Após perda de confiança, clientes retiram o dinheiro de banco gigante de um país. Governo interviu e alertou sobre o terror de falência
A falência de um banco, por mais distante que ele esteja de nossas fronteiras, pode ter grandes efeitos na economia de um país, e suas repercussões acabam se estendendo além dos limites nacionais.
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O sistema financeiro global está profundamente interconectado, e cada instituição, seja ela localizada nos EUA, Europa ou Ásia, desempenha um papel fundamental no funcionamento do mercado internacional.
Quando uma dessas instituições enfrenta um colapso, o mundo inteiro entra em alerta, mesmo que no momento não cause nenhum impacto além do território afetado.
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Aliás, dessa vez, vamos falar sobre o terror de falência de um dos maiores bancos de um país. O Governo precisou intervir após o gigante não conseguir cumprir com suas obrigações financeiras.
Banco viveu grande crise
Conforme apurado pelo TV FOCO, o Governo da Suíça precisou intervir ao ver um dos maiores bancos do país entrar em colapso, o objetivo do poder executivo era que a instituição não quebrasse.
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De acordo com o portal ‘G1’, trata-se do Credit Suisse, o banco chegou bem próximo de ter a sua falência decretada. Contudo, a intervenção do Governo Suíço salvou a instituição da quebra.
A medida do Governo obrigou o Credit Suisse a se unir com o seu maior rival, o grupo suíço UBS Group AG. A operação ocorreu em 19 de março de 2023, por U$ 3,23 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões na época).
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A falência era uma opção
O presidente do Conselho do Credit Suisse, Alex Lehmann, comentou que essa foi a solução mais viável para evitar a falência, claro, que com a ajuda do Governo que agilizou a fusão entre os bancos.
“Eu realmente sinto muito. Peço desculpas por não termos mais conseguido conter a perda de confiança. Até o fim, lutamos muito para encontrar uma solução. Mas, no final das contas, havia apenas duas opções: acordo ou falência. A fusão tinha que acontecer”, disse o executivo.
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Com a venda para o rival, o Credit Suisse chegou ao fim oficialmente e se tornou parte do rival. E o Governo decretou que era o melhor para evitar falência.
O Credit Suisse
O Credit Suisse foi um dos bancos mais icônicos da Suíça e teve um papel fundamental na história do sistema financeiro global.
Fundado em 1856, o banco começou como uma instituição voltada para o financiamento do desenvolvimento ferroviário na Suíça, mas rapidamente expandiu sua atuação.
Dessa forma, para se tornar um dos principais nomes da banca de investimentos, gestão de fortunas e serviços financeiros no mundo.
Durante décadas, se destacou pela solidez e presença internacional, mas crises internas, escândalos e perdas financeiras minaram sua reputação.
Em 2023, após uma grave crise de confiança, foi adquirido pelo rival UBS, marcando o fim de uma instituição icônica.
Considerações finais
- Em resumo, a crise do Credit Suisse mostrou como a confiança é essencial no sistema financeiro.
- A perda de credibilidade fez com que clientes retirassem seu dinheiro, levando o banco à beira da falência.
- O governo suíço interveio e agilizou a fusão com o UBS para evitar um colapso maior.
- No fim, o Credit Suisse deixou de existir, evidenciando que, sem confiança, até gigantes podem cair.
Afinal, quais os maiores bancos do Brasil?
Os maiores bancos do Brasil, em termos de ativos totais, são:
- Itaú Unibanco: R$ 2.696,5 bilhões
- Banco do Brasil: R$ 2.172,5 bilhões
- Bradesco: R$ 1.915,5 bilhões
- Caixa Econômica Federal: R$ 1.830,7 bilhões
- Santander Brasil: R$ 1.153,2 bilhões
Esses dados são do ranking “Valor 1000” de 2024, publicado pelo jornal Valor Econômico.
Em relação ao número de clientes, a Caixa lidera com cerca de 154,16 milhões de clientes. Seguida pelo Bradesco com 109,11 milhões, o Nubank com 100,77 milhões e o Itaú Unibanco com 97,71 milhões.
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