Fim de serviço popular e substituto do RioCard: 2 viradas no metrô do RJ atingem cariocas em 2024

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

31/12/2024 5h00

7 min de leitura

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Metrô Rio passa por viradas que impactam a vida dos cariocas em 2024 (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Metrô-Rio)

Saiba quais foram as principais mudanças e decisões que impactaram a vida dos cariocas que dependem do transporte público, principalmente do metrô

O metrô, mais do que um meio de transporte, é uma extensão do dia a dia do carioca. Conectando bairros distantes, ele encurta caminhos, desafia o trânsito caótico e promove encontros em sua rotina subterrânea.

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Só na capital fluminense, onde as paisagens e a mobilidade urbana nem sempre se alinham, o metrô se torna uma ponte essencial para que trabalhadores, estudantes e turistas possam se deslocar com previsibilidade.

Contudo, algumas mudanças no sistema geraram impacto nessa rotina, incluindo um novo sistema de bilhetagem que pode afetar a modalidade e uma decisão de encerramento em um dos serviços mais usados e populares.

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Metrô, Rio de Janeiro
Metrô Rio passou por algumas mudanças em 2024 que impactaram a vida dos cariocas (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Sendo assim, a equipe especializada em transportes do TV Foco, baseada em informações divulgadas pelo G1 e pelo Globo, traz mais detalhes sobre as mudanças que impactaram o metrô do Rio de Janeiro e os cariocas em 2024.

1- Substituto do Rio Card:

Eduardo Paes, recentemente reeleito para a Prefeitura do Rio de Janeiro, trabalha para finalizar a implementação do novo sistema de bilhetagem do transporte público, o qual irá selar o fim do RioCard.

O substituto em questão é o “Jaé“, que, por decreto de Eduardo Paes, irá se tornar o único aceito nos transportes municipais a partir de fevereiro de 2025.

Tal substituição deverá atingir todos os modais geridos pela prefeitura, como:

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  • Ônibus;
  • BRTs;
  • VLTs;
  • Vans;
  • Kombis.
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Riocard (Foto: Reprodução/Internet)

Porém, quem fizer traslados intermunicipais ou utilizar o transporte público das duas redes, municipal e estadual, deverá ter os dois cartões — tanto o Jaé quanto o RioCard.

Isso porque o metrô e o trem ainda não aceitam a nova bilhetagem carioca.

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Principais mudanças:

Aliás, conforme exposto por Zeca Vianna, CEO do Jaé, é recomendado que as empresas passem a adquirir o Jaé.

Vale dizer que, desde o dia 1º de novembro de 2024, a convocação foi acionada:

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  • O processo é totalmente on-line, rápido e gratuito e pode ser feito pelo site do Jaé.
  • Ao contrário do RioCard, o usuário pode utilizar o Jaé imediatamente, sem aguardar o cartão físico.
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Jaé (Foto: Reprodução / Beth Santos/Prefeitura do Rio)
  • Para isso, basta criar uma conta no aplicativo e gerar um QR Code para fazer o pagamento das passagens.

Além disso, o novo sistema também elimina a necessidade de desvincular o comprador anterior ou validar recargas.

Assim que a empresa disponibiliza o crédito, os funcionários podem utilizá-lo instantaneamente, sem burocracia.

Principais perguntas e respostas sobre o Jaé:

Veja abaixo as principais perguntas e respostas sobre o novo sistema e se mantenha ainda mais informado:

  • Preciso de um cartão físico do Jaé? Não, é possível usar o Jaé no celular via QR Code.
  • Onde comprar o Jaé? O Jaé está à venda em várias estações do BRT e em postos de autoatendimento, além de estar disponível para compra pelo aplicativo.
  • Posso usar o Jaé no celular? Sim, há aplicativos disponíveis para Android e iOS que permitem realizar pagamentos, verificar saldo, fazer recargas e bloquear o cartão.
  • Como colocar créditos no Jaé? Você adquire créditos pelo aplicativo, utilizando opções de pagamento como crédito, débito, Pix e boleto bancário.
  • Existe um prazo de validade para o saldo? Não, o saldo no Jaé não expira.
  • A integração vai acabar? A integração permanece, mas você precisará usar os dois cartões para as integrações entre os sistemas municipais e estaduais.
  • Posso migrar o saldo do RioCard para o Jaé? Não, os dois sistemas são independentes e não permitem transferência de saldo.
  • A gratuidade vai acabar? Não, as gratuidades para idosos, pessoas com deficiência, estudantes da rede pública e outros grupos continuam garantidas.

Como fica a integração com o Jaé?

Veja abaixo como ficará a integração a partir de novembro e fevereiro:

A partir de novembro:

  • Ônibus comum do Município do Rio + BRTR$ 4,30 (do Bilhete Único Carioca) direto no Jaé ou no RioCard.
  • Trem da Supervia + Ônibus comum do Município do Rio + BRTR$ 8,55 (do Bilhete Único Intermunicipal) só no RioCard.
  • Metrô + BRTR$ 8,55 (do Bilhete Único Intermunicipal) só no RioCard.

A partir de fevereiro de 2025:

  • Ônibus comum do Município do Rio + BRT: R$ 4,30 só no Jaé. A partir daí, o RioCard não vai funcionar.
  • Trem da Supervia + Ônibus comum do Município do RioR$ 8,55 (do Bilhete Único Intermunicipal) no RioCard + Jaé (os dois cartões têm que ser apresentados no validador).

Mas como o Jaé impacta o metrô do Rio de Janeiro se ele não é aceito na modalidade?

Embora o Jaé seja destinado apenas aos transportes municipais, trens, metrôs e barcas não farão parte desse sistema, essa decisão impactou a vida dos cariocas que fazem uso do metrô da mesma forma.

Afinal de contas, ao precisar de outros modais, a necessidade de ter o cartão extra se faz presente.

Ou seja, se antes tudo se resolvia com o Rio Card, agora será necessário possuir o Jaé consigo para evitar problemas ao passar de uma modalidade a outra.

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Cartão Jaé (Foto: Reprodução / Globo)

Fim de serviço no Metrô

Por fim, no dia 26 de julho de 2024, a prefeitura decidiu excluir o Metrô na Superfície e substituí-lo por seis linhas de ônibus convencionais.

As novas linhas que assumirão a conexão são:

  • 309 (Alvorada—Central)
  • 538 (Rocinha—Leme)
  • 539 (Rocinha—Leme)
  • 548/Integrada 3 (Metrô de Botafogo—Alvorada)
  • 583 (Cosme Velho—Leblon)
  • 584 (Cosme Velho—Leblon)

A SMTR e o MetrôRio decidiram fazer essa mudança para oferecer mais opções de transporte, especialmente nos horários de maior demanda.

O número de ônibus disponíveis será cinco vezes maior do que o número de veículos que operavam no serviço do MNS.

Como ficou o valor da integração?

Apesar da mudança, o valor da integração permaneceu em R$ 7,50, mas com algumas condições:

  • Cartão aceito: Somente os usuários do RioCard Mais podem utilizar a integração. O cartão Giro não é mais aceito.
  • Intervalo de integração: O passageiro terá até duas horas entre o uso do primeiro modal e o segundo para garantir o benefício.
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Seis linhas de ônibus comuns assumiram a conexão (Foto: Reprodução / Globo)
  • Pagamento diferenciado: Ao embarcar primeiro no ônibus, será cobrada a tarifa de R$ 4,30, e, no metrô, o restante, R$ 3,20. Se o passageiro começar pelo metrô, o valor total será descontado de imediato.

Quais foram os impactos gerados pelo fim do Metrô na Superfície do Rio de Janeiro?

Desde 2002, o Metrô na Superfície foi uma alternativa estratégica para a mobilidade na Zona Sul do Rio. Contudo, críticas surgiram quanto à sua eficiência e à lotação em horários de pico.

A decisão de encerrar o serviço dividiu opiniões: enquanto alguns passageiros reconheceram o potencial de melhora com mais ônibus em circulação, outros temiam pelos transtornos no processo de adaptação às novas linhas.

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No entanto, a concessionária MetrôRio informou que sinalizações e orientadores estariam disponíveis nos pontos de ônibus e nas estações para auxiliar os usuários durante o período de transição.

Mas, para saber mais sobre os sistemas de bilhete único em demais localidades, clique aqui.*

Considerações finais:

O novo sistema de bilhetagem “Jaé” substituirá o RioCard no transporte público municipal do Rio de Janeiro a partir de fevereiro de 2025, impactando a rotina dos cariocas que utilizam diversos modais.

Adicionalmente, o fim do serviço de Metrô na Superfície e sua substituição por linhas de ônibus também gerou mudanças na mobilidade urbana da cidade, com opiniões divergentes sobre a nova configuração.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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