Idosos estão conseguindo aumentar a aposentadoria do INSS com esses 10 passos e você também pode

Descubra 10 passos práticos para aumentar sua aposentadoria do INSS em 2025; Saiba como revisar contribuições e muito mais

Muitos não sabem, mas alguns beneficiários do INSS, em sua maioria idosos, estão elevando o valor do benefício que recebem pela autarquia aplicando procedimentos técnicos, revisões administrativas ou judiciais.

Afinal de contas, aumentar a aposentadoria não exige mágica e sim organização, checagem de registros e revisão fundamentada.

Sendo assim, com base em informações do portal Abla Advogados, trazemos abaixo 10 passos práticos que orientam como funciona, quem pode solicitar e como solicitar cada ajuste para tentar aumentar o valor do seu benefício.

1. Verifique e atualize o CNIS:

Primeiramente, consulte o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para confirmar todos os vínculos empregatícios e contribuições registradas.

Afinal de contas, os períodos não lançados no CNIS podem reduzir tanto a média salarial quanto o tempo total de contribuição.

• Como solicitar? Se notar erros, você pode pedir atualização no Meu INSS ou presencialmente em uma agência, apresente comprovantes como carteira de trabalho, contracheques ou declarações de empregadores.

2. Reconheça trabalho informal e comprove-o:

Além disso, mesmo que você tenha trabalhado informalmente, é possível juntar recibos, contratos ou declarações que comprovem o vínculo:

• Quem pode: Autônomos, trabalhadores rurais ou quem não teve registro formal;

• Como solicitar: Leve a documentação ao INSS ou, se necessário, reconheça o vínculo via Justiça do Trabalho e averbe no CNIS.

3. Identifique contribuições simultâneas (concomitantes):

Mas, se você contribuiu por mais de um vínculo no mesmo mês, basta confirmar se o INSS somou corretamente essas contribuições. Erros nessa soma podem reduzir significativamente o valor do benefício.

Como solicitar? Apresente de holerites, registros de contribuições e requerimento administrativo no Meu INSS.

4. Descartar contribuições que reduzem a média:

Em alguns casos, salários antigos e muito baixos podem diminuir a média salarial usada no cálculo da aposentadoria.

• Quem pode? Segurados com histórico de baixos salários em períodos iniciais;

• Como solicitar? Faça uma análise detalhada do CNIS e pedido formal de exclusão de períodos que prejudicam o cálculo, preferencialmente com assessoria jurídica.

5. Faça planejamento previdenciário:

Simule cenários, projete o tempo de contribuição e escolha o momento mais vantajoso para pedir o benefício.

Um planejamento profissional pode aumentar significativamente o valor da aposentadoria.

• Como solicitar: Utilize calculadoras oficiais ou plataformas de simulação do INSS e consulte advogado ou especialista em direito previdenciário.

6. Revisão por tempo de atividade especial (insalubridade/periculosidade):

O tempo exercido em condições insalubres ou perigosas pode ser convertido em tempo comum, antecipando a aposentadoria e aumentando o benefício.

• Quem pode? Trabalhadores expostos a agentes nocivos, como saúde, mineração ou construção civil;
• Como solicitar? Apresente PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho) ao INSS.

7. Incluir tempo rural não computado:

Períodos de trabalho rural, muitas vezes sem recolhimento formal, podem ser reconhecidos e somados ao tempo de contribuição. Isso melhora o cálculo final da aposentadoria.

• Quem pode? Trabalhadores rurais, pescadores artesanais, indígenas e contribuintes individuais do meio rural;

• Como solicitar? Reúna provas como notas de produção, declaração de sindicato ou declaração de moradores da comunidade rural e registre no Meu INSS.

8. Revisão para servidores públicos:

Servidores que migraram para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou tiveram correções em vínculos podem solicitar revisão do tempo de contribuição e do cálculo do benefício.

• Quem pode? Ex-servidores municipais, estaduais ou federais com histórico de contribuição ao RGPS;
• Como solicitar? Apresente documentos oficiais de vínculo e cálculos anteriores ao INSS ou solicitar análise judicial se houver divergências.

9. Averbar serviço militar e menor aprendiz:

Períodos de serviço militar obrigatório e de aprendiz podem aumentar o tempo de contribuição e o valor da aposentadoria, se ainda não estiverem computados.

• Quem pode? Aposentados que tenham exercido essas funções e não tenham o registro no CNIS.
• Como solicitar? Apresente certificado militar ou contrato de aprendizagem e solicitar averbação no INSS.

10. Aproveite processos trabalhistas favoráveis:

Decisões judiciais que reconhecem vínculo empregatício, horas extras, adicionais noturnos ou insalubridade podem alterar o CNIS e gerar aumento do benefício.

Como solicitar? Leve a sentença judicial ao INSS e peça a averbação no CNIS. Isso permite que o benefício seja recalculado de forma mais vantajosa.

Por que esses processos não têm ligação com a Revisão da Vida Toda do INSS?

MAS ATENÇÃO! É crucial entender que essa revisão tradicional não se confunde com a chamada Revisão da Vida Toda do INSS.

Essa tese buscava incluir contribuições feitas antes de julho de 1994 no cálculo, mas não foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – Como podem ver por aqui*.

Portanto, ela não tem aplicação prática no momento.

Quais cuidados essenciais deve-se ter ao pedir revisão?

1. Faça uma simulação prévia, já que, em alguns casos, a revisão pode até reduzir o benefício;
2. Proteja seus dados, pois o INSS não solicita informações pessoais por telefone, e-mail ou redes sociais;
3. Guarde protocolos, cálculos e decisões relacionados ao processo;
4. Por fim, desconfie de intermediários sem qualificação, já que aposentados e pensionistas figuram entre os principais alvos de golpes.

Seguindo os canais oficiais e reunindo a documentação correta, o aposentado pode conquistar reajustes reais no benefício, garantir retroativos e obter mais tranquilidade financeira.

No entanto, se quiser saber mais informações sobre os direitos previdenciários, clique aqui*.