Fechamento em massa e abandonados: Adeus de shoppings gigantes é confirmado por culpa de 2 varejistas amadas

Dois shoppings gigantescos tem fim confirmado e duas varejistas podem ter colocado a “última pá de cal”
Já chegamos a comentar em matérias anteriores o quanto a “Era dos Shoppings Centers” podem estar chegando ao fim.
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Isso porque, com o avanço da tecnologia e a praticidade que ela traz na hora de fazer as compras acabaram passando como um rolo compressor em cima desse modelo (que até então era tão amado*)
(*Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)
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Porém um dos países que anda sofrendo bastante com esse cenário de “fim de linha” é os Estados Unidos.
De acordo com dados precisos apresentados pelo presidente da consultoria de varejo SiteWorks, Nick Egelanian, se na década de 80, o país possuía cerca de 2,5 mil unidades em funcionamento, hoje apenas 700 estão abertos.
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Segundo ele, a tendência é que esse número diminua para até 150 em dez anos.
Cenário de abandono
Conforme exposto no portal Istoé Dinheiro, o escritor e fotógrafo Matthew Christopher tem feito registros de imagens dos fechamentos por meio de suas lentes.
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Ele explora locais abandonados ao redor do mundo para fotografar e teve como foco os shoppings fechados nos Estados Unidos.
Christopher resgatou que o primeiro shopping suburbano fechado foi o Southdale Shopping Center, em Edina, no estado de Minnesota. Essa unidade foi construída ainda em 1956 e era a maior “coqueluche” da região.
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Foto do fotógrafo Matthew Christopher registrando o abandono do shopping Randall Park, nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Instagram)

A era do e-commerce foi um dos fatores que mais contribuíram para o fim dos shoppings (Foto: Reprodução Montagem/ Revista Ti)

Amazon e Walmart(Foto Reprodução/Montagem/Financial Times)
Com a expansão de centros comerciais nos anos 90, já se via uma ‘disputa’ maior por clientes, fazendo com que algumas unidades perdessem a força e acabassem encerrando suas atividades.
Já nos anos 2000, shoppings do tipo acabaram saindo de moda, por “culpa” de duas grandes varejistas amadas : a Wallmart e a Amazon.
No caso da Amazon, a “culpa” caiu quando o Randall Park Mall, em North Randall, Ohio, que um dia foi o maior centro comercial do mundo acabou sendo demolido por um Centro de Fulfilment Amazon.
Mas mesmo diante de tantos obstáculos, segundo o fotógrafo, muitos deles conseguiram expandir seus negócios para hotelaria e centros comunitários, comerciais e outros tipos de serviços.
Esse novo cenário, as vendas e o tráfego de pedestres em shoppings nos Estados Unidos aumentaram cerca de 10% em 2022, segundo estudo da Coresight Research.
Mesmo assim, pela visão do fotógrafo, não há apostas seguras e os campeões do mercado de hoje poderão ser “enterrados na poeira e nas sombras amanhã”.
Os shoppings vão realmente acabar?
Diante desse cenário adverso, muitos se perguntam: “E aí, já era para os shoppings?”
A resposta desse questionamento vai depender do quão bem sucedidas as redes vão ser nas suas tentativas de reinventar o negócio de shopping.
Em primeiro lugar, para que isso aconteça, os shoppings precisam oferecer experiências que só podem ser ofertadas no offline como:
- Academias;
- Spas;
- Centro de eventos;
- Galerias de arte
- Espaço para a prática de esportes
Mas apesar da preocupação, essa ameaça ainda não é tão latente uma vez que ainda se existe a necessidade de entrar em uma loja e sentir os produtos que se estão comprando.
Porém, é extremamente crucial, que os shoppings também se conectem e se disponham a vender online seus produtos e serviços por meio dos aplicativos.
Se integrar com as entregas físicas e oferecer experiências personalizadas que só a presencialidade possibilita, cria-se um elo da multicanalidade, possibilitando uma experiência fluida de comprar e usar.
À medida que os shoppings continuem a se transformar e evoluir para atender a essas expectativas, eles, por sua vez, impulsionarão novos comportamentos de clientes e vão inaugurar a próxima era de nossa história do consumo.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
