Foto: (divulgação/TV Globo)

A TV Globo prepara novidades para sua programação no segundo semestre, após o término dos Jogos Olímpicos.

Entre outas coisas, o canal  estreará “Justiça” e finalmente “SuperMax”, trabalhos que desde já são apontados como duas das suas mais fortes apostas do canal, como informa Flávio Ricco.

“Justiça”, com estreia em agosto, é uma minissérie escrita por Manuela Dias, que seguirá o esquema de novela das 23h assim como “Liberdade, Liberdade”. Cauã Reymond, Adriana Esteves, Marjorie Estiano e Marina Ruy Barbosa estão no elenco.

A trama terá um formato diferente de tudo que a emissora já fez. Em cada dia da semana, uma história será contada. Todas as segundas, as pessoas acompanharão especialmente uma trama, às terças será a vez de um outro núcleo, e o mesmo para as quintas e sextas.

Mas todas se cruzam e o público será um detetive, que vai desvendando e juntando as peças. “Temos quatro tramas muito fortes. O que mais me atrai é a possibilidade de realizar um trabalho brasileiríssimo, com aspectos dramáticos profundos, que podem me permitir realizar grandes cenas. Tudo o que acontece com os nossos personagens é muito intenso e demasiadamente humano. Isso é fascinante em ‘Justiça’”, descreve José Luiz Villamarim, diretor artístico.

Erom Cordeiro em cena de “SuperMax” (Foto: Renato Rocha Miranda / Globo)

Já “SuperMax” será lançado no dia 20 de setembro, irá ao ar uma vez por semana, durante exatos três meses, com Cléo Pires e Mariana Ximenes nos papéis centrais, contando até com a participação de Pedro Bial.

Com 12 episódios previstos, a série narra a história de um grupo de 12 pessoas que participam de um reality show e ficam confinadas em um presídio de segurança máxima abandonado, e será a mistura de reality com ficção.

Para a atração, a emissora carioca construiu uma tenda de 11 metros de altura, e sob ela, um presídio cenográfico que tem dois andares com 12 celas, uma área comum no térreo, um refeitório e sala de TV.

(Foto: Divulgação)

Chama atenção o local em que o presídio foi construído: em uma área distante, praticamente isolada do ponto central onde ficam as cidades cenográficas dos Estúdios Globo (antigo Projac). A ideia da direção era que o elenco, que conta com nomes como os de Mariana Ximenes e Cleo Pires, ficassem realmente isolados no cenário, longe do glamour do ambiente comum de gravação na Globo. “Esse é um ambiente quase claustrofóbico. Quisemos que ficasse nos fundos do Projac porque a ideia é que não houvesse essa mistura com o glamour daqui. Procuramos criar esse isolamento. Foi muito importante essa convivência”, diz o diretor José Alvarenga Jr., um dos criadores da série.

Com isso, uma cobertura faraônica dos Jogos Olímpicos e com as Eleições a TV Globo pretende fazer de 2016 um dos anos mais importantes de sua história.

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