Adeus: O fim de serviço mais amado da Natura e o comunicado triste oficial da varejista após anos em país

A Natura iniciou uma reestruturação de seu modelo de negócios em país e o comunicado triste oficial da varejista deixou muitas pessoas em choque com o fim de serviço mais amado da marca.

A Natura, conhecida como a casa de perfumaria do Brasil, é uma renomada marca de cosméticos genuinamente brasileira, mas que conquistou o seu espaço em vários países.

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A marca rival da Boticário está presente países como Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia, Estados Unidos e França.

Surpreendentemente, em 2016, a Natura encerrou suas atividades na França, onde atuava desde 2005. A decisão de encerrar o serviço aclamado de vendas diretas naquele país foi motivada por uma reestruturação no modelo de negócios da empresa de acordo com informações da Isto É Gente.

A empresa comunicou oficialmente que a decisão de encerrar as operações diretas estava focada no mercado francês, e o encerramento efetivo ocorreu em 31 de dezembro de 2016.

“Trata-se de um movimento concentrado no mercado francês, baseado no comportamento e nos hábitos de compra do consumidor local”, declarou a empresa em comunicado enviado ao mercado na época.

A MARCA CONTINUARÁ COM INVESTIMENTOS?

De acordo com a companhia, enquanto a venda direta respondia por quase 30% do faturamento do setor de cosméticos, na França essa participação era de apenas 2%.

Ainda segundo a Natura, a venda direta é e seguirá sendo o principal canal de venda de seus produtos no Brasil e em toda a América Latina.

A estratégia de internacionalização da empresa em mercados maduros previa foco em três canais: loja própria, e-commerce e varejistas multimarcas.

A internacionalização da marca é um dos objetivos estratégicos da organização para os próximos anos. Atualmente, as operações internacionais já representam mais de 30% da receita líquida da empresa.

QUAL EMPRESA A NATURA VENDEU?

De acordo com informações do portal Vogue, da Globo, a Natura & Co anunciou no dia 14 de novembro de 2023, que assinou o acordo de venda da marca The Body Shop para o fundo europeu Aurelius Investment Advisory, empresa de private equity company sede em Londres, por US$ 254,32 milhões de dólares.

A companhia brasileira concordou em vender a rede de cosméticos fundada na Inglaterra em 1976 por cerca de R$ 1,2 bilhão, um quinto do valor de US$ 1,07 bilhão (o equivalente a quase R$ 5 bilhões de reais) que pagou há seis anos, quando a empresa foi comprada.

O acordo incluiu um potencial valor contingente (earn-out) de 90 milhões de libras, que serão pagos em até cinco anos, segundo informações do portal.

A gestora alemã Aurelius é especializada em investimentos alternativos, como já ocorreu com a Oi, e tinha desde o fim de outubro do ano passado um acordo de exclusividade para negociar a compra da The Body Shop, dois meses depois de a Natura ter anunciado o interesse em vender o ativo.