A Shein, uma das maiores varejistas online do mundo, passou por mudanças no Brasil. Confira agora todos os detalhes
A Shein, sem dúvidas, ganhou o coração dos brasileiros nos últimos anos. Os preços baixos e a grande variedade de produtos fizeram a marca se tornar uma das mais queridas do país. Porém, um dos principais atrativos da plataforma chegou ao fim e atinge os consumidores até hoje em 2025.
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Acontece que em junho de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que passou a taxar as compras internacionais de até 50 dólares. Desde o dia primeiro de agosto, os produtos com esse valor passaram a ter um imposto de importação de 20%, além do ICMS de 17%.
De acordo com as informações do portal Maria Claire, antes dessa regra, as compras de até 50 dólares feitas em sites estrangeiros como Shein, Shopee e AliExpress eram isentas desses impostos. Essa mudança encerrou o serviço mais popular da Shein, que era justamente a compra sem taxas.
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Para entender como ficou desde o ano passado, imagine uma compra de 50 dólares. Com a nova tributação, ela passa a custar 60 dólares com o imposto de importação. Depois, com o acréscimo do ICMS, o valor final chega a 72,20 dólares. Ou seja, a diferença no bolso do consumidor é grande.
Reação da Shein
Em maio do ano passado, Marcelo Claure, presidente do conselho de administração da Shein na América Latina, comentou sobre o fim da isenção. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ele disse que a nova regra pode dobrar o preço de alguns produtos da varejista.
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Claure também criticou, dizendo que a medida prejudica quem tem menos poder de compra. Segundo ele, é injusto que pessoas com condições de viajar possam trazer até mil dólares em roupas sem pagar imposto, enquanto o consumidor mais humilde paga mais caro por compras pequenas feitas pela internet.
“Eu viajo muito para o Brasil, e quando eu aterrisso aqui posso comprar até US$ 1 mil de roupas pagando zero imposto. Ou seja, se você tem dinheiro para viajar, você pode importar e não pagar nada por isso.”, diz.
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“[…] É um impacto muito negativo, você não pode subir 92% dos impostos assim. Eu não acredito que o presidente Lula permitiria uma barbaridade assim de que o rico não pague imposto e o pobre sim”, disse ele na época.
Afinal, quais as maiores varejistas do Brasil?
De acordo com um ranking divulgado em 2024 pelo portal Acelera Varejo, as maiores varejistas do Brasil em faturamento são lideradas por Carrefour, Assaí e Magazine Luiza, destacando-se tanto no varejo físico quanto no digital. Veja:
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- Grupo Carrefour Brasil – Faturamento de R$ 120,6 bilhões.
- Assaí Atacadista – Faturamento de R$ 80,6 bilhões.
- Magazine Luiza (Magalu) – Faturamento de R$ 45,6 bilhões em vendas via marketplaces.
- Grupo Casas Bahia / Via – Faturamento de R$ 36,9 bilhões.
- RaiaDrogasil (RD Saúde) – Faturamento de R$ 36,3 bilhões.
- O Boticário – Faturamento de R$ 30,8 bilhões.
- Grupo Mateus – Faturamento de R$ 25,3 bilhões.
- GPA (Grupo Pão de Açúcar) – Faturamento de R$ 20,6 bilhões.
- Natura &Co – Faturamento de R$ 18,7 bilhões.
- Americanas – Faturamento de R$ 17,4 bilhões.
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