandono, surgem as chamadas “estações fantasmas”, estruturas construídas que nunca cumpriram seu propósito original e permanecem em estado deplorável.

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Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal São Paulo Secreto, a equipe especializada em transporte público do TV Foco traz três casos, com algumas dessas histórias, que até hoje deixam milhares de paulistas e paulistanos sem chão.

Estação Pedro II:

Se você já passou pelas estações do Itaquera até a Barra Funda pela Linha 3-Vermelha, já deve ter reparado na estação Pedro II, não é mesmo? Porém, o que muitas pessoas não sabem é que ela deveria ser ainda mais útil ao paulistano:

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  • Isso porque ela foi projetada para compor todo o ramal sudeste-sudoeste, ou seja, a atual Linha 4-Amarela.
  • O governo estadual chegou a construir a plataforma de embarque, que nunca viu sua inauguração e serve atualmente como depósito.
  • No entanto, os projetistas do Metrô traçaram outro rumo para a linha, tirando a estação Pedro II do itinerário.
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Outra plataforma da Estação Dom Pedro II está abandonada (Reprodução/Foto: Davi Ribeiro/Folhapress)

Ramal Moema:

Outro projeto deixado de lado foi a construção do Ramal Moema na Estação Paraíso:

  • O projeto visava ligar as linhas 1-Azul e 2-Verde a Moema, com trilhos construídos em paralelo à avenida 23 de Maio.
  • Mas, a ideia não vingou, mesmo com cerca de 200 metros do ramal já construídos.

Porém, as plataformas e túneis que atenderiam à linha ainda podem ser vistos dentro da estação, como uma “lembrança fantasma”

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Ramal Moema foi abandonado mesmo com mais de 200 metros de trilhos (Foto: Reprodução/ Jorge Luís/Fórum TGVBR)

Estação República.

Por fim, temos o caso das três plataformas fantasmas da estação República. 

  • Erguidas durante o governo de Paulo Maluf, acabaram abandonadas em 1983 e “esquecidas” até 2004.
  • Após esse período, elas foram demolidas para dar início às obras de implantação da atual Linha 4-Amarela.
Três plataformas fantasmas da estação República (Foto Reprodução/Eduardo Knapp/Folha Imagem)
Três plataformas fantasmas da estação República (Foto Reprodução/Eduardo Knapp/Folha Imagem)

Qual é a maior estação de Metrô de São Paulo?

De acordo com o portal Wiki, a maior estação do Metrô de São Paulo é a Estação Sé, localizada no coração da cidade. Ela funciona como ponto de integração das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, recebendo cerca de 600 mil passageiros diariamente.

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Considerações finais:

O Metrô de São Paulo, além de ser um ícone da cidade, esconde um passado de projetos inacabados.

Estações como Pedro II, com sua plataforma fantasma, e a República, com suas plataformas abandonadas, são exemplos de como planos grandiosos foram deixados de lado.

Por fim, o Ramal Moema, com seus túneis inacabados, completa o quadro das chamadas “estações fantasmas”, um lembrete de um passado onde a expansão do metrô não seguiu os planos iniciais.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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