Gregorio Duvivier explica o que um presidente teria de fazer para um Brasil melhor

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

10/07/2018 12h34

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
Gregorio Duvivier (Foto: Reprodução)

Gregorio Duvivier (Foto: Reprodução)

O ator Gregorio Duvivier deu uma entrevista para Leda Nagle em vídeo publicado na última semana e disse o que idealmente o próximo presidente do Brasil teria que fazer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Primeira coisa, impostos progressivos. Aqui no Brasil são impostos regressivos. O que isso significa [regressivos]: quanto mais dinheiro você tem, menos impostos você paga. Tem que ser o contrário. O Brasil é o único país além da Estônia que não tem imposto sobre dividendos, é o imposto em cima do lucro da empresa. Todos os países têm. O imposto sobre grandes heranças: até os Estados Unidos que é o exemplo de capitalismo tem imposto de herança muito maiores. É por isso que lá tem muitos milionários que fazem grandes doações. O imposto já é a chave de tudo, para mim é o número 1, o Brasil tem as piores qualidades de impostos”, comentou.

+ Segundo Sol: Nice se impõe contra o marido e é ameaçada de morte

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Depois, regulamentação das drogas, que é diferente de liberação. Um dos problemas de a droga ser proibida é que ela é péssima. É igual a Lei Seca nos Estados Unidos, onde as bebidas eram feitas no quintal das casas e matavam muito mais que qualquer cachaça. Com o álcool regulado não se pode por exemplo fazer uma cachaça com 80% de álcool. Hoje em dia você tem drogas que tem proporções e qualidades que nunca se teria se a droga fosse regulada. Hoje em dia muita gente morre por causa da proibição, além claro pelas mortes pelo tráfico, não existe tráfico sem proibição”, disse.

“Depois, reforma política, o congresso hoje não representa a população, porque precisa de muito dinheiro para se eleger. A cara do Congresso é a cara do dinheiro: homens, brancos, velhos e ricos. Como mudar isso: tem uma teoria da democracia aleatória. Todo processo eleitoral é fadado ao fracasso. Ele defende como na Grécia Antiga um processo aleatório. Sorteavam-se os cidadãos e todos eles tinham que prestar serviço a Nação durante um ano. É como o mesário. Porque eu acredito nisso: porque o cidadão médio é melhor que o político médio. Além de você gastar muito menos dinheiro, ia ter uma representação muito mais justa”, declarou.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.