Demissão em massa: O fim de serviço vital da C&A após 12 anos em país confirmado em jornal da Globo

Para quem não sabe, a C&A é uma varejista internacional de lojas de vestuário, fundada nos Países Baixos em 1841 pelos irmãos Clemens e August como uma empresa têxtil

O fim de serviço vital da C&A após 12 anos em país foi confirmado pelo portal de notícias O Globo, que pertence ao Grupo Globo. Demissão em massa e adeus foi decretado causando espanto em muita gente, visto que a varejista é bastante popular.

Ocorre que em junho de 2009, a rede varejista anunciou o fim de suas operações na Argentina. Na ocasião, o retorno financeiro dado pelas 20 lojas em atividade não correspondia ao esperado, segundo comunicado divulgado pela empresa. Diante desse cenário, a página da C&A Argentina na internet trouxe um aviso de que as atividades foram encerradas.

O comunicado também expôs um agradecimento ao clientes que “direta ou indiretamente estiveram envolvidas em seus 12 anos de operações” no país. No período, a varejista também demitiu seus funcionários. Segundo dados que foram divulgados na época, a rede empregava 1,1 mil pessoas, a quem foi prometida uma indenização dobrada.

Vale destacar que mesmo naquela ocasião, o encerramento dos serviços na Argentina, não interferiram em nada no cenário da empresa no Brasil e em outros países. Apesar da notícia triste, a marca segue sendo bastante prestigiada ao redor do mundo e principalmente no país, onde segue figurando entre as principais varejistas de moda ao lado da Renner e Riachuelo, por exemplo.

POR QUAL MOTIVO AS LOJAS ESTÃO FECHANDO NO BRASIL E FORA DO PAÍS?

Muitas pessoas estão se questionando se as lojas C&A podem ser fechadas de vez em todo o país. Essa notícia ganhou ainda mais notoriedade após os boatos de ela ter sido comprada pela Renner. Conforme informações publicadas pelo colunista do O Globo, Lauro Jardim, as duas empresas estão em processo de negociação.

Nos últimos anos, a empresa está apresentando alguns resultados negativos, reduzindo o lucro da marca. No primeiro trimestre de 2022, o prejuízo líquido foi de R$ 152,7 milhões. Já no terceiro trimestre, a empresa ainda ficou negativo com R$ 61,4 milhões, entrando em uma crise sem precedentes, mas que pode ser resolvida ao longo dos próximos anos.

Já segundo o portal Seu Dinheiro, apesar da crise do varejo que ainda afeta o setor, ainda mais quando se trata de moda, a C&A espera fazer um bom investimento no relacionamento com cliente, entendendo o perfil e suas necessidades. Com isso, a expectativa é que as vendas aumentem, junto com o C&A Pay, que oferece cartão de crédito aos consumidores da varejista.

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