Brasileiros entram em alerta após o Banco Central comunicar meio de pagamento que pode substituir o cartão de crédito como o favorito

Em 2025, a transformação digital dos hábitos financeiros no Brasil atinge um novo patamar, consolidando uma ferramenta que alterou profundamente as transações cotidianas.

O sistema de pagamentos instantâneos se estabeleceu de forma definitiva como a principal escolha da população.

A partir de informações divulgadas pelo Banco Central, o TV Foco traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Ascensão como principal método de pagamento

Apenas quatro anos após sua implementação, o Pix se tornou o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, alcançando uma impressionante marca de 76,4% de adoção popular.

Com esse avanço, a ferramenta ultrapassou o cartão de débito, que registra 69,1% de uso, bem como o dinheiro em espécie, com 68,9%.

Esses dados são parte da pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, um estudo que serve como base para o aprimoramento da gestão do dinheiro em circulação pelo Banco Central. O levantamento, portanto, se torna uma fonte essencial de informações.

Ampla aceitação em diferentes perfis

A pesquisa demonstra que o Pix possui uma vasta aceitação em todas as camadas sociais, gêneros e regiões do país, embora sua utilização seja mais acentuada entre os mais jovens. Nas faixas etárias de 25 a 44 anos, por exemplo, o índice de uso ultrapassa os 91%.

Além disso, o método de pagamento é popular em todos os níveis de renda. Enquanto 67,8% das pessoas que recebem até dois salários mínimos utilizam o sistema, o percentual sobe para 91,7% entre aqueles com renda superior a dez salários mínimos.

Será o declínio do dinheiro em espécie?

Apesar da dominância digital, o dinheiro físico continua bastante presente na rotina dos brasileiros, ocupando a terceira posição entre os meios de pagamento mais usados. O seu uso é mais intenso entre pessoas de menor renda e também entre os mais velhos.

Consequentemente, o Banco Central permanece atento a essa demanda, garantindo a circulação de cédulas e moedas conforme a necessidade da população.

A popularidade do Pix, conforme o comunicado do Banco Central, deriva de uma combinação de fatores positivos percebidos pelos usuários. A pesquisa avaliou diversos aspectos, nos quais a ferramenta se sobressaiu consistentemente. Os principais atributos citados foram:

• Segurança nas transações;
• Facilidade e rapidez de uso;
• Custos mais baixos ou inexistentes;
• Ampla aceitação nos estabelecimentos;
• Comodidade para pagamentos emergenciais.

Considerações finais

Ao analisar a frequência de uso, o Pix se consolida ainda mais na liderança, pois é o meio de pagamento mais acionado por 46,1% dos brasileiros. O dinheiro em espécie aparece em segundo lugar com 22%, seguido pelo cartão de débito com 17,4% e, por fim, o cartão de crédito com 11,5%.

Esses números, divulgados pelo Banco Central, indicam que a tendência de crescimento deve continuar, sobretudo com a implementação de funcionalidades como o Pix Automático.

O Banco Central projeta, assim, um mapa de pagamentos ainda mais digitalizado para os próximos anos.

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