Globo Esporte revela que Pedrinho BH toma decisão milionária de 70 milhões para garantir cinco reforços de peso no Cruzeiro
O Cruzeiro mudou o rumo do mercado e fez isso sem pedir licença a ninguém. O clube, que antes gastava energia e dinheiro atrás de nomes já consagrados, decidiu fechar a porta para os medalhões e mergulhar em outra lógica: investir pesado nos jovens.
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Contudo, foram quase R$ 70 milhões colocados em atletas Sub-23, numa aposta clara de que o futuro precisa começar agora. Não é só sobre gastar menos, mas sobre transformar o elenco em algo que pode render em campo e no balanço financeiro.
Porém, só neste meio de 2025, o clube fechou cinco contratações. Em quatro delas, o perfil se repetiu: jogadores abaixo dos 23 anos, quase todos em contratos definitivos e longos. O equatoriano Keny Arroyo, de apenas 19 anos, foi o maior investimento: algo em torno de R$ 50 milhões por metade dos seus direitos, em operação fechada com o Besiktas.
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Também vieram Ryan Guilherme, lateral de 22 anos, adquirido por R$ 9 milhões por 85% dos direitos, e Kauã Moraes, destaque Sub-20 que chega como aposta imediata. No entanto, sssa postura mostra que a diretoria decidiu não abrir mão de gastar, mas prefere gastar em atletas com mais tempo de estrada pela frente.
Os medalhões ficaram para trás porque carregam custos escondidos. Não é só o salário pesado. Há risco de lesão maior, tempo de recuperação mais longo, pouca margem para revenda. A conta não fecha. Jogador pronto ajuda no curto prazo, mas trava o planejamento de médio prazo. Quando os resultados não vêm, o clube fica engessado, sem ter como girar o elenco.
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Por que o Cruzeiro fez essa mudança?
Segundo o Globo Esporte, Pedro Lourenço, junto com o filho Pedro Júnior, bancou essa mudança. A leitura deles é simples: o elenco já tem jogadores experientes suficientes para dar equilíbrio. Então, por que gastar mais com veteranos caros se é possível apostar em jovens com contratos de cinco anos? “Hoje temos uma base sólida, podemos pensar diferente. É hora de montar um time que cresça junto”, foi a visão passada internamente.
Porém, isso não quer dizer que os medalhões sumiram completamente. Luis Sinisterra, colombiano de 26 anos, chegou recentemente. Ele foi exceção à regra. O Cruzeiro viu nele uma oportunidade de agregar velocidade e intensidade pelos lados.
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Além disso, se o atacante render bem, ainda existe chance de retorno financeiro. É um perfil mais próximo do que o clube aceita agora: jogador pronto, mas ainda com margem de valorização.
Por fim, os ganhos possíveis são claros. Menos impacto no caixa a longo prazo, contratos previsíveis, valorização progressiva e um elenco cheio de gente com fome de mostrar serviço. Para a torcida, também há um atrativo: ver jogadores jovens se afirmando no time cria identificação, desperta curiosidade e faz o torcedor se sentir parte de algo em construção. É um modelo que pode render frutos dentro e fora de campo.
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