
O autor Benedito Ruy Barbosa. (Foto: Divulgação)
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O autor Benedito Ruy Barbosa terminou a novela Velho Chico em 2016, e assim que finalizou a trama das nove iniciou a sinopse de uma nova produção na Globo. O autor, mesmo sendo um dos mais velhos, não quer parar de escrever.
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Benedito então elaborou uma sinopse diferente e contou com a ajuda do neto, Marcos Barbosa, na concepção de O Último Beijo. De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, infelizmente não deu. A direção rejeitou a história apresentada pelo autor.
O autor da Globo. (Foto: Divulgação)
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Agora o novelista ficará encarregado de supervisionar a nova trama escrita por Edmara Barbosa e Bruno Luperi, sua filha e seu neto. Para quem não lembra, Edmara auxiliou no desenvolvimento de Velho Chico, enquanto que Luperi assinou a maioria dos capítulos e Benedito foi supervisor. A trama marcou a estreia do jovem como autor nas novelas da emissora.
AUTOR VETERANO MANDA INDIRETA
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Benedito apareceu na série “Donos da História”, no Viva, com uma entrevista que já é considerada uma das melhores do programa até agora. Em determinado momento, ele afirmou que “tem diretor que estraga a novela”, mas depois desconversa dizendo que nenhum estragou suas novelas.
Questionado se há problemas entre quem escreve e dirige, ele é enfático: “Sempre, porque o diretor é o homem que lida com o elenco, que lida com o seu texto. Se ele tiver uma boa leitura daquilo que você escreve, você está sossegado. Se ele não tiver, você está roubado! Tem diretor que estraga a novela”. Informações do jornalista Flávio Ricco.
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“Isso, estamos falando aqui, sem citar [nomes], porque não há quem citar. Nenhum diretor estragou novela minha, graças a Deus! Mas o Luiz Fernando Carvalho [diretor dispensado pela Globo, após ‘Velho Chico’], ele acrescenta”, completa.
Benedito também conta que se emociona com seus próprios textos.“Costumo dizer que, quando estou escrevendo uma novela, ou roteiro de cinema, seja o que for, me comovo no computador, antes, na máquina de escrever. Se eu me comovo, nunca prendi lágrima nem riso. O riso e o pranto fazem parte da vida da gente”.
“Mas sempre digo que quando choro escrevendo uma cena, por já imaginar a cena sendo feita, imagina os atores falando o meu texto? O ator chora quando recebe o texto e vai decorar. E o público chora em casa quando vê. Então, não sou eu que sou emotivo, não. Nós somos, todos. Dependendo do que acontece na frente da gente”, conclui.