Guilherme Fontes, que foi galã da Globo por muitos anos, já desabafou sobre o que acontece com atores que deixam a emissora

Intérprete de Marcos, em “Mulheres de Areia” (1993), e Alexandre, em “A Viagem” (1994), Guilherme Fontes já abriu o jogo sobre o que pensa sobre a Globo. Sem contrato com a emissora, o veterano desabafou sobre a forma que se sentiu tratado desde que deixou de interpretar personagens na platinada.

O ator já lamentou sobre a forma que lidou com a fama após sair da emissora. “Quando você está lá é muito bem tratado. Depois que você sai, te tratam mal”, declarou.

POLÊMICA

Antes disso, Guilherme Fontes lidou com polêmicas e até parou nas capas de revistas por um assunto nada agradável. Após captar dinheiro do governo para produzir um filme, o artista foi proibido de colocar a produção no ar e ainda sofreu com acusações envolvendo a Lei Rouanet.

O filme em questão era “Chatô – O Rei do Brasil”, que captou R$ 12 milhões através da Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual, mas foi teve o projeto cassado em 2000, tendo um prazo de 15 anos para poder ser lançado.

REVIRAVOLTA

Na época, Guilherme Fontes sofreu muito com acusações na imprensa, mas logo ganhou o papel do protagonista Tony, par de Sandy em “Estrela Guia” (2001). O personagem foi essencial para limpar a imagem do ator, que rapidamente voltou a ser queridinho pelo público.

“Tony chegou em um momento delicado. Estava sem grana e difamado, sendo acusado de inúmeros absurdos e com toda imprensa focada em destruir minha reputação e meu filme. A proposta era irrecusável. Foi engraçado e pitoresco me ver sair tão rapidamente das páginas policiais dos jornais e ser transformado em príncipe da princesa”, avaliou o artista.

Guilherme Fontes no “Encontro” (Foto: Reprodução/TV Globo)

Guilherme Fontes como Alexandre, em “A Viagem” (Foto: Reprodução/TV Globo)

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