Gravação das cenas de atriz com canguru demoram até seis horas em “Pega Pega”

09/06/2017 9h59

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Bebeth (Valentina Herszage) em "Pega Pega" (Foto: Divulgação/Globo)
Bebeth (Valentina Herszage) em "Pega Pega" (Foto: Divulgação/Globo)

Bebeth (Valentina Herszage) em “Pega Pega”
(Foto: Divulgação/Globo)

A novela “Pega Pega” ganhou uma sequência inusitada recentemente, com a participação de ninguém menos que um canguru, que roubou a cena nos primeiros capítulos. Ele só existe no universo particular de Bebeth (Valentina Herszage), e foi encontrado na mata enquanto ela fugia do pai, Eric (Mateus Solano).

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Na novela, o bichinho ganhou voz e movimentos na imaginação da adolescente. As cenas foram feitas com animação em 3D e demoraram cerca de seis horas para a realização. “Faço a mesma cena cinco vezes. Começo contracenando com a boneca desanimada só para ter uma referência”, explica a atriz.

“Depois repito com a boneca e dois manipuladores. Na terceira vez, a gente tira a boneca. O que vale é a minha interpretação contracenando com o nada. Em seguida, gravo mais uma vez com o nada e com um fundo azul atrás. Na quinta vez, às vezes tem um robô que faz os movimentos que serão vistos no ar através da animação”, explica.

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Valentina tem apenas 19 anos e está fazendo a sua estreia nas novelas no folhetim de Cláudia Souto. As alucinações de Bebeth estão previstas para acabar a partir do capítulo 20, quando a personagem já estará vivendo o seu primeiro amor com Márcio (Jaffar Bambirra), segundo revela a autora.

Bebeth (Valentina Herszage) em “Pega Pega”
(Foto: Cesar Alves/Rede Globo/Divulgação / Globo/Cesar Alves)

“É a primeira vez que uma novela utiliza esse recurso. É um exercício de paciência e concentração. Já ficamos seis horas para gravar uma cena. Mas o resultado é mágico”, conta a atriz. “Como Bebeth não reconhece a canguru como um boneco, aos olhos dela precisávamos imprimir realidade”, afirma o diretor artístico Luiz Henrique Rios.

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“Partimos para um caminho de fazer esse personagem em 3D, ou seja, colocar uma ideia de cartoon. Fomos atrás de um caminho que tem tecnologia. Mas minha intenção do uso da tecnologia é escondê-la. Não estou fazendo uma obra de ficção científica. A tecnologia entra para que, de alguma maneira, nos possibilite contar uma história e criar esse mundo ficcional, a fim de que o público viaje conosco. É um trabalho árduo”, completa o diretor.

As entrevistas são do jornal Extra.

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