Fim do cartão de crédito e débito? Veja o que o Banco Central diz em 2025

Banco Central detalha o futuro dos cartões de crédito e débito e esclarece se o país caminha para o fim desse meio de pagamento
O avanço do Pix reacendeu discussões sobre o futuro dos cartões de crédito e débito no Brasil em 2025. Apesar do crescimento acelerado dos pagamentos instantâneos, o Banco Central afastou qualquer possibilidade de extinção desses instrumentos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A autoridade monetária destacou que cada meio cumpre funções distintas no sistema financeiro. Enquanto o Pix ganhou espaço pela rapidez e pelo custo reduzido, os cartões seguem relevantes por oferecerem crédito e parcelamento.

Além disso, o Banco Central reforçou que o Pix Automático não nasceu para substituir cartões. A nova modalidade permite pagamentos recorrentes mediante autorização prévia do usuário. Empresas e consumidores conseguem automatizar cobranças de mensalidades e serviços.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, o sistema não envolve concessão de crédito. Por isso, o Pix Automático não reproduz a lógica do cartão de crédito, que antecipa recursos ao consumidor e cobra o valor posteriormente.
Segundo o próprio Banco Central, essa diferença impede qualquer comparação direta entre os dois meios. Enquanto o cartão oferece limite e possibilidade de parcelamento, o Pix Automático apenas movimenta saldo existente na conta.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Dessa forma, o consumidor precisa ter dinheiro disponível no momento da cobrança. Ainda assim, o BC reconhece que a ferramenta pode reduzir o uso de cartões em pagamentos recorrentes, especialmente em assinaturas e contas fixas.
O Pix roubou o lugar dos cartões?
Ao mesmo tempo, o Pix consolidou uma mudança estrutural no comportamento financeiro dos brasileiros. Desde o lançamento em 2020, o sistema se tornou o meio de pagamento mais usado no país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Transferências instantâneas substituíram TEDs e DOCs em larga escala. Além disso, o Pix avançou sobre compras do dia a dia, inclusive em pequenos estabelecimentos. Mesmo assim, o cartão de débito mantém espaço por garantir liquidação imediata e integração com maquininhas.
Por outro lado, o cartão de crédito segue como peça central do consumo. O instrumento permite compras parceladas, organização financeira e acesso a programas de fidelidade. Bancos e operadoras continuam investindo nesse produto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além disso, o cartão ajuda a construir histórico de crédito, algo essencial para financiamentos futuros. O Pix não cumpre essa função, pois não gera análise de risco nem concessão de limite.
Nesse contexto, o Banco Central também estuda outras evoluções do Pix. Ainda assim, a própria autarquia reconhece que essas soluções não replicam integralmente a experiência do cartão de crédito. O parcelamento via Pix depende de acordos entre bancos e clientes. Portanto, o modelo ainda enfrenta desafios operacionais e de adesão.
Por fim, diante desse cenário, o discurso oficial afasta qualquer previsão de fim dos cartões em 2025. O Pix Automático representa avanço relevante na modernização dos pagamentos. No entanto, cartões de crédito e débito seguem essenciais por atenderem necessidades distintas. O sistema financeiro caminha para integração e coexistência, não para substituição completa.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu