Globo passa por desafio, recorre a materiais reciclados em atração e diretor se justifica

Vinicius (Bruno Cabrerizo), Catarina (Melissa Nóbrega) e Vitória (Tainá Müller) em O Natal Perfeito
(Foto: Globo/Sergio Zalis)

Como já adiantado pelo TV Foco, a Globo exibirá um especial chamado O Natal Perfeito, que terá duas exibições no fim de ano.  A história será uma fábula sobre amizade, consciência ambiental e ética e será exibida no dia 24 de dezembro logo após O Sétimo Guardião. Além disso, O Natal perfeito será reexibido no dia 25, após a Sessão da tarde.

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Alexandre Zachia interpreta Raul, e representa o plástico, o vilão do meio ambiente. Já Catarina (Melissa Nóbrega) será uma menina meiga que vive em um condomínio caro e resolverá fugir de casa porque seus pais não compraram o presente que ela esperava. Ao pular o muro, ela desmaiará e será resgatada por Jonas (Cauã Antunes), menino órfão que mora em um ferro-velho e constrói a sua realidade a partir do lixo, cercado por acessórios e engenhocas feitos de sucata.

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Grande parte do cenário foi reaproveitado, principalmente a partir de material descartado no complexo de estúdios da Globo. Sucata, vasos, louças de banheiro, sobras de cano, parafusos, eletrodomésticos velhos foram transformados em novos objetos cênicos.

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“Quando fazemos um cenário, geralmente são usados materiais leves, para você conseguir abrir uma parede”, exemplifica o diretor. “Os objetos reais são muito pesados. A gente usou um ônibus de verdade. Tivemos que nos adaptar e câmera teve que se encaixar. O máximo que fizemos foi tirar o vidro do ônibus.”, disse o diretor da atração, Vinícius Coimbra.

Cauã Antunes e Melissa Nóbrega serão Jonas e Catarina, em ‘O Natal Perfeito’ — (Foto: Globo/Sérgio Zalis)

“Evitamos usar o plástico no cenário. Usamos materiais mais recicláveis, o que faz parte do conceito do protagonista”, explica Coimbra, em entrevista ao portal Terra.

Dando continuidade ao projeto, assim que foram encerradas as gravações, todos os objetos cenográficos já tinham um caminho definido. “Todos ganharam o melhor destino: foram reciclados. Muitos em usinas de reciclagem e outros internamente na Globo”, diz Batsow.