Fios secos e com frizz: 5 ingredientes que mulheres com cabelo cacheado não devem usar

Descubra os 5 ingredientes que as cacheadas devem evitar e aprenda uma receita poderosa de umectação para cachos definidos e com brilho

Felizmente, a ditadura do cabelo liso, escorrido e chapado ficou no passado. Atualmente, os cachos ocupam o espaço que sempre mereceram e se tornaram símbolo de autenticidade, liberdade e beleza natural.

Além disso, ficou mais que claro que cabelo bonito é cabelo saudável, seja ele crespo, ondulado ou cacheado.

No entanto, junto com a aceitação, vem o desafio. Isso porque cabelos cacheados exigem cuidados intensos.

Ao contrário dos fios lisos, o formato espiralado dificulta que a oleosidade natural do couro cabeludo percorra toda a extensão do fio, o que facilita para o:

• Ressecamento;
• Frizz;
• Pontas frágeis.

E esses problemas só pioram quando entram em cena produtos com ingredientes inadequados para esse tipo de fio.

Sendo assim, para preservar a saúde dos cachos e garantir definição e brilho, é essencial entender quais substâncias evitar.

Com base em informações do portal Seu Guia da Beleza, trazemos abaixo pelo menos cinco dos ingredientes que as cacheadas devem evitar.

1. Sulfatos fortes (como sulfato de sódio):

Esses agentes de limpeza são responsáveis pela espuma do shampoo, mas também removem os óleos naturais que protegem e hidratam os fios. Em cabelos cacheados, isso causa ressecamento, quebra e perda de definição. Prefira shampoos com surfactantes suaves, como o:

• Cocoil isetionato de sódio;
• Betaína de coco.

2. Parabenos:

Usados como conservantes, os parabenos podem causar irritação no couro cabeludo e, a longo prazo, enfraquecer os fios. Além disso, há estudos que associam seu uso contínuo a reações alérgicas e desequilíbrios no microbioma capilar.

Opte por produtos com conservantes naturais, como o:

• Sorbato de potássio;
• Benzoato de sódio.

3. Silicones não solúveis (como dimeticone e ciclometicone):

Apesar de deixarem o cabelo com aparência macia, esses silicones formam uma película que impede a hidratação profunda. O acúmulo nos fios impede que máscaras e óleos penetrem, tornando os cachos pesados e sem vida.

Sendo assim, prefira silicones solúveis em água, como o dimeticone copoliol.

4. Álcool etílico (etanol) e secantes:

Presentes em sprays e finalizadores, esses álcoois evaporam rapidamente e levam a umidade do fio junto. Isso gera rigidez e frizz.

No entanto, nem todo álcool é vilão, os graxos, como cetílico e estearílico, são benéficos pois ajudam na maciez e nutrição.

5. Formaldeído e derivados (como formol e DMDM Hydantoin):

Ainda usados em alguns alisadores e produtos de tratamento capilar, o formaldeído deteriora a estrutura natural do cacho, causa quebra e pode provocar alergias respiratórias e dermatológicas.

Além de ser proibido pela ANVISA em produtos capilares em altas concentrações, deve ser totalmente evitado por quem quer manter os fios saudáveis e naturais.

Como fazer uma umectação perfeita para cabelos cacheados?

Em contrapartida, a umectação é um dos tratamentos mais importantes para quem tem cachos. Afinal de contas, essa prática repõe os lipídios, reduz o frizz e devolve o brilho e a elasticidade natural dos fios.

Você vai precisar de:

• 2 colheres de sopa de óleo de coco 100% vegetal;
• 1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem;
• 1 colher de chá de óleo de rícino.

Como fazer:

1. Misture todos os óleos em um recipiente de vidro.
2. Aplique mecha a mecha nos cabelos secos, evitando a raiz.
3. Massageie bem e deixe agir por pelo menos 2 horas (ou durma com o produto nos fios, se preferir).
4. Lave com shampoo sem sulfato e finalize com condicionador.

Qual é a frequência ideal? Faça ao menos uma vez por semana; já é mais que suficiente para manter os cachos nutridos e definidos.

Para mais dicas de cuidados com os cachos, veja o vídeo abaixo:

Contraindicações:

Embora seja um tratamento natural, a umectação não é indicada para couro cabeludo oleoso ou com dermatite seborreica, pois o excesso de óleo pode agravar o quadro.

Pessoas com alergia a óleos vegetais devem realizar um teste de sensibilidade antes do uso.

Evite também o uso diário da técnica, que pode deixar os fios pesados e com aspecto gorduroso.

A hidratação deve ser alternada com reconstrução e nutrição, dentro de um cronograma capilar equilibrado.

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