Canetada de Tarcísio: Fim de uma era na linha 1-Azul do metrô de SP chega voando no colo de paulistas em 2025

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

12/01/2025 13h35

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Tarcísio arma FIM de serviço vital na linha 1-Azul do metrô de SP - Foto: Internet

Tarcísio de Freitas (Republicanos) baixa a canetada em São Paulo e crava o fim de uma era na Linha 1-Azul do metrô

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou que pretende conceder a gestão da Linha 1-Azul do Metrô à iniciativa privada neste ano, cravando o fim de uma era no transporte público paulista.

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Conforme apurado pelo TV FOCO, a privatização ocorrerá no mesmo leilão que definirá a responsável pela construção e operação da futura Linha 20 (Rosa), que conectará a capital paulista ao ABC Paulista.

De acordo com as informações do portal ‘O Globo’, a Linha 1, inaugurada em 1974, foi a primeira do Metrô de São Paulo e liga a Zona Norte à Zona Sul, passando por bairros como Liberdade e Sé, no Centro.

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Já a Linha 20 é um projeto que visa conectar a Lapa, na Zona Oeste, a São Bernardo do Campo e Santo André, levando o Metrô ao ABC pela primeira vez.

Tarcísio de Freitas
Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

Estratégia para privatizações de linhas do Metrô de SP

Tarcísio explicou que, no leilão, avaliarão as condições das estações da Linha 1 para possíveis melhorias, além de considerar a reforma das linhas da CPTM que estão em operação.

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A privatização seguirá um modelo adotado pelo governo, onde uma linha já em operação acaba sendo concedida junto à construção de um novo ramal.

Isso permite que a empresa privada administre a linha existente, gerando receita, enquanto toca uma nova obra.

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Em fevereiro de 2024, o governo realizou o leilão do Trem Intercidades (TIC) Campinas, juntamente com a concessão da Linha 7 (Rubi) da CPTM.

O consórcio vencedor foi formado pelo Grupo Comporte e pela CRRC Sifang, fabricante de trens chinesa.

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Após a Linha 1, o governo paulista pretende conceder a Linha 3 (Vermelha), a mais movimentada da cidade, em conjunto com a Linha 16 (Violeta), que ainda está em fase inicial de planejamento.

Também está nos planos a privatização da Linha 2 (Verde) junto à Linha 19 (Celeste), que ligará o Centro da cidade a Guarulhos.

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A meta do governador é privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM até o final de seu mandato, em 2026.

As duas estatais, no entanto, não acabarão extintas, mas terão um novo papel voltado ao planejamento de novos projetos de expansão e obras, em vez de administrar os serviços diariamente.

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Pioneira do Metrô, a Linha 1-Azul acabará sendo leiloada (Foto: Agência Brasil)

Reestruturação do transporte público em São Paulo

Atualmente, quatro linhas estão privatizadas:

  • as linhas 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda) da CPTM;
  • além das linhas 4 (Amarela) e 5 (Lilás) do Metrô;
  • todas operadas pela CCR, através das empresas ViaQuatro e ViaMobilidade.

A CCR também se responsabilizará pela Linha 17 (Ouro), o monotrilho prometido para a Copa de 2014, mas que ainda não acabou. A Linha 7 (Rubi) será a próxima a ser privatizada, após o leilão do TIC Campinas.

A Linha 6 (Laranja), que está em construção, também será privatizada desde o início, com a obra sendo realizada pela Acciona e a operação sob responsabilidade do consórcio Linha Uni.

Outras privatizações previstas incluem as linhas 11 (Turquesa), 11 (Coral), 12 (Safira) e 13 (Jade), que podem ocorrer até o próximo ano.

A Linha 11 (Turquesa), por exemplo, pode acabar sendo concedida junto à construção da Linha 14 (Ônix), que ligará o município de Guarulhos à capital.

A principal razão para essa série de privatizações é a situação financeira das empresas públicas, que têm enfrentado dificuldades nos últimos anos.

O governo estadual considera que as empresas não têm capacidade para realizar as obras e expandir a rede de forma eficiente.

Em 2022, a CPTM registrou um prejuízo de R$ 432 milhões, enquanto o Metrô teve um déficit de R$ 1,16 bilhão.

Isso ocorre devido à dependência das tarifas como principal fonte de receita, um modelo que se mostrou insustentável após a queda no número de passageiros durante a pandemia.

Até hoje, o número de usuários não voltou aos níveis anteriores à crise sanitária.

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O Metrô de São Paulo (Foto: Agência Brasil)

Considerações finais

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou a privatização da gestão da Linha 1-Azul do Metrô e a construção da Linha 20 (Rosa), conectando a capital ao ABC Paulista.

A privatização visa melhorar a eficiência do transporte público, frente a dificuldades financeiras das empresas estatais, como a CPTM e o Metrô, que enfrentam prejuízos.

O governo planeja privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM até 2026, com o modelo de concessão de linhas existentes junto à construção de novos ramais.

Esse processo busca garantir expansão e melhorias, mas levanta questões sobre o impacto para os usuários.

Qual o preço da passagem de metrô em São Paulo?

Conforme as informações do ‘G1’, desde o dia 06 de janeiro deste ano, a tarifa do metrô em São Paulo é R$ 5,20. Se aplicando também as concessões privadas.

Porém, quem tiver carregado o Bilhete Único até o domingo (5) continuará pagando o valor antigo das tarifas por até 180 dias. A informação é da SPTrans, a empresa de transporte do município.

Após este prazo, será descontado o preço com o reajuste.

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Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: [email protected]

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