Giovanna Ewbank fala sobre sucesso como Youtuber e como introduz referências negras para Titi

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

16/06/2018 11h51

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Giovanna e a pequena Titi (Foto: Reprodução/Instagram)
Giovanna Ewbank e a pequena Titi (Foto: Reprodução/Instagram)

Giovanna Ewbank e a pequena Titi (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz Giovanna Ewbank deu uma entrevista coletiva aos profissionais de imprensa que acompanhavam o Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC) na última semana e falou sobre vários assuntos.

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Ela foi questionada sobre como a moda foi introduzida em sua vida. “É engraçado porque não sei de onde nasceu minha relação com a moda. Veio da barriga da minha mãe. Como ela sempre trabalhou com moda, primeiro como designer têxtil e hoje como stylist, sempre me vi, desde pequena, no meio de tecidos, criações, viagens para buscar referências. Isso foi inserido na minha vida de um jeito muito natural. Sempre tive essas informações em relação à moda sem nem saber que estavam sendo processadas. O que ela mais me ensinou é que não devemos levar a moda tão a sério. Temos que vestir o que dá vontade, o que faz com que a gente se sinta bem, independentemente do que dizem. A moda está a nosso favor para sermos felizes. O importante é conhecer nosso biotipo para que a gente saiba o que fica melhor, o que é legal abusar ou evitar, mas isso também não é uma regra. Se você quiser usar algo que não vá te favorecer e está feliz com isso, ok também. O negócio é brincar com a moda e ser feliz”, disse. Informações da Revista Donna.

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Ela declarou que a Titi segue o mesmo caminho. “Com certeza! A Titi já nasceu introduzida ao dia a dia da moda, de criação, de ensaios… Ela está sempre nas campanhas comigo, vendo o que acontece. Hoje, tem autonomia para escolher as roupas dela. É engraçado que a madrinha dela, que não entende muito de moda, às vezes vai escolher uma roupa, e ela fala: “Dinda, isso não combina!”. Você acredita? (risos) Aí a minha comadre liga e diz: “Eu não estou aguentando a Chissomo falando o que combina e não combina”. As roupas do pai, ela adora escolher. O meu marido sai do quarto, e ela diz: “Não, papai, não põe essa roupa! Vamos sair os dois inteiros de rosa”. Aí ela escolhe a roupa rosa para ela, para ele e leva uma rosa para mim. Já tem essa autonomia, e é a mesma situação que eu vivi”, comentou.

Além disso, ela falou sobre o sucesso como Youtuber. “Sou muito grata às redes sociais! Acho que deram um espaço muito mais democrático. Deram espaço para as pessoas que não conseguiam se inserir em nichos, como a moda e o entretenimento, que eram difíceis de entrar. Fico feliz de ver muitas pessoas se destacando e se descobrindo através das redes sociais. Foi uma forma de poder mostrar quem eu sou. Sempre trabalhei na Rede Globo, onde fazia personagens. Quando apresentei o Vídeo Show fui muito eu, então as pessoas começaram a me descobrir enquanto Giovanna. Mas, de qualquer maneira, não podia falar da maneira que eu falo. Hoje, com um canal, tenho muita autonomia de falar o que quero, da maneira como quero, e isso é muito libertador”, revelou.

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A atriz disse como insere referências negras para a filha. “É um grãozinho, mas que reflete muito essa questão. A Titi tem muitas bonecas negras. Acho que ela deve ter duas ou três bonecas brancas. Mas eu não encontro essas bonecas nas lojas. Elas são enviadas para a minha casa porque a minha filha é conhecida. E as crianças negras que não são conhecidas? Elas vão tentar comprar uma boneca ou um brinquedo com quem se identifiquem, que seja representativo para elas, e não vão encontrar. Isso tem que ser mudado já. Falar sobre isso e mudar essas coisas tem que vir desde pequeno, de casa, na educação. Li no livro do Lázaro Ramos, o Na Pele: ele dá um boneco ou uma boneca negra para todos os amiguinhos dos filhos dele que fazem aniversário. Li isso e adotei para mim. Todas as crianças amiguinhas da Titi que a gente vai presentear eu dou ou um livro em que o personagem principal é negro, ou uma boneca ou um boneco negro. São pequenos gestos com os quais, aos poucos, conseguimos mudar muita coisa na cabeça das pessoas”, explicou.

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Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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