Henry, em luta pela vida, rasgou roupa da babá para não entrar no quarto com Jairinho

Henry (Imagem: Reprodução)

Babá do menino Henry entrega novos detalhes chocantes envolvendo o padastro Jairinho

O escândalo envolvendo a morte de Henry segue com diversos desdobramentos. Dessa vez, a troca de mensagens entre a babá de Henry, Thayná Ferreira, e o noivo, foram fundamentais para uma reviravolta.

De acordo com o que foi apurado, o pequeno rasgou a roupa da funcionária ao se recusar a entrar no quarto com o padastro, Dr. Jairinho. Depois, o vereador deu R$ 100 para Thayná comprar uma nova blusa.

“Ela chegou a comentar com o noivo que o menino chegou a rasgar a blusa dela, desesperado para não ir para o quarto com o padrasto. Depois, este deu uma importância de R$ 100 para ela”, revelou o delegado titular da 16ª DP (Barra), Henrique Damasceno, durante coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, na manhã desta terça-feira (4).

Além disso, outra mensagem de Thayná indica que, em fevereiro, houve uma tentativa de agressão. Ela contou que flagrou Jairinho tapando a boca de Henry enquanto estavam juntos no quarto. “Parece estar tampando a boca do menino, uma doideira de verdade”, escreveu a babá em uma troca de mensagens.

Henry ao lado da mãe, Monique Medeiros (Foto: Reprodução)

Henrique Damasceno deu mais detalhes. “O padrasto se trancou com o menino no quarto. O menino saiu, não se queixou de dores e só veio a se queixar quando mais tarde, inclusive, não quis brincar com outras crianças na brinquedoteca. Nesse primeiro episódio encontramos conversas entre ela (a babá) e o noivo. Ela dizia que parecia, de dentro do quarto, que o padrasto estava tampando a boca do menino, que dizia ‘eu prometo’. Foram episódios bastantes sérios”, relatou Damasceno.

Babá mudou depoimento após ser pega

Vale lembrar que a babá de Henry mudou o depoimento precisou mudar o depoimento após ser descoberta em troca de mensagens com Monique Medeiros, namorada do vereador Dr. Jairinho e mãe da criança.

O casal segue preso temporariamente pelo crime e foram indiciados por homicídio duplamente qualificado e tortura. Monique responde também por omissão. As penas podem chegar a até 30 anos de reclusão.