Gregorio Duvivier explica o que um presidente teria de fazer para um Brasil melhor


Gregorio Duvivier (Foto: Reprodução)
O ator Gregorio Duvivier deu uma entrevista para Leda Nagle em vídeo publicado na última semana e disse o que idealmente o próximo presidente do Brasil teria que fazer.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Primeira coisa, impostos progressivos. Aqui no Brasil são impostos regressivos. O que isso significa [regressivos]: quanto mais dinheiro você tem, menos impostos você paga. Tem que ser o contrário. O Brasil é o único país além da Estônia que não tem imposto sobre dividendos, é o imposto em cima do lucro da empresa. Todos os países têm. O imposto sobre grandes heranças: até os Estados Unidos que é o exemplo de capitalismo tem imposto de herança muito maiores. É por isso que lá tem muitos milionários que fazem grandes doações. O imposto já é a chave de tudo, para mim é o número 1, o Brasil tem as piores qualidades de impostos”, comentou.
+ Segundo Sol: Nice se impõe contra o marido e é ameaçada de morte
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Depois, regulamentação das drogas, que é diferente de liberação. Um dos problemas de a droga ser proibida é que ela é péssima. É igual a Lei Seca nos Estados Unidos, onde as bebidas eram feitas no quintal das casas e matavam muito mais que qualquer cachaça. Com o álcool regulado não se pode por exemplo fazer uma cachaça com 80% de álcool. Hoje em dia você tem drogas que tem proporções e qualidades que nunca se teria se a droga fosse regulada. Hoje em dia muita gente morre por causa da proibição, além claro pelas mortes pelo tráfico, não existe tráfico sem proibição”, disse.
“Depois, reforma política, o congresso hoje não representa a população, porque precisa de muito dinheiro para se eleger. A cara do Congresso é a cara do dinheiro: homens, brancos, velhos e ricos. Como mudar isso: tem uma teoria da democracia aleatória. Todo processo eleitoral é fadado ao fracasso. Ele defende como na Grécia Antiga um processo aleatório. Sorteavam-se os cidadãos e todos eles tinham que prestar serviço a Nação durante um ano. É como o mesário. Porque eu acredito nisso: porque o cidadão médio é melhor que o político médio. Além de você gastar muito menos dinheiro, ia ter uma representação muito mais justa”, declarou.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Vinícius Vieira
Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.