Um dos pontos mais tradicionais da varejista fechou as portas e cedeu espaço para uma outra instituição, que assumiu local com alto fluxo de visitas
Em março do ano passado, a Casas Bahia deu fim a uma das lojas mais importantes desde sua fundação. Por quase duas décadas, a companhia manteve em aberto as portas do Edifício João Brícola, no Centro histórico de São Paulo.
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O anúncio pegou clientes e moradores de surpresa, já que, naquela região, o fluxo de visitas é intenso todos os dias, chamando também atenção para outros comércios, além do Shopping Light. Segundo o jornal Metrópoles, desde a pandemia, os lojistas precisaram mudar a rota, principalmente para lidar com altos aluguéis.
Ainda de acordo com a publicação, durante alguns meses, após o fechamento das Casas Bahia, que esteve no local durante 18 anos, moradores de rua assumiram as calçadas e chegaram a montar tendas em frente às portas que estavam abaixadas, apenas sinalizando com um aviso para quem passava por ali: “Estamos fechados temporariamente.”
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Na época, a indicação foi de que os clientes procurassem por outras unidades nos bairros próximos, como Santa Cruz e Cambuci. O Edifício João Brícola, para quem não conhece, fica perto do Theatro Municipal, com vista para a Prefeitura de São Paulo. Aliás, o mesmo lugar foi a casa da Mappin, a primeira loja de departamentos brasileira, entre as décadas de 30 e 90.
Porém, segundo a revista Veja, em maio, o prédio foi entregue para o Sesc, agora com programações voltadas às atividades culturais, esportivas e de lazer. Em nota, a instituição confirmou a aquisição do espaço e revelou que o planejamento sobre as reformas ainda está em andamento, sem previsão de data para a reabertura e inauguração.
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O que está acontecendo com a Casas Bahia?
No último ano, por causa de uma ação para reorganizar as contas, a varejista fechou diversas lojas. Hoje, de acordo com as informações divulgadas pela própria empresa, eles mantêm cerca de 900 delas em funcionamento, distribuídas em 22 estados do Brasil. Em 2024, o grupo anunciou que entrou com pedido de Recuperação Judicial, na intenção de dar fim a uma dívida de R$ 4,1 bilhões.
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