“Foco na TV”: sem querer querendo, ele se eternizou

29/11/2014 20h15

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(Foto: Divulgação/SBT)
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Nesta última sexta-feira (28), o Brasil e o mundo foram pegos de surpresa com a morte de Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves. O humor está de luto, perdeu um de seus maiores gênios, um pioneiro, que provou que não precisa de muito para provocar risos.

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Bolaños foi responsável por criar uma fórmula única no humor, que mesmo que um episódio possa ser assistido dezenas de vezes, sabendo de cor e salteado tudo o que vai se passar, o riso surge como se fosse visto pela primeira vez. Enquanto que alguns utilizam muito para poucos resultados, Bolaños utilizou pouco para muito. Talvez esteja aí a explicação para as décadas de sucesso, o antigo que não deixou de ser atual.

Chapolin Colorado

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Um herói atrapalhado. Quem teria a ideia de criar algo assim? Bolaños teve. Chegaram a duvidar da capacidade do personagem. Ninguém queria vestir aquele macacão vermelho com antenas e um coração estampado no peito. Para nossa sorte, o papel acabou sobrando para o mestre, que assumiu o personagem e… Bom, o resto você já sabe.

v1“O heroísmo não consiste em não ter medo, mas sim em superá-lo”.

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Roberto Gómez Bolaños.

O Chapolin foi uma obra prima de Bolaños. Preocupava-se a todo instante, em não influenciar as crianças com as ações do herói. Da ponta do lápis e da mente do criador, saíram bordões como: “Não contavam com minha astúcia” e “Sigam-me os bons”, que garantiu a identificação do personagem com o público.

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Chaves

Se o Chapolin foi uma obra prima de Bolaños, o que dizer de Chaves? Poderia ser resumido como simplesmente genial, mas ainda assim seria vago. Conseguiu misturar as características otimista, pobre e órfão em um único personagem. O que dizer então, do Seu Madruga, Dona Florinda, Professor Girafales, Quico, Chiquinha, Seu Barriga, entre outros? Criou cada um com o intuito de torná-los únicos e marcantes pelas suas características.

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Conseguiu que milhões de pessoas abraçassem de uma só vez, o garoto pobre daquela vila, e toda a sua turma.

Agora, iremos olhar para a telinha, e ao acompanhar cada episódio daquele, saberemos que o mestre, grande responsável pelas risadas na infância de muita gente, já não estará mais entre nós. O gênio se foi, mas as suas genialidades ficaram, ou melhor, se eternizaram. É como diz o trecho da música Boa Noite Vizinhança, composta por ele: “Prometemos, despedirmos-nos, sem dizer, adeus jamais”.

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Contato: foconatv@pop.com.br

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Autor(a):

Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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