Fim do Wi-Fi é decretado com substituto bilionário em 2025

Novo serviço tecnológico de internet está dando o que falar e ameaça a existência do Wi-Fi; Entenda o que está acontecendo
O Wi-Fi, presença absoluta nas casas, empresas e espaços públicos desde o final dos anos 1990, pode estar prestes a perder o protagonismo com um possível substituto.
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Isso porque, neste ano de 2025, a T-Mobile, uma das maiores operadoras móveis dos Estados Unidos, em parceria com a Starlink — empresa de satélites do grupo de Elon Musk — pretende reformular as bases da conectividade global com uma proposta ambiciosa:
Conectar celulares diretamente à internet por satélite, sem necessidade de:
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- Wi-Fi;
- Torres de sinal;
- Ou qualquer infraestrutura terrestre tradicional.
Com o anúncio, muitos até já decretam, mesmo que precocemente, que o reinado do Wi-Fi está com os dias contados.

Dito isso, a partir de informações divulgadas pelo Diário do Comércio, a equipe especializada em tecnologia do TV Foco traz mais detalhes dessa inovação e se tem de fato planos para sair do papel.
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O projeto:
A iniciativa, batizada de “T-Mobile Starlink”, foi revelada em fevereiro e encontra-se atualmente em fase beta.
Conforme mencionamos, a promessa é simples e radical:
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- Oferecer uma conexão estável e contínua em qualquer ponto do território norte-americano — e, futuramente, do mundo.
- E uma conexão usando apenas o aparelho celular, sem acessórios adicionais, nem sinal de rede móvel convencional.

A conectividade se dá diretamente entre o dispositivo e os satélites de órbita baixa operados pela Starlink, o que representa uma ruptura técnica e conceitual com os modelos anteriores de acesso à internet.
“A T-Mobile Starlink é a primeira e única rede móvel espacial nos EUA que se conecta automaticamente ao seu telefone, permitindo que o usuário se mantenha conectado mesmo onde não há rede celular. É uma grande conquista técnica e um divisor de águas para todos os usuários de telefonia móvel” – Afirmou Mike Sievert, CEO da T-Mobile, durante o anúncio oficial.
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Quando a T-Mobile Starlink será lançada oficialmente?
O lançamento comercial está previsto para julho de 2025, com custo de US$ 20 mensais por linha (cerca de R$ 113,12, conforme a cotação atual).
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Inicialmente, o serviço oferecerá apenas mensagens de texto via satélite, mas o plano inclui:
- Atualizações para permitir envio de áudio e imagens em áreas remotas — chamadas de “zonas mortas” pela indústria — onde o sinal de celular nunca chegou e o Wi-Fi é simplesmente inexistente.
O projeto mira, sobretudo, a universalização da conectividade.
Ao integrar celulares comuns à malha orbital da Starlink, a proposta rompe com a lógica tradicional de redes Wi-Fi localizadas, fixas e dependentes de infraestrutura física.
Se bem-sucedido, o modelo poderá reduzir drasticamente a dependência de pontos de acesso Wi-Fi em:
- Residências;
- Estabelecimentos comerciais;
- Ambientes corporativos.
A democratização plena ainda depende da evolução técnica e da expansão do suporte. Nesta fase inicial, apenas 11 modelos de smartphones serão compatíveis com a tecnologia.
Confira a lista:
- Apple: iPhone 14, iPhone 15, iPhone 16;
- Google: Pixel 9;
- Motorola: Razr (2024), Razr Plus (2024), Moto Edge, Moto G Power 5G (2024);
- Samsung: Galaxy A14 a A54, Galaxy S21 a S25, Galaxy Z Flip 3 a Z Flip 6;
Além da T-Mobile, clientes das operadoras Verizon e AT&T também poderão testar a tecnologia de forma gratuita até julho, o que sugere que o novo modelo pode se tornar rapidamente padrão na indústria — caso a fase de testes confirme sua eficácia.
Diferentemente de projetos anteriores de internet via satélite — que exigiam antenas ou equipamentos externos —, o T-Mobile Starlink quer transformar o próprio smartphone em um receptor universal de internet.
Se essa aposta se provar estável, segura e viável em larga escala, os tradicionais sinais de Wi-Fi podem de fato perder sua função principal, sobretudo em mobilidade e em regiões fora de centros urbanos.

Conclusão:
Em suma, a tecnologia da T-Mobile com a Starlink marca um ponto de virada na história da conectividade móvel.
Pela primeira vez, a cobertura da internet pode se tornar verdadeiramente global e contínua.
O fim do Wi-Fi, embora ainda simbólico, já se desenha no horizonte. Em 2025, conectar-se à rede poderá significar, literalmente, mirar o céu.
Mas, para saber mais sobre operadoras e tecnologia, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.