Falência: Hotel Urbano dá calote em milhares e acaba de receber multa de 13 milhões da justiça

Empresa se envolveu em enorme confusão

Quem acompanha as notícias mais bombadas no Brasil deve saber que o Hotel Urbano se envolveu em um enorme escândalo. A empresa, que é uma das maiores plataformas online do ramo de turismo, se tornou alvo de um processo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A intenção é justamente investigar o desrespeito aos direitos dos consumidores. O Hotel Urbano estaria cometendo práticas abusivas relacionadas a pacotes de viagens. O procedimento foi instaurado por meio da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor).

Conforme o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, a situação dos consumidores é inaceitável e a decisão visa coibir práticas abusivas no mercado do turismo. A ação prevê multas de até R$ 13 milhões e outras medidas, incluindo a suspensão das atividades da companhia Hotel Urbano.

Hurb é o antigo Hotel Urbano (Foto: Reprodução/ Internet)

Vale lembrar que o processo foi aberto após quase 7 mil reclamações serem registradas contra a empresa, que agora se chama Hurb, somente no primeiro trimestre de 2023. Em todo o ano de 2022, foram 12 mil denúncias. Além disso, o antigo Hotel Urbano não vem conseguindo solucionar os problemas.

A secretaria também reuniu provas a respeito das dificuldades da plataforma em cumprir contratos, incluindo cancelamentos inesperados e atrasos nos repasses a hotéis. A companhia teria recebido notificações sobre as denúncias e convidada a esclarecer a situação, mas não deu a melhor resposta.

Clientes se revoltaram com a situação (Foto: Reprodução/ Internet)

O que diz a Senacon sobre as denúncias contra o Hotel Urbano?

“São milhares de consumidores e consumidoras em todo o Brasil prejudicados pelo desrespeito aos contratos por parte da Hurb. Tal cenário é inaceitável e obriga a Senacon a adotar as medidas que lhe cabem por força de disposição legal. Assim sendo, determinei a abertura de processo administrativo sancionador contra a empresa”, afirma a Senacon.