César Tralli confirma nova paralisação de ônibus na Região Metropolitana de São Luís

César Tralli, âncora da Globo, paralisou o Jornal Hoje desta quarta-feira, 07, com uma nova greve de ônibus na Região Metropolitana de São Luís, devido o impasse entre a categoria e os trabalhadores.

É o segundo dia que a cidade lida com a paralisação geral dos ônibus, que afeta quase 1 milhão de moradores.

“Em São Luís, as empresas de ônibus, os motoristas e cobradores não conseguiram chegar em um acordo”, iniciou o âncora.

Em seguida, o apresentador reforçou que a categoria não cumpriu a decisão da Justiça de garantir 50% das frotas nas ruas.

“A greve entra no segundo dia e mais uma vez é a população que sofre, acordou sem transporte público. A categoria não cumpriu a decisão da justiça de garantir 50% das frotas nas ruas”, disse César Tralli.

Por conta da paralisação geral, os moradores de São Luís optaram por transportes por aplicativos e até ônibus clandestino.

A paralisação ocorre por tempo indeterminado após empresários planejarem reduzir os direitos trabalhistas dos motoristas e cobradores.

“Motoristas e cobradores pedem aumento de salário e são contra a redução de benefícios. O sindicato disse que a categoria aguarda uma contraproposta”, afirmou César Tralli.

César Tralli no Jornal Hoje (Foto: Reprodução / Globo)

MAIS SOBRE O ASSUNTO

De acordo com informações do G1, os empresários propuseram a retirada de R$ 200 do valor atual do ticket alimentação, que é de R$ 817 (em média).

Os empresários também reforçaram que não iriam reajustar o salário dos trabalhadores este ano.

De acordo com o STTREMA, a reivindicação da categoria é ter um aumento no valor do ticket alimentação e ter um aumento salarial de 15% a 20% em 2024.

Até o momento da publicação desta nota, não há informações sobre novos acordos entre as partes.

César Tralli no Jornal Hoje (Foto: Reprodução / Globo)

Ônibus parados em São Luís (Foto: Reprodução / Globo)

O que diz a lei sobre greve?

Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, de acordo com o portal do Governo.

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