A diferença é gritante entre as transmissões futebolísticas da Globo e da Band. Galvão Bueno, por mais desagradável ao público que seja, passa emoção, consegue dar drama, prender o telespectador, mesmo que com seus já costumeiros bordões: “Haja coração”, “Para cima deles”, “É teste para cardíaco”, entre outros.

A “pobre” Band, com a voz Téo José, as narrações parecem jogos de clubes, pois não têm emoção. A impressão que fica é de que “tanto faz se o Brasil ou outro time fizer gol, é a mesma coisa”. O narrador passa horas e horas tentando, sem sucesso, emplacar bordões. Além da infelicidade da escolha do narrador, ainda há Neto que “ama puxar saco” de Téo. A audiência marcada durante as narrações de Téo José é 10 pontos, até o pré olímpico de 2011, narrado por Nivaldo Prieto, teve mais emoção do que a Copa narrada por Téo.

No quesito audiência acredito que os números são generosos com a Band, visto que 9 pontos é muito para aquela transmissão. Esses telespectadores são “provenientes” do grupo que odeia a Globo, ama a Record e sintoniza na Band somente para fazer “pirraça”. A prova de que não minto é que nem repercussão a Band tem. Se um enquete for feita na rua, como já fiz, a reivindicação será: “Coloquem o Prieto para narrar. Se fosse ele eu até assistiria, mas como é esse Téo José não vale a pena.” Nas televisões dos Bares das cidades, nas casas e nas lojas “só dá” Globo, a Band é a última opção. A família Saad preferiu se apegar aos míseros 9 pontos do que lembrar do potencial de Prieto, ou de trazer um Éder Luiz.

A Globo pode não ser lá essas coisas, mas no quesito Copa do Mundo em TV aberta a diferença é gritante. Basta consultar o público para concluir que Galvão Bueno e a rede Globo reinam. A band só é opção se não tiver Globo, Fox, SporTV ou ESPN. Se ainda há dúvida, é só comparar os 35 pontos contra os 9 pontos da Band.

Texto escrito pelo leitor Matheus Pereira.

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