Programa do governo Lula abre caminho para crédito de até R$ 30 mil e promete mudar o cenário financeiro das famílias brasileiras
O governo Lula anunciou um programa que promete mudar a vida de milhares de famílias brasileiras. O Ministério das Cidades lançou uma linha de crédito que oferece até R$ 30 mil para quem precisa reformar a casa.
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Porém, o foco está nas famílias com renda de até R$ 9.600 por mês. O dinheiro poderá ser usado para arrumar o telhado, trocar o piso, fazer melhorias elétricas ou dar uma nova cara à casa que já não oferece o conforto de antes.
A Caixa Econômica Federal vai operar o crédito com taxas de juros mais baixas que as de mercado. A ideia é simples, mas poderosa. Permitir que quem sempre viveu em condições precárias possa transformar o lar sem comprometer toda a renda. Com isso, o governo espera que os contratos durem de dois a cinco anos, com parcelas que não passem de um quarto da renda familiar.
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Os recursos vêm do Programa Minha Casa, Minha Vida e se dividem em duas faixas. A primeira, chamada Melhoria 1, atenderá famílias com renda de até R$ 3.200 e terá taxa nominal de 1,17% ao mês. A segunda, Melhoria 2, contempla rendas de R$ 3.200,01 a R$ 9.600 e aplicará 1,95% ao mês. Essa diferença busca equilibrar o acesso ao crédito com a capacidade de pagamento de cada grupo.
O crédito cobrirá desde a compra de materiais até o pagamento da mão de obra. Também será possível financiar o projeto técnico e o acompanhamento da obra. Além disso, a prioridade vai para moradias em áreas urbanas com mais de 300 mil habitantes, o que inclui grandes cidades e regiões metropolitanas.
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Qual é o objetivo do novo programa do Governo Lula?
Segundo o Ministério das Cidades, cada família poderá contratar apenas um crédito por vez. Essa medida evita endividamentos e garante que mais pessoas tenham acesso ao programa. Estados e municípios poderão entrar com contrapartidas, aumentando o alcance local e adaptando o modelo às necessidades de cada região.
O ministro Jader Filho afirmou que o programa é “um passo importante para enfrentar o déficit habitacional e dar dignidade a quem mais precisa”. Ele destacou ainda que as reformas devem priorizar a segurança das estruturas e melhorar a qualidade de vida das famílias.
Contudo, apesar do otimismo, a execução será um desafio. O país carrega um histórico de entraves burocráticos que travam bons projetos. Se a implementação for eficiente e as fiscalizações forem transparentes, o crédito pode representar mais que tijolos e cimento. Por fim, pode ser o início de uma nova relação entre o Estado e o direito à moradia digna.
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