Glória Perez em entrevista ao programa “Ofício em Cena”, da Globo News; autora foi escalada para comandar próxima novela das onze
(Foto: Globo/João Cotta)
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Próxima trama da faixa das 23h, “Liberdade, Liberdade” ainda não teve seus trabalhos de gravação iniciados, mas já está movimentando os bastidores do Projac, complexo de estúdios da Globo no Rio de Janeiros, onde produzem as novelas da emissora.
Na semana passada, a Direção de Dramaturgia Diária da emissora, área que é comandada por Silvio de Abreu, decidiu que o autor Euclydes Marinho fosse afastado da supervisão de texto da novela, porque seu trabalho foi considerado “insatisfatório”. Para ocupar a vaga de Marinho, a Globo escalou Glória Perez, que em breve entregará o bastão para outro autor experiente, já que terá que se dedicar para sua nova novela das nove, prevista para estrear em 2017, substituindo “Sagrada Família” – título provisório -, folhetim assinado por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari.
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Com estreia para meados de 2016, “Liberdade, Liberdade” está sendo escrita por uma autora iniciante, que até então nunca assinou uma novela como titular: Márcia Prates. Como já é de costume nesses casos, um autor experiente é escalado para realizar a supervisão de texto. Foi o mesmo processo, por exemplo, com Daniel Ortiz, que teve o acompanhamento de Silvio de Abreu ao escrever “Alto Astral”, novela das sete exibida até maio deste ano, e responsável por reerguer a faixa das 19h.
Euclydes Marinho no lançamento da série “Eu Que Amo Tanto”; autor foi afastado de “Liberdade, Liberdade”
(Foto: Globo/Estevam Avellar)
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Autor da minissérie “Felizes Para Sempre?”, que fez sucesso no início do ano, Euclydes Marinho acompanhou os primeiros capítulos de “Liberdade, Liberdade”, que contará a história de Joaquina, filha bastarda de Tiradentes, herói da Inconfidência Mineira, em 1789. Porém, o resultado foi avaliado como dramaturgicamente “insatisfatório” pelo departamento de dramaturgia da Globo, que escalou Glória Perez para reestruturar a novela desde a primeira cena.
Marcia Prates deu início a sua carreira na Globo na década de 1990, na minissérie “Riacho Doce”. Passou por novelas importantes, como “Pedra Sobre Pedra” (1992), “A Indomada” (1997), e mais recentemente, foi colaboradora de João Emanuel Carneiro, em “Avenida Brasil” (2011) e de Aguinaldo Silva, em “Império” (2014). Agora, Prates está tendo sua primeira chance como autora titular.
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As informações são do jornalista Daniel Castro.
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