Tanto em qualidade quanto em audiência, a décima quarta edição do reality show “Big Brother Brasil” – que chega ao fim esta noite (01) – foi a pior já exibida pela emissora dos Marinhos, a Globo.

O reality global começou inovando com a versão ‘turbo’ (só serviu para desorientar os telespectadores e eliminar participantes polêmicos); em ações inéditas, confinou mães e tias dos participantes dentro da casa, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e também confinou uma personagem de novela na casa, Valdirene (Tatá Werneck) de “Amor à Vida”.

Esses foram talvez os pontos que mais distinguem a atual edição das anteriores, além do fato de a final ser pela primeira vez composta apenas por mulheres (Vanessa, Clara e Angela).

No mais, vimos um Bial menos empolgado, uma fraquíssima edição do famoso Mr. Edição (equipe de edição do programa), tendo em vista a criatividade e atratividade das edições passadas, ainda teve apelação sexual (como nunca antes vista), brigas não tão frequentes e intensas e provas mal produzidas.

Vale destacar o fato de esta edição ter sido a que mais contrariou enquetes extraoficiais, as quais nas edições anteriores raramente erravam um resultado, chegando, inclusive, a acertarem frequentemente as porcentagens oficiais.

Com o formato renovado pela Globo com a Endemol (dona do formato) até 2018, será que o reality terá fôlego para permanecer na liderança até lá? Isso no tocante ao quesito audiência, uma vez que o programa segue faturando números exorbitantes.

Talvez uma reviravolta geral – e não somente surpresinhas – seja necessária para que o reality torne-se novamente atrativo aos olhos dos telespectadores brasileiros.

Você que não assistiu esta edição, não perdeu por não espiar…

Texto: Danyllo Junior | @JuniorDanyllo

Contato: danyllojunior@hotmail.com

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