Adeus após 50 anos: O fim de fábrica nº1 de bebidas em Fortaleza, CE, e choro de clientes

Saiba todos os detalhes sobre o fim da fábrica n°1 de guaraná em Fortaleza, Ceará, após 50 anos de atividades de sucesso no Nordeste

Fortaleza, ao longo das décadas, viu nascer e desaparecer empresas e fábricas que fizeram parte do dia a dia do povo cearense, marcas que se misturaram à rotina como se sempre estivessem ali.

Conforme apurado pelo TV FOCO, entre tantas que vieram e foram, uma em especial resistiu por mais de 50 anos. Acontece que, a fábrica n°1 de bebidas em Fortaleza acabou não resistindo ao tempo.

A Monteiro Refrigerantes, a lendária fabricante do Guaraná Wilson, dos refrigerantes Blimp de laranja e limão, e responsável, por muitos anos, pela produção da Pepsi no Ceará, chegou ao fim nos anos 2000.

Adeus de uma gigante

De acordo com as informações do portal ‘Diário do Nordeste’, fundada em 1950, a empresa operou por mais de meio século e se tornou sinônimo de sabor e tradição.

A fábrica nº1, localizada em Fortaleza, foi um verdadeiro símbolo da indústria local, crescendo junto com a cidade e gerando memórias afetivas que atravessaram gerações.

Durante sua trajetória, a Monteiro Refrigerantes chegou a receber reconhecimento internacionalmente. Recebeu mais de uma vez o prêmio “International Award for Quality Excellence”, promovido pela Pepsico International, um selo de excelência que mostrava que, do Ceará, saía produto de padrão global.

Mas, como tantas outras marcas que ajudaram a escrever a história da cidade, a Monteiro também viu seu fim. A fábrica encerrou suas atividades em meados dos anos 2000.

Os motivos nunca foram oficialmente divulgados, e talvez por isso o encerramento tenha deixado ainda mais perguntas, saudade e, para muitos, um gosto amargo.

O Guaraná Wilson, principal ícone da empresa, era presença certa nas festinhas infantis, nas mercearias de bairro, nos almoços de domingo. Seu sabor inconfundível ainda hoje é lembrado com carinho.

Quando a notícia do fechamento se espalhou, não foram poucos os que se emocionaram. Clientes fiéis, trabalhadores antigos, famílias inteiras se viram diante de um capítulo encerrado.

Considerações finais

• O encerramento da Monteiro Refrigerantes marcou o fim de uma era em Fortaleza.
• Mais do que uma fábrica, ela fez parte da memória afetiva de gerações, presente em momentos simples e especiais da vida dos cearenses.
• Mesmo com o tempo passando, seu legado segue vivo nas lembranças e no carinho de quem provou e jamais esqueceu o sabor do Guaraná Wilson.

Qual a maior fábrica de refrigerante do Brasil?

A maior fábrica de refrigerante do Brasil é a da Coca-Cola FEMSA Brasil, localizada em Jundiaí, São Paulo. Essa unidade é considerada a maior fábrica da Coca-Cola no mundo em volume de produção.

Ela abastece grande parte do Sudeste e é responsável por uma produção gigantesca de refrigerantes, sucos, águas e outras bebidas do portfólio da marca.

Além da Coca-Cola FEMSA, outras fabricantes com forte presença no mercado nacional incluem:

• Ambev, com marcas como Guaraná Antarctica, Pepsi (licenciada), Sukita, entre outras.
• Grupo Petrópolis, que produz o refrigerante Itubaína Retrô e outras bebidas.
• Refriko, regionalmente forte no Norte e Nordeste com refrigerantes como o Frutty.

Mas em termos de estrutura e capacidade produtiva, a fábrica da Coca-Cola FEMSA em Jundiaí é a maior do Brasil, e do mundo dentro do sistema Coca-Cola.

Por fim, veja: Portas lacradas e ADEUS decretado no Ceará: Restaurante n°1 de Fortaleza tem FIM em 2025