Em suma a Ford acredita que o Territory será uma alternativa mais em conta ao motorista que tem dinheiro para comprar um Commander, mas não precisa dos assentos extras; O Jeep é produzido apenas com sete lugares, enquanto o Territory chinês leva cinco ocupantes.

A estratégia se mostra ainda mais agressiva ao compararmos os preços dos SUVs.

O Compass Série S custa R$ 237.190. Já o Commander, parte de R$ 229.990 na versão Longitude, chega a R$ 249.190 no pacote Limited e vai a R$ 276.290 na configuração topo de linha Overland.

Ou seja, o Territory custa menos que o Compass topo de linha, mas fica posicionado acima, pelo menos no espaço interno.

Quais são os diferenciais do novo Territory?

De acordo com o Estadão, a estética do novo Ford Territory abandona o estilo mais tradicional da primeira geração e adota um desenho bem mais moderno.

Na frente, conjunto óptico é Full LED, porém, o destaque é a disposição, com as luzes diurnas com efeito tridimensional e posicionadas acima do conjunto principal. Nas laterais, tem rodas de 19 polegadas.

Atrás, por fim, tem lanternas estreitas em formato horizontal e iluminadas com LEDs, e um grande difusor. O nome “Territory” no centro da tampa do porta-malas, em letras garrafais.

Em relação às medidas, o novo Territory tem 4,63 metros. Ou seja, 4 centímetros a mais que o modelo atual.

No mais, tem 1,93 m de largura, 1,71 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. Assim, ligeira vantagem sobre Jeep Compass e VW Taos, com 2,62 m e 2,68 m, respectivamente. Já o porta-malas tem 448 litros de volume para bagagens.

Por fim  temos o conjunto mecânico. Ao contrário do modelo chinês, com motor 1.5 EcoBoost de 170 cv, o mexicano adota o 1.8 EcoBoost. Este propulsor turbo movido a gasolina tem potência de 190 cv e torque máximo de 32,5 mkgf.

Já o câmbio permanece automatizado com dupla embreagem e 7 marchas, com tração dianteira. Embora a marca não tenha confirmado, o novo Territory não deve demorar a chegar ao Brasil.