Veja todos os detalhes sobre o triste fim de uma operadora de celular gigantesca que acabou sendo adquirida pela Claro
A Claro é uma das maiores operadoras de celular em atividade no Brasil, reconhecida por sua ampla cobertura, inovação tecnológica e serviços integrados em internet, TV por assinatura e telefonia.
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Com presença em praticamente todo o país, a marca faz parte do grupo mexicano América Móvil e acumula diversas aquisições que ajudaram a consolidar sua força no mercado brasileiro.
Uma dessas histórias, pouco lembrada, mas de grande importância para o setor, começa em Campinas, São Paulo, e termina com um investimento bilionário. Trata-se da trajetória da TESS Celular.
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Acontece que, conforme apurado pelo TV FOCO, a operadora, que era vista como bastante promissora, acabou chegando ao fim na cidade paulista, e posteriormente acabou sendo adquirida pela Claro.
O fim da TESS e o começo de algo maior
Fundada em 1998, de acordo com as informações divulgadas pela ‘Wikipédia’, a TESS nasceu como uma promessa de inovação no interior e litoral de São Paulo.
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Com sede em Campinas, a operadora foi pioneira ao oferecer um serviço 100% digital, algo inédito para a época, utilizando a tecnologia TDMA na chamada Banda B, recém-liberada no país.
Seu diferencial tecnológico atraiu investidores de peso, como a sueca Telia, a Primav (do grupo C.R. Almeida) e a brasileira Eriline.
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A concessão para operar foi conquistada mediante uma proposta arrojada de R$ 1,326 bilhão, valor que simboliza o quanto o setor apostava em sua expansão.
No entanto, o alcance limitado da TESS, frente a concorrentes como a Telesp Celular, dificultou seu crescimento sustentável.
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A área de cobertura era restrita, o que limitava sua competitividade mesmo diante de um serviço considerado mais moderno.
Ao longo dos anos, sua estrutura acionária mudou. A Primav cedeu espaço para o grupo Algar, por meio da Lightel.
Já a Telia se desfez de suas ações em 2001, vendendo-as para a Telecom Americas, empresa que viria a ser peça-chave na transformação do mercado de telecomunicações brasileiro.
Essa transformação culminou em 2003, quando a TESS se uniu a outras operadoras regionais, ATL, BCP, Claro Digital, Americel e BSE. Dessa forma, para formar a Claro como conhecemos hoje.
A fusão marcou o fim da TESS como marca, mas também o início de uma nova era para o setor, com uma operadora capaz de competir em escala nacional.
Para Campinas e região, foi o fim da líder local, mas o começo de uma integração mais robusta à rede de telecomunicações do país.
Considerações finais
- A TESS Celular, fundada em 1998 em Campinas, SP, foi pioneira ao oferecer telefonia 100% digital no interior e litoral paulista.
- Apesar da inovação, sua cobertura limitada dificultou o crescimento frente a concorrentes maiores.
- Em 2003, foi incorporada à Claro, envolvendo um investimento de R$ 1,3 bilhão.
- A fusão marcou o fim da TESS como marca e o fortalecimento da Claro, que hoje é uma das maiores operadoras do Brasil.
Qual a melhor operadora: TIM, Claro ou Vivo?
Uma pesquisa da Speedtest, exposta pelo portal EXAME, referente ao quarto trimestre de 2023, revelou um cenário de equilíbrio nas velocidades e consistência da internet móvel entre as operadoras Claro, TIM e Vivo no Brasil.
Conforme os dados, não existe uma diferença estatística significativa entre as três empresas.
Nas medições de velocidade mediana de download, a Vivo alcançou 49,63 Mbps, seguida de perto pela TIM com 49,42 Mbps e pela Claro, que registrou 47,57 Mbps.
A análise da Speedtest Intelligence enfatiza a ausência de um vencedor estatístico claro neste aspecto.
Além disso, acabou sendo avaliado a consistência da conexão. Assim, considerando a frequência com que as velocidades estiveram acima de 5 Mbps para download e 1 Mbps para upload.
Mas uma vez, as três operadoras se destacaram pela proximidade. Todas ultrapassando a marca de 85% de consistência: Claro e Vivo com 86,3% e TIM com 85,4%.